«Nenhum apresentador gosta de fazer chamadas de valor acrescentado», Rita Ferro Rodrigues

Rita Ferro Rodrigues
Rita Ferro Rodrigues

Rita Ferro Rodrigues falou acerca de uma das maiores críticas apontadas aos chamados formatos de ‘daytime’: As chamadas de valor acrescentado.

A apresentadora do “Juntos à Tarde” confessa que o atual projeto tem «coisas que também odeio, nos programas há coisas que todos nós apresentadores temos que fazer e nenhum gosta», adianta ao jornal Sol.

O rosto da SIC acrescenta, no entanto, que as chamadas de valor acrescentado que publicita ao longo do programa «é um trabalho que se pode fazer com maior ou menor verdade ou com com maior ou menor dignidade, e tento fazer com a maior possível, mesmo quando sou contra determinado conteúdo que apresento, que já aconteceu».

Rita Ferro Rodrigues garante ainda que não conhece «nenhum apresentador que goste de fazer chamadas de valor acrescentado. Parece um elefante na sala e as pessoas usam isso para me atacar às vezes, mas é algo que faz parte do modelo de negócio nas empresas privadas e até estatais, porque a RTP também as faz. Optei por fazer com toda a verdade e com toda a dignidade, ou seja, não há um único apelo em que eu não diga quanto é que a chamada custa, quem é que pode ligar e chamar a atenção para o regulamento».

Recorde-se que este não é o primeiro projeto que Rita Ferro Rodrigues faz com as chamadas 760. “Contacto” (com o ‘Dominó’) e “Portugal em Festa” (com ‘Casa Portuguesa’) foram alguns dos programas que apresentou antes de chegar ao “Juntos à Tarde”.

Todas as estações generalistas portuguesas têm, no entanto, este tipo de conteúdos no daytime. “Aqui Portugal” ou “A Praça” são alguns exemplos na RTP1. Já na TVI destacam-se programas como “Você na TV”, “A Tarde é Sua” ou “Somos Portugal”.

Apesar de apresentar estes segmentos no “Juntos à Tarde”, Rita Ferro Rodrigues gosta do formato atual que divide com João Baião. «É uma mistura de informação e entretenimento que é o que gosto mais de fazer e é o que considero que estou a fazer agora», termina em entrevista ao Sol.