“A Teia”: Conheça todas as personagens da novela da TVI

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São José Correia é Isaura em “A Teia”

Isaura Seixas (São José Correia)

Nascida em Vila do Conde, no seio de uma família ligada ao mar (pai pescador e mãe peixeira) Isaura vende ainda peixe no mercado de Matosinhos, cidade para onde se mudaram depois da morte prematura do seu pai num naufrágio no mar. Desde cedo teve de trabalhar ao lado da sua mãe, o que fez dela uma mulher de fibra e com grande resiliência. Mas Isaura nunca recuperou da perda precoce do pai, homem que idolatrava, o que fez dela uma mulher com alguma amargura. No dia em que conheceu António, acreditou que iria por fim ser feliz, mas após o casamento e com o passar dos anos, percebeu que apesar de ele gostar dela e a respeitar como mulher, não era Isaura que ocupava o lugar central no seu coração. Essa mulher era e sempre foi Margarida Rosa Neto. Com o nascimento de Lara, a situação piorou. Lara passou a ser o centro da atenção de António, puxando Isaura para uma posição ainda mais periférica nos afetos de António. Isto fez com que Isaura se tornasse ressentida e ciumenta. A existência de Margarida deixa-a desvairada, enlouquecida e nos momentos mais difíceis, é em Lara que ela descarrega a sua frustração. Gosta da filha, mas vê nela uma rival pelo amor e atenção de António e a cumplicidade entre eles é uma coisa que Isaura não consegue entender nem aceitar. Apesar de tudo, é uma leoa que protege o que quer com unhas e dentes. Mesmo que às vezes, da forma errada. Mulher de trato difícil e ciumenta por natureza, mostra-se rude com quem lhe faz frente, amigo ou inimigo. Não tem grandes convicções políticas e por norma acha sempre que os outros a enganam, por isso precavê-se e escuda-se numa muralha onde só com muita persistência alguém pode entrar. Ambiciosa, não acredita em deixar os créditos por mãos alheias e se quer alguma coisa vai à luta para consegui-la, mesmo que usando métodos mais questionáveis. Convence-se da sua moral e a dos outros é para ela secundária. Arranja sempre justificações para o que faz, até para uma ou outra maldade. Rege-se pela lei da sobrevivência, sobretudo no que diz respeito ao plano emocional. O perfil de Isaura parece intransponível. E ela tudo fará para conseguir ultrapassar a morte de António salvando a sua face. Acha que o marido a traiu com Margarida e não está disposta a calar-se, mesmo que para isso tenha de manchar a imagem do falecido marido. Até o encara como uma retribuição justa pela felicidade que nunca alcançou ao lado dele. Isaura quer acima de tudo que lhe seja reconhecido o sofrimento porque sempre passou e está apostada em construir um novo futuro para além da viuvez. Um futuro mais promissor e com mais desafogo financeiro. Quem sabe até um amor inesperado. A resposta pode estar nos seus adversários, mas para isso, pode ter de enfrentar a sua própria família e até a sua filha Lara.

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Pedro Carmo é António em “A Teia”

António Seixas (Pedro Carmo)

Natural do Porto, nasceu numa família de classe média baixa. Tal como o seu pai, Valdemar Seixas, e o seu irmão, Humberto Seixas, António é mecânico na pequena oficina de arranjo de carros e bate-chapas da qual o seu pai é dono, num prédio do centro do Porto, zona agora apetecível aos investidores imobiliários. Homem simples, trabalhador e honrado, António é casado com Isaura de quem tem uma filha, Lara. Adora a filha e por ela tudo faz, mesmo com a possibilidade de a ver partir. Respeita e honra Isaura, mas o amor da sua vida é e sempre foi apenas um, Margarida Rosa Neto. O seu grande opositor é Augusto Rosa Neto que sabendo do amor que existe entre António e Margarida, odeia-o a ele e a tudo o que possa estar relacionado com ele. Mas o destino quis que os dois nunca ficassem juntos. Ou talvez não…. Passados trinta e cinco anos, Margarida bate de novo à porta de António e a chama reacende-se. Infelizmente, será por pouco tempo, já que na vontade de ajudar Margarida a salvar-se de uma armadilha infernal, ambos morrem à porta do Banco que foram assaltar, vítimas da explosão da bomba que Margarida trazia ao pescoço.

