Zapping Entrevista: Miguel Taborda

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O ator Miguel Taborda fala do início do seu percurso, do seu papel em “Santa Bárbara” e dos seus objetivos futuros. Ele está hoje em entrevista ao Zapping.

1. Quem é o Miguel Taborda?
O Miguel é um jovem de 19 anos (3/9/1996) igual aos outros. É extrovertido, é lutador, é persistente, tem sonhos, tem objectivos e faz tudo para os alcançar. Gosta de viajar, gosta de comer, gosta de sol, música, teatro, equitação, golfe. O Miguel é uma pessoa por vezes complicada de lidar, com um feitio peculiar. O Miguel adora os amigos, não abdica de um bom convívio com os amigos. Eu adoro os meus amigos, adoro estar rodeado de pessoas, faz-me feliz, faz-me sentir que não estou sozinho, que tenho pessoas ao meu lado que gostam de mim e que estão cá para mim. Ainda na semana passada com o tempo já a melhorar passei uma tarde ótima na praia com os meus amigos, estivemos lá horas na esplanada, ao sol, e eu estava realmente feliz. Acho que a felicidade está nas pequenas coisas. Gosto de ter a casa cheia com um bom grupo, com boa música, com bom ambiente. Acho que a família e os amigos são o nosso bem mais precioso, é aquilo que de melhor temos e devemos cuidar bem deles.

2. “Santa Bárbara” é o seu primeiro projeto em televisão. Como surgiu esta oportunidade?
Estava a estudar na Escola Profissional De Teatro De Cascais (EPTC). Depois de muita luta para lá conseguir estar, em meados de Novembro (2014), pouco mais de 2 meses depois de as aulas terem começado ligaram-me da minha agência a dizer que tenho um casting na Plural. O simples facto de me terem dado a oportunidade de lá ir mostrar o que valia, sem garantias de que ia ou não ficar, já foi para mim uma conquista. E lá fui eu, a tremer rumo a Queluz para o meu primeiro casting. Cheguei, fiz o que tinha a fazer e vim-me embora. Passei a primeira fase dos castings, e fui chamado à segunda (duas vezes mais feliz, e dez vezes mais nervoso), já era em Bucelas, nos estúdios. Depois da segunda fase, veio a terceira e finalmente em Fevereiro a meio de uma aula de voz recebo a notícia de que tinha ficado com o papel. É sem dúvida um dia que não vou esquecer!

3. Que balanço faz da sua personagem e deste projeto?
Só podia ser um balanço positivo, foi uma personagem muito gira de ser interpretada (tanto por mim como pelo meu colega Gonçalo Oliveira) o meu David, principalmente com o núcleo de atores que acompanhamos nesta ventura. Foi uma experiência incrível mesmo, não há palavras que consigam descrever aquilo que foi participar neste projecto, a fazer aquilo que gosto, e com o bónus de ainda ter conhecido pessoas espetaculares com quem criei relações que permanecem mesmo depois de terem terminado as gravações. Santa Bárbara foi o primeiro projecto (espero que de muitos), vai sempre ser recordado com um carinho especial. Já tenho muitas saudades.

4. Foi difícil assumir uma personagem que tinha sido interpretada por outro ator na primeira fase?
Eu penso que teria sido mais difícil se a personagem mantivesse a mesma maneira de ser, porque nós acabamos por nos apropriar da personagem, temos uma maneira muito própria de a ver, e isso poderia diferir entre mim e o Gonçalo se a personagem não mudasse tanto como mudou. Neste caso foi mais fácil porque a fase em que o personagem foi interpretado pelo Gonçalo acabou, e o nosso David mudou completamente a sua maneira de ser, portanto foi quase como criar uma nova personagem mas sempre mantendo as bases que já vinham de trás.

5. Inicialmente, as audiências da novela não eram satisfatórias, no entanto, a segunda temporada veio trazer novos telespectadores. Na sua perspetiva, que fatores atribui a este fenómeno?
O meu diretor de atores ensinou-me que as audiências não são o mais importante, o mais importante é o trabalho que lá está dentro, e se o trabalho for bem feito, não temos que nos preocupar porque inevitavelmente isso irá ser traduzido nos números. Santa Bárbara sempre foi líder de audiências na sua faixa horária em relação à concorrência, mesmo na primeira fase. Foi uma história inovadora, que nunca tinha sido retratada na ficção Portuguesa e que apaixonou os Portugueses sem sombra de dúvidas. Na segunda fase a história muda um bocadinho, é quando acontecem todos os acontecimentos importantes que ficaram pendentes no final da primeira fase (e talvez possa ser essa uma das razões). Mas tudo isso é fruto de todo o trabalho que toda a equipa que esteve envolvida na produção e realização desta novela desenvolveu, e acho que estamos todos de parabéns por isso. Temos tido um crescimento de público sim, o que é ótimo, é sinal que as pessoas se identificam com a história e que gostam. Esse é o melhor reconhecimento que podemos ter, gostarem do nosso trabalho.

6. Já terminaram as gravações da novela. Já tem novos projetos em televisão?
Neste momento não há nada definido, mas estou na expectativa de um novo projecto em breve.

7. Pretende manter-se na TVI?
Naturalmente que é do meu interesse manifestar inteira disponibilidade para todos os projetos que a TVI entenda convidar-me, sem prejuízo de estar recetivo a outros projetos que surjam.

8. Quais são os seus projetos pessoais para o futuro?
A minha preocupação maior é investir na minha valorização como profissional, nas múltiplas áreas em que um ator atua: ficção, teatro e publicidade. Com o apoio da minha agencia, começo a dar passos os primeiros passos no mercado publicitário, tendo já participado nas campanhas publicitárias da multinacional McDonald’s e Ben u ron.

9. Mensagem para o site.
Em primeiro lugar quero agradecer a entrevista e a preferência. Em segundo lugar felicitar-vos por apoiarem os jovens actores, acho que é importante termos alguém que acredite em nós, que nos impulsione e que dê a conhecer o nosso trabalho. Continuem assim, obrigado!