Não aguentando o fim da relação, Tomé agride e abusa sexualmente de Mara. Ela implora-lhe que pare, mas só Luís Miguel consegue travar a loucura do rival.
Segundo a revista Ana, em breve em “A Única Mulher”, Tomé prepara o jantar enquanto conversa com Mara sobre a relação de ambos. Ela pede-lhe um tempo para refletir.
O médico agarra-a com brusquidão, surpreendendo-a e beijando-a forçadamente. Mara sai dali muito mal impressionada.
Pouco depois, o médico está meio alcoolizado. Caetana chega e repara que o filho esperava alguém para jantar, mas a convidada não apareceu. Tomé fala de Mara e de Luís Miguel, sem ouvir o que a mãe lhe diz. Caetana resolve ir para dentro porque o filho está de mau humor e a beber.
Horas mais tarde, a enfermeira abre a porta a Tomé. Este desculpa-se do seu comportamento.
– Ando muito alterado, mas isto vai passar. Prometo, Mara!, diz.
Ela reforça:
– E por isso que precisamos de um tempo… Para pormos os pensamentos no lugar, para organizarmos a cabeça.
Ele interrompe-a e alega que o tempo não resolve os problemas, só os agrava, acrescentando:
– Não podes brincar com os meus sentimentos. Só tens pensado em ti e continuas. Queres afastar-te para ires a correr para os braços do outro! Tens estado com ele, não tens?, questiona, furioso.
Mara fica perturbada e explica:
– É por isso que quero afastar-me. Neste momento, não estamos a fazer bem um ao outro e continuarmos a insistir numa coisa que nos magoa não faz sentido. Nunca te faria isso! O Luís Miguel ocupava um lugar no meu coração. Agora ocupa, obviamente, um lugar na minha vida! Não posso negar isso, não posso rejeitar isso, não posso fingir que não existe.
Tomé agarra-a e tenta beijá-la à força.
– Para! Para, Tomé!, pede-lhe a enfermeira.
Ele leva-a para o quarto, enquanto ela grita:
– Não! Eu não quero, não faças isso! Tomé…, tentando soltar-se.
Minutos depois, Mara está a ser abusada pelo médico. Tocam à campainha e ela grita. Tomé tapa-lhe a boca. Alcoolizado e alienado, rasga-lhe a roupa, enquanto diz:
– Eu não queria isto, mas és tu que não me estás a dar opção… relaxa e pensa naquilo que já fomos…
A enfermeira sente nojo, repugnância, e grita em sofrimento:
– Nãooooooo!!!
Continuam a tocar a campainha insistentemente e ele diz que não interessa, sublinhando:
– Shiu! Este momento agora é nosso…
Desesperada, a filha de Neuza grita, de forma a ouvir-se do lado de fora da porta de casa, enquanto continua a pedir:
– Deixa-me! Eu não quero isto!
Nesse momento, a porta é arrombada com um pontapé de Luís Miguel, que irrompe por ali adentro. O engenheiro depara-se com o rival em cima de Mara, como se estivessem a fazer amor, mas vê a enfermeira lavada em lágrimas, a roupa rasgada e uma expressão de desespero a olhar para ele. O engenheiro lança-se para cima do rival, arrancando-o de cima dela e dando-lhe um empurrão que o faz cair ao chão.
– O que é que lhe estavas a fazer?!, questiona.
Tomé recompõe-se e dá-lhe um empurrão, completamente irado. Mara continua a chorar e o irmão de Tiago afirma:
– Passaste-te ou quê, pá?! Eu estou com a minha miúda. A Mara é minha! Sai daqui!
Luís Miguel recompõe-se e dá-lhe um soco, enquanto ordena:
– Quem vai sair daqui és tu! Olha o estado em que a Mara está!
O médico pergunta à filha de Neuza se não diz nada e ela pede:
– É melhor saíres, Tomé… Tu não estás bem. As crianças estão a chorar. Sai, por favor!
Os dois começam a lutar e ela tenta separá-los.
– Não vou admitir que magoes a Mara! Não vou!, garante o pai das gémeas.
Entretanto, o rival responde-lhe:
– E eu não te vou facilitar a vida! Não vais ficar com ela!
A enfermeira intromete-se e reforça: – Eu não sou tua, não te pertenço… Sai, Tomé. Vai-te embora! Não estragues totalmente a imagem que eu tinha de ti.
O médico percebe o erro que acabou de cometer e sai, tentando esconder a raiva que sente. Luís Miguel abraça a mulher, que está em choque. Consola-a e beijam-se com amor e saudade, num misto de sentimentos.