Em entrevista à imprensa brasileira, Elizabeth Savalla rebateu as críticas das ex-chacretes e enfatizou que a novela é obra de ficção.
As chacretes foram assistentes do extinto programa do Chacrinha. Algumas ganharam fama e tiveram carreiras autónomas como cantoras ou atrizes.
«Soube que várias ex-chacretes estão chateadas porque a Márcia já se prostituiu. Gente, se o vilão gay (Mateus Solano) é mau-caráter, não quer dizer que todo gay é assim. A mesma coisa acontece com as chacretes. Novela é ficção. Se a Márcia foi prostituta, não quer dizer que toda chacrete se prostituiu. A minha versão é uma grande homenagem às pessoas que passaram pela vida com dificuldade, sem apoio de ninguém. A Márcia vende cachorro-quente, foge do rapa e faz de tudo para se virar e criar a filha (Tatá Werneck)», explicou a atriz.
A atriz confessou ainda que teve medo de interpretar uma ex-chacrete devido à tendência de estereotipo que poderia haver na construção.
«”Falei para os autores: “não quero fazer uma caricatura e cair em estereótipos, quero dar dignidade a essa mulher”», lembra.
«A Márcia é uma personagem muito complexa de ser feita», garante a atriz, que procurou Rita Cadillac (uma ex-chacrete) para entender melhor sobre a vida das chacretes e os motivos que fizeram muitas delas irem da fama ao anonimato.