A minisérie britânica “Black Mirror”, vencedora de um Emmy, estreia no MOV dia 28 de novembro, propondo um olhar incisivo sobre a forma como as novas tecnologias influenciam a vida moderna.
A primeira temporada de “Black Mirror”, é exibida numa maratona de três episódios para acompanhar a partir das 22h30, revelando histórias independentes que criticam a influência dos reality shows, e consequente exposição da vida privada, o “endeusamento” da Google, Apple ou Facebook e a futilidade inerente aos pertences virtuais.
Criada por Charlie Brooker, Konnie Huq e Jesse Armstrong, a série aposta mais na qualidade que na quantidade de histórias. Cada episódio de 60 minutos tem um elenco diferente, passa-se num cenário próprio e até remete para uma realidade única, mas todos mostram como a manifestação tecnológica influencia e é influenciada pela vida humana.
Segundo Charlie Brooker «Se a tecnologia é uma droga – e bate como uma droga – então quais são exatamente os efeitos colaterais? Aquele espaço entre o encanto e o desconforto é o ponto central da minha nova série. O “black mirror” do título pode ser encontrado em qualquer parede, escritório ou na alma de cada mão: a fria e brilhante tela de uma TV, um monitor ou um smartphone.»
No primeiro episódio, “The National Anthem”, o gabinete do primeiro ministro britânico recebe uma misteriosa gravação exigindo que ele faça sexo em rede nacional com uma porca, ou uma princesa será executada. Paranoia, tensão e um discurso político inteligente, fazem deste surpreendente arranque o cartão de visita ideal.
A segunda temporada da série pode ser acompanhada no MOV na quinta-feira seguinte, dia 5 de Dezembro, oferecendo três novos episódios que confundem ficção científica e suspense tecnológico.