“A Única Mulher”: Mara e as filhas são envenenadas por Tiago

“A Única Mulher”: Mara e as filhas são envenenadas por Tiago

Em breve, em “A Única Mulher”, Mara e as filhas Rosarinho e Lueji serão envenenadas por Tiago. A revista ANA teve acesso à cena. Saiba como tudo vai acontecer.

Tiago está em casa a jogar no PC. Mal a empregada sai, liga um computador onde visiona a casa do irmão. Consegue ver tudo o que acontece ali. Liga para um amigo, dizendo querer falar com ele e, de seguida, engendra um plano.

Nesse momento, a câmara de vídeo que está na sala, mostra Tomé a beber leite e um pouco desorientado.

Abre a porta à namorada e chora, contando-lhe que Tiago matou um homem.

– O meu irmão é um assassino, Mara. O meu irmão é um assassino… Um assassino… afirma o médico.

Tomé recebe uma chamada do irmão e hesita em atender, mas acaba por combinar encontrar-se com ele ali. A enfermeira abraça-o, em sinal de apoio.

Pouco depois, Rosarinho e Lueji brincam. Mara recebe uma caixa de bombons e come-os com as filhas. Enquanto isto, os gémeos conversam.

Tiago fica a saber que o irmão ouviu as conversas que teve em sua casa e ameaça-o, dizendo que vai ligar para a polícia.

– Tu mataste uma pessoa a sangue frio! Tens de ir preso. Não posso deixar morrer mais gente.

O irmão aconselha-o a não fazer isso e afirma:

– Se fosse a ti, não fazia isso… Ou não voltas a ver a tua enfermeirazinha de eleição! Mara, não é?

Tomé fica em pânico e liga para ela apavorado. Ninguém atende. Mara continua a comer bombons, enquanto Tiago diz

– A tua querida foi envenenada e só eu conheço o antídoto. Só depende de ti, ela viver.

Enquanto isso, a filha de Neuza está no quarto a vomitar e as meninas estão muito quietas. A empregada apercebe-se e chama uma ambulância.

Momentos depois, as três dão entrada no hospital. Tomé tenta acalmar a namorada. Fala ao telemóvel com o irmão ameaçando.

O antídoto, Tiago! Diz-me qual é o antídoto ou eu acabo contigo!

O vilão diz-lhe para se acalmar e responde

– Tem calma, maninho. Não eras capaz de fazer mal a uma mosca… A tua queridinha ainda tem mais algumas horas…. Enquanto isso, preciso de um favor… Quero que me arranjes um avião para eu fugir daqui! São apenas algumas horas, Tomé… Não percas tempo com outras coisas. Trata do meu avião e depois terás o antídoto!

Momentos depois, Mara e as filhas estão a ser tratadas. Luís Miguel observa-as pelo vidro. Está perturbado e recorda-se de momentos felizes que passou com a mulher e as filhas, ficando nostálgico. O estado delas é bastante grave.

Leandro, Tomé e Rui estão muito preocupados e temem o pior. A enfermeira está a soro e medicada. Tem queimaduras à volta da boca e está sonolenta.

Rui verifica os seus sinais vitais. Ao mesmo tempo, ela geme com dores abdominais.

Tomé está ao seu lado, a tentar disfarçar o desespero de vê-la assim.

Muito debilitada, Mara pede para ver as filhas.

– Eu quero estar ao pé delas. Leva-me, Tomé… Leva-me! Tenho de estar com elas. Não aguento isto…

Jorge, Henrique, Concha e Yolanda estão muito tensos com o estado dela e das meninas.

Rosarinho e Lueji estão a dormir, monitorizadas por uma pediatra. Luís Miguel e Daniela observam-nas à porta. Ele continua muito perturbado.

No corredor, o médico está ao telemóvel e pede o antídoto a Tiago, desesperado. Este pergunta-lhe se já arranjou o que lhe exigiu e desliga, sorrindo, pérfido.

Afonso chega a casa, dizendo-lhe que passou os limites e tudo vai acabar. O diretor clínico do hospital insiste com o filho para que lhe de dê o antídoto e prontifica-se a levá-lo ao aeródromo para ele fugir.

