Depois de Diogo Morgado, Rui Unas, César Mourão e centenas de pessoas já terem reagido (positiva e negativamente) às declarações de Maria Vieira (aqui e aqui), chegou a vez de Eduardo Madeira.
O humorista – que faz parte do elenco fixo do “Vale Tudo” – usou o seu Facebook para contrapor a opinião de Maria Vieira.
Embora confesse que «andava a evitar», Eduardo Madeira não resistiu e comentou uma das polémicas televisivas da semana, pois é da opinião que a Parrachita «ofendeu e continua a ofender reiteradamente um grupo de participantes do programa (músicos, atores, entretainers, apresentadores, etc)».
«Ela pode ter opinião, mas se ofender pessoas sabe que as pessoas vão reagir», adianta ainda Madeira, salientado que «Só é um nadinha mais grave por o Diogo fazer coisas “lá fora”, mas é para todos».
Ainda não falei sobre a polémica da Maria Vieira. Andava a evitar. Mas pronto, cá vai:
Há actores que são actores apenas. E há actores que, para além de actores, gostam de experimentar outras áreas, ou seja, gostam de ser entretainers, apresentadores, músicos, tocar clarinete, escrever, fazer Stand Up comedy, ser ventríloquos, ser stripers, torneiros mecânicos, etc. A Maria acha que só há espaço para actores que sejam só actores. Noto aí uma grande intolerância que não me parece nada dela. Mas tem todo o direito à sua opinião.
No entanto a Maria foi mais longe e ofendeu e continua a ofender reiteradamente um grupo de participantes do programa (músicos, actores, entretainers, apresentadores, etc). O que me parece ainda menos dela visto que a tenho por uma pessoa muito afável e cordial. Apesar de centrarem a questão no Diogo, a ofensa é claramente para todos. Só é um nadinha mais grave por o Diogo fazer coisas “lá fora”, mas é para todos. Bom, eu nunca ofendi a Maria e não percebo muito bem isto. Ela pode ter opinião, mas se ofender pessoas sabe que as pessoas vão reagir. Eu, por exemplo, não gosto de Teatro de Revista, mas se o público gosta e vai ver, óptimo. Além disso desejo a maior das sortes a todos os que o fazem, desde o actor, passando pela corista e acabando naquele homenzinho que mete lantejoulas e plumas nas roupas.
Enfim, um episódio estranho num país que anda muito estranho.