Hugo Tavares deixa “Amor Maior” de forma violenta

Amor Maior
Nuno (Hugo Tavares) morre de forma violenta em “Amor Maior”

Hugo Tavares já gravou a sua última cena de “Amor Maior”. O ator será vitima da sua própria violência contra o pai Joel.

A revista Ana teve acesso a toda a cena e que agora o Zapping lhe conta:

Nuno está sentado no sofá, a beber uma cerveja. Tem a carta do tribunal na mão e fixa a televisão, sem estar a ver. Joel entra, da rua, com o saco do pão. O filho levanta-se e dirige-se ao pai, atira o saco para o chão e mostra-lhe a carta, perguntando e o que é aquilo. O pai diz-lhe que não sabe, mas este insiste: «Tens a certeza? É uma carta do tribunal! Uma intimação em meu nome, por tua causa! Tu foste à polícia fazer queixinhas! Foste?»

Joel está cheio de medo, encolhido, à beira das lágrimas e garante que não disse nada. «Juro que não fui eu que fiz a queixa, as pessoas viram-me negro e a coxear quando me deste aquela tareia.»

Nuno pega no braço de Joel, violento, e começa a torcer. «Foi o Manel. O neto da Amália», admite o pai. Nuno fica furioso e pergunta: «Estás contente? Vou ser preso por tua causa! Achas que já não passei o suficiente?», e dá-lhe uma bofetada. «Chega, Nuno! Chega! Não fiz mais por ti porque não pude! E tu mentiste-me e roubaste-me! Fui humilhado à frente de toda a gente! Como é que és capaz de me fazer isto? Monstro!», grita o viúvo.

Nuno agarra o pai pelos colarinhos e diz: «Trato-te melhor do que mereces! Que pai é que apresenta queixa contra o filho? Nenhum! Estás a ouvir! Mas tu vais pagar tudo o que me tens feito! Sempre a fazer-me sentir mal por causa da porcaria da fábrica! Seu lambe-botas! Foi por tua causa que fui despedido!», diz.

Joel cala-se e Nuno continua a destruir tudo, dá um pontapé numa mesa de vidro, que se parte e fica com um vidro pontiagudo. Fora de si, Joel aproxima-se e agarra-lhe as mãos, pedindo para parar.

Os dois lutam e o pai afiança que: «Se eu fosse mais novo, dava-te uma surra! Foi o que te fez falta em pequeno!»

Mais furioso, Nuno ameaça: «Eu mato-te!», e parte para cima do pai, enquanto continua a afirmar: «Eu vou dar cabo de ti.» O pai pede-lhe que pare, mas sem sucesso.

Joel debate-se contra o filho, que o segura e puxa com força. Senta-se em cima dele, imobilizando-o e dá-lhe um soco. «Eu posso ir preso, mas tu não ficas a rir. Velho inútil! Monte de esterco!», grita. Nuno bate-lhe com violência.
No chão, desesperado, Joel tenta lutar com todas as suas forças, mas não se consegue libertar, tem sangue no nariz e no lábio. O ex-pintor fica incapacitado por momentos e o filho volta a bater-lhe. O sangue escorre-lhe pela boca.

Num impulso, Joel empurra o filho e este desequilibra-se e cai desamparado, em cima da mesa de vidro, espetando o pedaço pontiagudo no pescoço.

Joel vê o sangue a escorrer, em pânico ao perceber que o filho está morto. Joel tem o lábio aberto e vários hematomas no corpo e na cara, tem um olho inchado e já estancou o sangue do nariz. Está em pânico e tenta abanar o filho. «Não! Não! Nuno! Acorda, filho! Abre os olhos! Abre os olhos», pede desesperado. Joel olha para as mãos, cheias de sangue, e fica ainda mais assustado.

Aflito, pede ajuda a Amália, que fica em choque ao deparar-se com o cenário.