[Edição 133] “Avaliação Contínua”, rubrica do Zapping

[Edição 133] “Avaliação Contínua”, rubrica do Zapping

Bem-vindos a mais uma Avaliação Contínua, a rubrica do Zapping que avalia os principais temas da atualidade televisiva portuguesa.

Estes são os temas desta semana:

Minutos Mágicos
“Minutos Mágicos”

“Minutos Mágicos #Desafios” é nova aposta da SIC no horário nobre de domingo

Pedro Pinto: Classificação: 16

Para quem gosta de uma das artes que mais desafia a nossa imaginação, a aposta em novos programas de magia é sempre muito bem-vinda.

Apesar de Mário Daniel não apresentar o brilhantismo de Luís de Matos, a escolha da televisão de Carnaxide enriquecerá inegavelmente o horário nobre do mais importante dia da semana televisiva. Resta saber como serão as audiências.

Daniel: Classificação: 13

É um formato divertido, que ensina magia e que devido a esse fator penso chamar público jovem (crianças) e consequentemente os seus pais. Este formato também tem vindo a subir as suas audiências de edição em edição daí a minha avaliação de 13.

Bruno Silva: Classificação: 9

O “Minutos Mágicos” está longe de ser um grande formato de entretenimento, mas também não podemos dizer que seja uma má aposta.

É uma aposta razoável, tendo em conta que é para fazer parelha com o “Não Há Crise” e ao menos dão uma pausa às novelas portuguesas.

Todavia, não deixa de ser triste ver a SIC apostar numa coisa tão low-cost para o domingo à noite, que devia ser uma prioridade para qualquer estação de televisão. Parece que ultimamente a SIC tem canalizado o seu investimento para as novelas e que o dinheiro para os outros horários é escasso.

Eu confesso que gosto do formato, mas quem diria que seria a principal aposta do canal a um domingo à noite há 7 anos quando surgiu o “Peso Pesado” em pleno mês de maio? Tudo bem que estamos a entrar na época mais baixa do ano, em termos de consumo televisivo, mas talvez compensasse um pouco mais de investimento.

Em 2011, tivemos o “Peso Pesado”… O que é o “Minutos Mágicos” comparado com o “Peso Pesado”? Uma migalha… Resta-me dizer que sempre é melhor que ter novelas 7 dias por semana.

Em suma, apesar de não ser um mau formato, a SIC necessitava de algo mais forte, pujante, com mais investimento e que pudesse trazer um pouco de frescura à grelha da SIC.

Love on Top
“Love on Top 7” é aposta da TVI

7.ª Edição de “Love On Top” confirmada na TVI

Pedro Pinto: Classificação: 4

Muito embora a televisão de Queluz de Baixo tenha obrigatoriamente de alimentar o TVI Reality, desejavelmente com conteúdos inéditos, a paciência tem (mesmo) limites.

É simplesmente lamentável que a TVI insista em apostar num formato deplorável, que pouco ou nada tem para oferecer aos telespectadores.

Considerando que as temporadas mais recentes alcançaram resultados extremamente modestos ao final da noite na TVI, é de esperar que as audiências continuem em queda.

Daniel: Classificação: 9

A este programa dou um 9, é um programa que penso ser saturante e desinteressante para grande parte das pessoas, e é mais um reality show daí muita gente se fartar, porque a TVI não dá descanso a este tipo de formatos, além de que “Love on Top” é um formato onde o objetivo principal é, á partida, ‘encontrar o amor’ e este não é concretizado, pois o que existe na maioria dos casos é sexo e isso é diferente de amor.

Bruno Silva: Classificação: 4

Palavras para quê? O “Love On Top” é talvez um dos piores programas da televisão portuguesa. Nem sei como é que chegou às 6 temporadas, agora vem mais uma. Não aprovo. Não traz nada de novo à televisão portuguesa e é uma péssima aposta para a TVI, além de estar associado a uma imagem fortemente negativa.

Formatos destes só fazem descer a reputação da TVI junto do público. É um programa oco, cuja premissa é colocar concorrentes numa casa para terem relações sexuais uns com os outros. Não auguro nada de bom para este formato, nem mesmo em termos de audiências. É uma péssima jogada por parte da TVI. Não é um trunfo válido para conquistar audiências, acredito que só as baixe.

Só não dou uma classificação de 0, porque apesar de tudo, deve dar num horário mais tardio, já não é assim tão mau, mas não deixa de o ser. Mas como se costuma dizer: do mal o menos…

É preciso sangue novo, novas ideias, novos programas e sobretudo qualidade na televisão portuguesa, coisa que por vezes falha.