‘Perdidos e Achados’ mostra o que acontece “Para lá do sonho”

O ‘Perdidos e Achados’ desta semana traz à SIC, 4 anos depois, os protagonistas da ‘Grande Reportagem’ “Até onde poderei sonhar”. O trabalho jornalístico mostrava na altura os testemunhos de como é possível ter um projeto de vida e sonhar, mesmo para quem sofre de paralisia cerebral.

Na véspera do dia que assinala esta deficiência motora, a rubrica do “Jornal da Noite” de sábado foi à procura das Ritas e da Fernanda que enfrentam novos desafios com a determinação de sempre.

Em 2009, Fernanda Guedes, com 38 anos, trabalhava na Câmara Municipal de Gaia e vivia um casamento feliz, com duas meninas de um ano e meio. O casamento terminou pouco tempo depois.

O “Perdidos e Achados” foi descobrir o que mudou na vida desta mãe com paralisia cerebral após o divórcio.

A Rita Cuca terminava na altura o mestrado em argumento e televisão com 20 valores. Sobre a artista que pintava quadros e ambicionava escrever um livro, ficámos a saber que a realidade superou de alguma forma o seu sonho.

As outras duas Ritas que sorriam no auge dos seus 9 anos cresceram, mudaram de escola e enfrentam o desafio da integração num período difícil que é a adolescência.

São histórias contadas no feminino, testemunhos de determinação que superam as barreiras numa sociedade que ainda tem um longo caminho a percorrer para acolher e cuidar das pessoas que têm esta deficiência motora.

O que não mudou em quatro anos foram as estatísticas: dois bebés em cada mil partos nascem com paralisia cerebral.

O “Perdidos e Achados” é, esta semana, um trabalho da jornalista Márcia Torres com imagem de José Vaio e edição de Miguel Castro. “Para lá do sonho” vai para o ar amanhã no “Jornal da Noite”.