Conheça as personagens de “Prisioneira” [com fotos]

Diogo Lacerda (Paulo Pires)

Ao contrário da irmã, Diogo nunca foi saudosista. Aliás, sempre achou um bocado parvo esse lado de Letícia: como é que se pode ter saudades daquilo que não se viveu sobretudo se os pais conseguiram refazer fortuna, deixando-lhes em herança mais dinheiro do que aquele que eles poderiam gastar numa vida.

Mas gostava profundamente da irmã e ficou contente quando ela passou a estar mais tempo em Lisboa, cidade que tinha escolhido para viver quando ingressou na Escola da Polícia Judiciária.

Diogo trabalha na Unidade Nacional Contra Terrorismo (UNCT) mas, para garantir maior confidencialidade daquilo que faz, costuma dizer que é um mero Relações Públicas da PJ.

O cargo que exerce, e que lhe agrada particularmente, tem apenas um pequeno grande inconveniente: está muitas vezes dependente da sua ex-mulher, Margarida Lacerda, procuradora no Ministério Público.

No ano em curso, Diogo conhecerá uma assistente de bordo, Monique, por quem se apaixonará. O relacionamento com ela balançará naturalmente com a indesejada proximidade com a ex-mulher e tudo se há-de complicar ainda mais quando Diogo for surpreendido pelo aparecimento de uma adolescente de 16 anos, Carolina Atalaia, que alega ser sua filha.

Sensível e muito ligado à família, Diogo põe sempre o seu dever como cidadão e profissional em primeiro lugar e isso, é certo, trar-lhe-á grandes e inesperados dissabores.

Afinal, apesar de treinado para investigar e não se deixar enganar, Diogo será traído por algumas das pessoas que lhe são mais próximas.

Margarida Lacerda (Paula Lobo Antunes)

Filha de militar, Margarida estudou no Instituto de Odivelas, que adorou, licenciou-se depois em Direito e fez a seguir o curso do CEJ.

Hoje, é uma das mais bem-sucedidas procuradoras do Ministério Público e tem um perverso prazer em comandar as investigações em que o seu ex-marido Diogo está envolvido, provavelmente por nunca ter deixado de gostar dele.

O casamento entre ambos durou muito pouco: a ligação afetiva de dois workaholics esteve sempre destinada ao fracasso. Diogo parece ter seguido em frente, mas Margarida nem por isso.

Carolina Atalaia (Margarida Corceiro)

No pico dos problemas sentimentais e profissionais de Diogo, um dia batem-lhe à porta e apresenta-se-lhe uma adolescente de 16 anos que afirma ser sua filha.

Vem de malas aviadas, a mãe foi viver para o estrangeiro e ela não quis ir. Por isso decidiu procurar o pai e ficar com ele. Se durante 16 anos não tinha sabido da sua existência, teria agora que a compensar.

A estupefação de Diogo não foi obstáculo para Carolina que, mesmo sem autorização, se foi instalando. Diogo não fazia a mínima ideia que tinha uma filha e, depois de confirmar a paternidade, também não sabe o que fazer com ela.

Mas Carolina sabia bem ao que vinha: queria uma família. Para isso, estava decidida a jogar tudo por tudo, chantageando emocionalmente Diogo se fosse preciso.

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