O contrato de exclusividade que ligava Tozé Martinho à TVI acabou ontem, no último dia de outubro. A partir de hoje o guionista é um profissional livre e pode negociar com o canal que quiser.
À revista Correio TV o escritor começa por lembrar que o mesmo que se está a passar com ele, passou-se «até com Ruy de Carvalho».
A situação de Tozé Martinho era, segundo o próprio apelida, «gratificante» e sinónimo de «grande estabilidade».
No entanto o guionista estava sem escrever «há mais de ano e meio» e essa situação não o deixava confortável e antecedia o divórcio que se verificou ontem de forma oficial.
Com “Belmonte” (de Artur Ribeiro) no ar, “O Beijo do Escorpião” (de João Matos e António Barreira) a ser preparada e “A`Procura de Elisa” (sem autor definido) na forja, Tozé sentiu-se sem espaço.
«Tenho convites para me apresentar na RTP e SIC», refere à revista do Correio da Manhã, acrescentando que «esse vai ser o passo seguinte».
José Eduardo Moniz segurou-o várias vezes. Para o autor, o ex-patrão da TVI é «um homem que faz muita falta à televisão portuguesa».
Pai de “Dei-te Quase Tudo”, “A Outra” (em reposição às 14h30 na TVI) e “Olhos de Água”, 3 das novelas portuguesas mais vistas de sempre, Tozé Martinho está agora sem canal e está no mercado à procura de uma oportunidade.