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Patrícia Tavares é Dalila em “A Teia”

Dalila Seixas (Patrícia Tavares)

Dalila nasceu em Espinho e a sua beleza sempre despertou a atenção dos homens que a viam passar pelas esplanadas junto à praia. Os pais, que viviam com dificuldades, sempre a incentivaram a tentar caçar um marido rico da Foz do Porto. Mas Dalila nunca fez caso disso e sempre se resguardou. Até ao dia em que Humberto a galanteou com um dos seus muitos piropos. O lado mais genuíno e brincalhão deste, acabou por conquistar Dalila. No fundo, Humberto preenchia algum cinzentismo da vida dela. Com ele sentia-se sempre mais alegre. E nem a falta de recursos financeiros de Humberto a demoveram de casar com ele. Foram muito felizes nos primeiros anos de casamento e rapidamente Dalila se integrou no rebuliço da família Seixas, sempre acolhida pelo sogro, Valdemar. Com o marido teve dois filhos, Liliana e Rúben, com quem mostra toda a afetividade que transborda dos seus olhos. Hoje em dia é balconista nos Armazéns Rosa Neto e costura para fora nos tempos livres, que são cada vez mais escassos. Católica por inerência, tem algumas crenças religiosas e procura em Deus o conforto nas alturas mais difíceis. Reservada, muito por culpa do que lhe aconteceu no passado, mas que esconde até do marido e dos filhos, acaba por recorrer ao confessionário para apaziguar as suas angústias. Mas o lado mais sofredor de Dalila consegue desaparecer quando está em família. Basta para isso um sorriso dos filhos ou do marido. A mãe sempre disse que ela nasceu para sofrer, mas ela quer acreditar que consegue fugir à sua sina. O grande objectivo de Dalila na vida é impedir que os filhos passem pelo sofrimento que ela passou e tanto tenta encobrir. Mas os segredos que Dalila guarda, sobretudo do seu marido, acabarão por lhe bater à porta. Defenderá Liliana com unhas e dentes de um assédio nos Armazéns Rosa Neto. E será aí que os fantasmas do passado voltarão para a assombrar e testar até onde Dalila é capaz de ir para proteger o seu casamento e os seus filhos.

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Inês Ramos é Liliana em “A Teia”

LILIANA SEIXAS (Inês Ramos)

Estudante com uma bolsa num colégio privado, Liliana nunca se esquece das origens mais humildes da família. A mãe, Dalila, e o avô, Valdemar, fazem questão de lhe lembrar isso mesmo, o que a deixa sempre à defesa, pois gostava de possuir mais recursos para ter uma vida desafogada e divertida como os outros estudantes do colégio, nomeadamente a sua melhor amiga Matilde. Com esta toca flauta numa orquestra, mas fá-lo mais para fazer companhia à amiga. Com a mãe tem uma relação pacífica, mas é a menina dos olhos do pai, Humberto. E dele consegue tudo o que quer. Com o irmão mais novo tem uma relação boa, apesar das brigas ocasionais. Liliana é sonhadora e gostava de ter uma vida mais fácil do que a dos seus pais. Não tem medo da atenção dos rapazes nem dos homens mais velhos e acha que consegue manipular bem essas situações. A ambição que mostra não tem maldade, mas está disposta a provocar com os seus atributos o sexo masculino se isso lhe trouxer alguma vantagem. Ainda assim, faltam-lhe as defesas de quem ainda não viveu o suficiente para saber onde está o verdadeiro perigo. Impetuosa e simpática, coloca-se às vezes em posições das quais não sabe sair. Liliana inscreve-se numa passagem de modelos que acontece nos Armazéns Rosa Neto, à revelia da mãe que se opõe determinantemente. Vê ali a oportunidade de se afirmar e de conquistar a atenção do Diretor Financeiro, Jaime Rosa Neto. Mas o lado mais predador deste vai surpreendê-la e a simpatia de Liliana poderá ser a sua perdição.

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