Nos últimos episódios de “A Única Mulher”, Tomé vai ter um final trágico. O médico, revela a revista Ana, cai do terraço do hospital, quando lutava contra Luís Miguel.
No topo do hospital, Luís Miguel pergunta a Tomé o que quer dele e o médico acusa-o de o ter drogado e, por isso, a cirurgia correu mal.
Ele nega e afirma:
– Tu não és bom da cabeça, se acreditas que eu ia pôr em risco a vida de uma pessoa, a mãe do Kandimba, do meu puto!
O médico está firme e avança para ele, enquanto acusa:
– O que se passou comigo na sala de operações foi muito estranho… Nunca me tinha sentido assim. Quis perceber porquê, fiz uma análise e revelou presença de substâncias tóxicas no organismo! Fui drogado, e tu estás por trás disso! Tiraste-me tudo. A Mara, a carreira… Eu devia ter-te passado com aquele carro em cima, para acabar contigo de uma vez… Mas ainda vou a tempo de acabar o que comecei!
Luís Miguel desfere um soco em Tomé, projetando-o para longe. Este levanta-se e avança sobre ele, dizendo:
– Acabaste comigo. E portanto, não tenho mais nada a perder.
Começam os dois a lutar.
Enquanto isto, Mara e Leandro trabalham na sala de enfermagem. Conversam sobre os depoimentos que terão de fazer no inquérito da operação de Jandira e falam que Tomé está diferente e não parece o mesmo que conheceram.
Mara liga para o pai das filhas, estranhando ele não atender, ao saber que ele está no hospital. A enfermeira tem um mau pressentimento, porque o marido não atende o telemóvel, e sai à procura dele.
Caetana aborda Jorge à saída do hospital e tenta defender o filho das acusações de negligência. Ele rejeita todos os argumentos dela e diz que o inquérito vai prosseguir. Também Mitó e Rui falam de Tomé.
Mara vai ter com eles e a amiga diz-lhe que Luís Miguel recebeu um SMS e subiu apressado. Mara fica apreensiva.
Nesse momento, Soraia entra na receção a pedir socorro porque Luís Miguel e o médico estão no telhado a lutar.
A filha de Neuza fica aterrada e recorda momentos difíceis, quando pensou ter perdido o marido. Sobe as escadas a correr, recordando as ameaças de Tomé, dizendo que um deles ia morrer.
Os dois lutam perigosamente perto do parapeito do edifício. Mara chega e vê o perigo, ficando em choque. Instantes depois, Luís Miguel olha para baixo, vendo Tomé a cair desamparado.
Caetana e Jorge terminam a conversa quando Tomé cai morto no chão. Todos estão em choque e gritam:
– É o doutor Tomé!
A mulher de Afonso deixa-se cair, ajoelhando-se junto do corpo do filho, deitando a cabeça sobre o seu peito, na esperança de ouvir os batimentos cardíacos. Mas não ouve. Lágrimas silenciosas escorrem pelo rosto de Caetana.
Todos estão consternados com a morte do médico. O ambiente no hospital é de incredulidade e consternação. Rui chora a morte do amigo.
Luís Miguel, com marcas de luta no rosto, está junto ao parapeito, olhando alucinado para baixo.