Tiago prepara-se para sair, mas recebe uma SMS de Nininho, que estava perto da casa do patrão e viu os polícias cercarem a casa, avisando-o que é uma armadilha.

Furioso, Tiago aponta uma arma ao pai e diz que já sabe que a polícia está lá fora. Afonso fica gelado.

Enquanto isto, no hospital, Mara arranca os tubos de soro e, em grande sofrimento, sai da cama. Continua com fortes dores abdominais e está com suores frios. Consegue levantar-se. Anda um pouco até à porta, que consegue abrir, mas, de repente, perde as forças e cai ao chão, sendo auxiliada pelas enfermeiras e por Tomé, que lhe diz que não se devia ter levantado. Fraca, ela pede:

– Mas são as minhas filhas! Se eu morrer… Se eu morrer, Tomé, quero estar ao pé delas… Elas precisam de mim… Leva-me lá, por favor.

Tomé garante que isso não vai acontecer, mas cede e leva-a ao colo até às meninas.

A enfermeira está ao lado das filhas e, a chorar, implora:

– Não podem desistir, meus amores… A mãe está aqui. A mãe vai estar sempre do vosso lado. E as três vamos ser fortes… Eu não quero desistir e imploro-vos que não desistam (inquieta-se)… Têm os lábios roxos, meu Deus… Por que é que isto me está acontecer, porquê?

Tomé diz que a culpa é dele e pede-lhe perdão. Mara fica em pânico e com dificuldades em respirar.

Já na garagem de casa, Afonso continua a tentar convencer o filho a desistir, mas ele levanta-se, deixando o pai estupefacto.

– Tinha-me esquecido de lhe contar. Graças aos excelentes cuidados médicos proporcionados por si, comecei a andar, há algum tempo. Ainda não estou completamente recuperado, mas chego lá. Vamos? Temos de salvar a Mara e as filhas, revela irónico, enquanto segura numa canadiana.

Afonso sai da casa e os polícias vão avançar, mas detém-se quando veem Tiago com uma arma apontada ao pai. Os dois entram no carro e arrancam a toda a velocidade.

No hospital, Rui está junto de Mara e das filhas sem poder fazer mais nada. Tomé recebe uma chamada, ficando estarrecido quando a polícia lhe diz que Afonso foi sequestrado pelo filho. Fica desesperado.

Momentos depois, Afonso conduz o carro enquanto Tiago lhe conta que irá viver em Marrocos em liberdade. O pai guina o carro para uma valeta, apanhando-o de surpresa e consegue recuperar a arma, que aponta a Tiago, pedindo-lhe o nome do antídoto.

Sem saída, este cede.

De seguida, Afonso telefona a Tomé e dá-lhe o nome do fármaco.

O médico corre pelos corredores do hospital. Rui vai atrás dele. Tomé comunica a Luís Miguel que estão à espera do antídoto e vai tudo correr bem para as filhas e para Mara. O engenheiro pede à mulher para não desistir e fica apreensivo. Tomé observa o rival junto de Mara e fica enciumado.

Afonso continua a apontar a pistola a Tiago e afirma:

Tu foste longe demais. Mas chega de conversa. Por muito que me custe, o teu lugar é na prisão, diz, pegando no telefone para ligar para a polícia.

Nesse instante, um carro aproxima-se a toda a velocidade e pára junto de Tiago. Ele entra de imediato. O pai não tem coragem de disparar e deixa-o fugir.

Mais tarde, Mara e as filhas já tomaram o antídoto e estão a recuperar. Luís Miguel está ao lado delas. Tomé fica incomodado ao vê-los. A enfermeira está revoltada com o que Tiago fez. O médico vê o pai e sai, disparado.

Afonso conta a Tomé que Tiago fugiu e é uma pessoa doente. Luís Miguel aborda-os, dizendo que só vai descansar quando tudo ficar esclarecido. Afonso estremece.

No dia seguinte, Mara sai com as filhas do Boa Esperança e Benedita dá-lhe algumas indicações dos cuidados a ter em casa durante os primeiros tempos.