Episódio 5 (17 a 23 de setembro)
Rui diz a Carlos e Raquel que o homem que os ameaça é Alberto Ventura, um antigo contabilista, que foi despedido por desviar dinheiro, mas que todo o processo foi tratado por Zé Pedro. Carlos pergunta-lhe se confia em Zé Pedro e Rui diz que põe as mãos no fogo pelo amigo.
Constança diz a Olívia que vai propor a Rui ficar à frente da fundação enquanto durar a situação de Elisa, mas Olívia duvida que o irmão aceite. Olívia conta à irmã que Alexandra está a trabalhar no atelier de Inácio e Bruno, e Constança não percebe como é que a irmã se dá com uma ex-namorada do marido e até foi passar férias a casa dela em Londres.
Alexandra, Inácio e Bruno observam a maquete do centro cultural que vão construir, mas Bruno teme que se atrase ainda mais com o desaparecimento de Elisa. Alexandra sugere que peçam a Constança e Olívia para acelerar o processo, mas Inácio não acha boa ideia, enquanto Bruno considera ser o melhor caminho.
Inácio vai almoçar com Alexandra e queixa-se do comportamento do filho à antiga namorada, querendo saber se ela tem alguém, mas Alexandra diz que está bem sozinha.
Constança está com Zé Pedro, quando Rui chega agitado e chama Zé Pedro para falar com ele, ignorando a irmã.
Rui diz a Zé Pedro que a PJ tinha o telemóvel dele sob escuta e afirma que é Alberto Ventura quem está por detrás de tudo.
Raquel diz a Carlos, Júlio e Tiago que Alberto Ventura foi acusado de desvio de fundos, mas não conseguiram provar nada contra ele.
Zé Pedro diz a Rui que faz sentido ser Alberto e ter escolhido o porto de Lisboa por causa das obras que lá fizeram, e Rui mostra-se muito angustiado por Alberto agora ter a filha dele.
Raquel diz que Alberto nunca chegou a ser condenado e Júlio diz que o antigo contabilista deve estar furioso pelo tempo que passou em prisão preventiva e que faz sentido a ideia de vingança, mas Carlos diz que só vão perceber o que realmente
se passa quando Rui parar de lhes mentir.
Rui, furioso, diz a Zé Pedro que mata Alberto, quando Constança entra no gabinete do irmão, que fica ainda mais furioso e a expulsa. Zé Pedro tenta acalmá-lo e Rui pede-lhe que lhe arranje toda a informação possível sobre Alberto.
Durante o almoço, Inácio diz a Alexandra que Sebastião acha estranho ela dar-se tão bem com ele e Olívia, e Inácio fica atrapalhado quando Alexandra lhe pergunta se está tudo bem com ele e Olívia, mas ele disfarça, dizendo que está tudo ótimo.
Ana faz uma espera a Carlos à saída da PJ e tenta obter declarações dele sobre o caso de Elisa, mas sem sucesso.
Alberto entra na sala a mandar calar uma mulher que chora lá dentro, enquanto se dirige a uma mesa com vários telemóveis, cada vez mais incomodado com o choro da mulher.
Rui vê uma antiga fotografia dos trabalhadores da empresa, onde Alberto se encontra. Joana anuncia Carlos e os dois ficam a sós. Carlos avisa Rui para lhes dizer a verdade e alerta-o de que Alberto pode estar a fazer bluff com o pedido de resgate.
Ana mostra a Mário as descobertas que fez sobre a vida pessoal de Carlos.
Carlos chega à Judiciária e cruza-se com Anabela, a psicóloga, que se mostra disponível para o ajudar caso ele precise.
Na casa de strip, Vânia faz um casting a uma rapariga estrangeira, mas manda-a embora quando ela não lhe mostra os documentos. Yuri aparece e quer saber o que se passou e Vânia diz que não quer ali gente ilegal ou ainda vão parar à prisão, agora que Carlos voltou a frequentar a casa.
Francisca diz a Rui que o raptor não ligou o dia todo, mas Rui garante que ele há de ligar, porque Elisa vale muito para ele. Francisca quer saber se Alberto era mesmo culpado nos processos que Rui lhe moveu e Rui garante-lhe que sim.
Carlos atende uma chamada de Raquel.
Raquel diz a Carlos que localizaram Alberto.
Carlos pede a Raquel que leve Júlio também e combinam encontrar-se na morada de Alberto.
Francisca fica surpreendida ao ver o sobrinho Gonçalo a procurá-la àquela hora da noite e ele diz à tia que quer falar- lhe sobre Elisa, revelando-lhe que a prima e o primo Sebastião eram namorados.
Carlos chega ao prédio de Alberto, onde já estão Raquel, Júlio e alguns agentes da PSP.
Carlos, Raquel e Júlio chegam ao hall da porta de Alberto e ouvem este a gritar com uma mulher que chora.
Decidem entrar em casa de Alberto.
Alberto ameaça alguém, dizendo que, se ela estiver caladinha, nada lhe vai acontecer e acaba por enfiar um saco preto na cabeça de quem está com ele.
Raquel quer chamar a equipa de intervenção, mas Carlos arromba a porta de Alberto com um pontapé.
Carlos, Raquel e Júlio invadem o apartamento de Alberto, que usa a mulher com o saco na cabeça como escudo, apontando- lhe uma arma e exigindo que o deixem passar ou a mulher morre. Alberto foge com a mulher.
Carlos sai do prédio ainda a tempo de ver Alberto enfiar a mulher de saco na cabeça dentro dum carro e arrancar. Carlos, Júlio e Raquel enfiam-se nos carros e seguem em perseguição de Alberto.
Rui e Francisca não acreditam em Gonçalo, que mostra o telemóvel e diz que filmou Elisa e Sebastião aos beijos na noite em que ela desapareceu.
Carlos, Raquel, Júlio e a PSP perseguem Alberto, que dispara contra os perseguidores, até que é encurralado. Ao sair do carro, dispara contra Raquel, Carlos e Júlio, fugindo para um edifício alto que ali se encontra. A polícia constata que a mulher não é
Elisa, mas sim alguém da idade próxima da de Alberto.
Olívia fica incomodada quando Inácio lhe pergunta se a mulher não reparou se Alexandra tinha alguém em Londres, quando Rui e Francisca aparecem. Furioso, Rui quer saber onde está Sebastião.
Alberto sobe as escadas do edifício a grande velocidade, seguido por Carlos.
Olívia e Inácio querem saber o que se passa para Rui estar tão descontrolado, mas Rui nem os ouve e grita por Sebastião, que aparece. Rui exige que o sobrinho lhe diga o que fez a Elisa.
No terraço do edifício, Carlos pede a Alberto que tenha calma e Alberto diz que Rui acabou com a vida dele.
Rui pressiona Sebastião, que admite o envolvimento com a prima e quase é agredido pelo tio, que exige saber onde está Elisa. Mas Inácio e Olívia defendem o filho, pedindo que Rui e Francisca saiam dali, mas Rui recusa ir-se embora sem respostas. Francisca acaba por convencer o marido a deixar Sebastião falar a sós com os pais.
Alberto diz que não volta para a prisão por causa de Rui, acabando por se atirar do topo do edifício e caindo morto em cima de um dos carros, perante o choque de Carlos e dos outros.