Best Bakery, a Melhor Pastelaria de Portugal continua a correr o país e na sua terceira semana foca-se na região de Trás-os-Montes e Alto Douro, o berço do Chef Telmo. Vila Real, Bragança, Chaves e Lamego juntam-se à corrida pelo título da melhor pastelaria de Portugal.
No 3º episódio, a viagem arranca por Vila Real, Ana Guiomar e os jurados conhecem uma pastelaria cheia de história e segredos que já passaram de mão em mão em várias gerações da mesma família: a Casa Lapão. Rosa é atualmente a cara da casa, mas todos ainda se lembram do seu pai, grande mentor da mesma, que apesar da doença degenerativa ainda dá palpites e conselhos muito respeitados por todos. Esta é uma casa bem conhecida em toda a região e a doçaria conventual é especialidade. Na primeira impressão os jurados provam os pasteis de santa clara e como especialidade provam as famosas cristas de galo. São receitas centenárias e até os jurados e Ana Guiomar têm oportunidade de por a mão na massa na zona de fabrico da Rosa.
De Vila Real viaja-se até Bragança. Eurico é o homem dos sete ofícios que conduz a Rota dos Sabores, a pastelaria onde conta com a ajuda do irmão e da mãe, a sua fonte de inspiração. Eurico é um homem inquieto que gosta de se entregar de alma e coração a todo o tipo de negócios e até já viajou pelo mundo para vender e dar a conhecer a sua criação mais querida: a pasta de castanha. A castanha é um dos produtos mais importantes da região. Para primeira impressão os jurados escolhem um exuberante bolo de chocolate com uma cobertura de chocolate pintado de azul… extravagante como o Eurico! A especialidade escolhida pela pastelaria é obviamente um produto feito com a pasta de castanha: o ouriço. Esta pasta é simples mas deixa os jurados fascinados! Não é por acaso que Eurico a comercializa pelo mundo todo e a quer tornar mais famosa que o doce de ovos de Aveiro.
Em Chaves os jurados encontram uma pastelaria que é também uma loja de produtos gourmet. Dos bons enchidos da região, às ervas aromáticas, chás e até bolos da concorrência (como da Casa Lapão de Vila Real), aqui os jurados encontram de tudo, mas é nos bolos e pasteis produzidos pela Helena da d’Chaves que os jurados se focam. Na montra os jurados encontram boas massas folhadas e é uma delas que os chama para a primeira impressão: as brisas do Tâmega. Mas estas brisas deste Tâmega são bem diferentes das que os jurados conhecem de outras zonas por onde passa o rio. A especialidade como não poderia deixar de ser é o pastel de Chaves, com boas carnes da região!
O último destino é Lamego, onde a Pastelaria da Sé se apresenta como mais uma casa familiar, que também tem passado de geração em geração. Guilhermina e a prima Cristina apresentam uma montra que vai do conventual ao clássico mas onde brilham principalmente as bolas que dão tanta fama à casa. Para primeira impressão os jurados escolhem uma bola de Berlim bem diferente do que costumamos ver nas montras: o creme pasteurizado e leve tem um aspeto diferente e mesmo a massa oferece outra viagem de sabores. A especialidade é a menina dos olhos das primas: a bola de vinha de alhos.
Depois da “Primeira Impressão” e da “Especialidade”, os jurados lançam a sua escolha da semana: Pudim Abade de Priscos! Uma receita bem tradicional para os vizinhos minhotos, mas uma dor de cabeça para os transmontanos…. Mas aqui Ana Guiomar e os jurados aprendem que um transmontano nada teme! Vila Real domina as massas folhadas e monta o seu pudim numa cesta da mesma, mas ao pudim junta amêndoa, o que lhe dá uma consistência que afasta a criação do Abade Priscos. Lamego corta o doce do pudim com um creme de queijo. Chaves dá-lhe um toque de limão e Eurico de Bragança carameliza presunto e faz duas texturas com o pudim, a tradicional e uma espuma do mesmo à base da receita original com… pasta de castanha! O risco de Eurico valeu a pena… é o vencedor de Trás-os-Montes.
Na próxima semana, Eurico irá assim enfrentar a Flor de Aveiro e a L’Éclair de Lisboa na primeira semifinal.