Em 1883 Paul Nipkow transformou uma imagem em numerosos impulsos elétricos, mas não imaginava, por certo, que a sua invenção ia mudar o mundo. A pré-história da televisão tinha sido iniciada pelo jovem alemão, já lá vão quase 130 anos.
Em 1920 o inglês John L. Baird consegue as primeiras transmissões de imagens à distância. Cerca de 4 anos depois, conseguiu melhorar estas experiências. Mas antes, em 1923, um russo-americano chamado Vlademir K. Zworykin havia inventado o iconoscópio.
As primeiras emissões televisivas regulares iniciaram-se na Alemanha em 1935. Os americanos começaram as transmissões a cores em 1954. O fabrico de televisores em massa começou só depois da Segunda Guerra Mundial. Em 1950 havia, supõe-se, cerca de dez milhões de aparelhos a preto e branco. Cinco milhões de norte-americanos tinham, em 1950, acesso à TV.
Em Portugal, a RTP começou a emitir regularmente a partir de 7 de Março de 1957. As emissões experimentais tinham começado em Setembro de 1956 em Lisboa. A cor foi introduzida a partir de 1980, no Festival RTP da Canção ganho por José Cid. Antes disso, tinham sido feitas umas experiências no Campo Pequeno com a transmissão da etapa portuguesa dos “Jogos Sem Fronteiras”. Por motivos óbvios – cada país tinha uma cor – só as televisões que emitissem a cores podiam transmitir o evento. Assim mandava a então UER.
Graças à televisão foi possível seguir em direto os primeiros passos de Neil Armstrong na Lua, e testemunhar os grandes dramas e conquistas da humanidade. Poucos se esquecerão, num passado próximo, do dia 11 de setembro de 2001.
Hoje é o Dia Mundial da Televisão. Todos os anos é celebrado, desde 1996, nesta data, que foi proclamada pela própria Organização das Nações Unidas.
Dados do relatório do Banco Mundial obtidos em 2002, revela que Portugal tem 631 aparelhos de televisão por cada 1000 habitantes. O nosso país está entre as nações do mundo que mais consome televisão. As diferenças entre Portugal e outros países chegam a ser de várias horas por dia.
A todos os nossos leitores, o nosso obrigado.