Ana Sofia Martins fala de Vera, a vilã de “Ouro Verde”

Ouro Verde
Ouro Verde

Ana Sofia Martins ainda está no ar como Mara de “A Única Mulher”, mas já grava a todo o vapor a sucessora, “Ouro Verde”.

Na nova novela da TVI a atriz vai dar vida a uma personagem diferente. Na trama de Maria João Costa a artista é Vera Andrade, uma chef de cozinha de reputação internacional.

A jovem é ainda ex-noiva de Jorge (Diogo Morgado), protagonista da história, de quem se separou com grande desgosto há cerca de sete anos, mas nunca o esqueceu.

Com um visual diferente do de Mara, a atriz quis libertar-se do estigma de “A Única Mulher”: «Este é o visual da Vera. Até gosto da franja e do cabelo liso. Não foi fácil, experimentámos um bocadinho de tudo e chegámos à conclusão que a Vera tinha de ser muito diferente da Mara. Fui à TVI e sete pessoas que me conhecem bem passaram por mim e não me conheceram. E bom sinal».

As gravações de “Ouro Verde” já arrancaram, e a personagem de Ana Sofia já entrou em cena. «Já comecei a gravar, mas ainda estou à procura da Vera. Comecei pelo cabelo, pela voz, para depois começar a trabalhar o resto. E muito diferente da Mara. Ela é uma chef de cozinha, superdecidida, não diria que ela é má, mas sim uma mulher que vai ajustar contas com a vida em geral», revela.

Enquanto a protagonista de “A Única Mulher” tinha parecenças com a atriz, a Vera de “Ouro Verde”, não: «A Mara era mais próxima de mim, esta não, é completamente distante de mim, e por isso é que foi ótimo ir fazer o curso para perceber que nem tudo vem de mim. Na primeira personagem, tudo o que vinha da Mara vinha das minhas gavetas emocionais, aqui nada vem porque sou muito bem resolvida, felizmente, mas vem das gavetas emocionais de outras pessoas e elas sabem. A minha personagem finge que está bem resolvida com a vida, mas quando lhe tocam no calcanhar de Aquiles desmorona tudo», confessou.

Com uma personagem do mal, Ana Sofia Martins ainda está a apalpar terreno: «Está a dar-me pica por isso, ainda ando um bocadinho à procura da personagem, mas quando a encontrar vão ter medo dela».

Dedicada à representação, a também modelo confessa ainda que a moda está agora em segundo plano: «São escolhas. Quando estive em Nova Iorque, a minha agência arranjou-me um trabalho magnífico, pago a peso de ouro, e tive de dizer que não porque o curso de representação começava às nove da manhã», revelou.