Maria do Céu Guerra critica escolha de Paulo Futre para dobrar “Hotel Transylvânia”

Hotel Transilvânia Paulo Futre
Maria do Céu Guerra usou o Facebook para criticar a escolha de Paulo Futre

Maria do Céu Guerra, atriz e diretora de teatro, mostrou-se indignada pela escolha de Paulo Futre para fazer uma dobragem do filme de animação “Hotel Transylvânia”, que está em exibição nas salas de cinemas portuguesas.

A diretora do Teatro A Barraca compartilha a opinião de que estas opções tiram trabalho aos atores, que tantas dificuldades vêm a enfrentar a esse nível.

Maria do Céu Guerra, classifica de «insultuosa» a escolha do ex-jogador de futebol para trabalhar numa área que pertence a atores profissionais. «Num País onde os atores profissionais precisam de contratos e de trabalho, qualquer pessoa que se notabilize em qualquer área pode substitui-los num trabalho que eles sabem fazer, que estudaram e se treinaram para isso, que é a sua área profissional», desabafou a atriz na sua página de Facebook.

Cláudia Cadima, responsável por ter recrutado Paulo Futre para a dobragem de “Hotel Transilvânia”, afirma compreender a opinião da colega, mas garante ao Diário de Notícias, que «se Futre não fizesse bem o trabalho seria a primeira a dizer que ele não servia». A também atriz adianta ainda que esta escolha «não foi um crime».

Maria do Céu Guerra já tinha criticado há anos a escolha de Lili Caneças que fez uma peça de teatro de Tenesse Williams. «Não sei quantas atrizes nesses meses estavam a fazer papelinhos na televisão para sobreviverem», disse na altura.

Júlia Pinheiro, Joana Solnado, Fernando Luís e Rui Unas dão voz a outras personahens de “Hotel Transylvânia”.