[2ª Gala] Crítica X – Análise ao Factor X

Hoje apresentamos a 2ª Crítica sobre a Gala do “Factor X”. Samuel Rocha, Rafael Lopes e Hugo Bento irão dar, mais uma vez, a sua opinião acerca do talent show da SIC.

Sem Título-2

RAFAEL LOPES | Segunda gala da segunda edição do Factor X português. Notei algumas melhorias, nomeadamente ao nível cénico das atuações, e isto é de aplaudir! Atuações menos mortas, mais preenchidas, e acima de tudo, a serem um verdadeiro especáculo. A nota negativa vai para os instrumentais utilizados nas ctuações, que a meu ver continuam a ser básicos e por vezes ináudiveis. Há que melhorar este ponto.

A apresentação manteve-se medíocre, a Cláudia Vieira continua a ter muito por onde melhorar, e o Manzarra também teve alguns deslizes. Continuam a encher demasiados chouriços, e a parte do Twitter é totalmente dispensável, já que não acrescenta absolutamente nada ao programa.

Quanto às actuações, umas excelentes, outras boas, outras mornas. Destaco nesta segunda gala a Kika, com o seu vozeirão e postura de verdadeira diva, a Isabela que nos surpreendeu a todos com a sua atuação espetacular e os Pop4Roc que tiveram também uma atuação magnífica. Também muito bem estiveram a Mimi, a Inês e o Rúben. O Júnior, o Matheus, os Babel e o Jorge foram apenas medianos, na minha opinião. Os que achei mais fracos foram, o João e as P.Y.T. No entanto, o desfecho ditou a eliminação do Matheus que frente ao Júnior, teve mais votos do júri para abandonar a competição. Foi uma decisão que não me surpreendeu, pois o Júnior tem mais potencial, mas nenhum dos dois merecia ter ido ao Bottom 2.

Espero por mais melhorias nas próximas galas, ou pelo menos que se mantenha o nível desta gala, que foi bom. Gostava também que cada gala passasse a ter uma temática, à semelhança do que se faz nas edições estrangeiras.

HUGO BENTO | A gala arrancou bem com os convidados HMB a cantarem com o TOP12 do programa. Foi uma gala mais equilibrada e consistente nas atuações, ou seja, sem grandes discrepâncias entre um 8 e um 80, como aconteceu na semana passada.
Ainda assim, para mim os melhores foram a Kika (indiscutivelmente níveis acima dos restantes), os Babel (cresceram enquanto dupla, com mais química e mais sintonizados que na 1ª gala) e a Isabela (embora não tão forte como na semana anterior).
Nesta gala considero que a maioria das escolhas das canções foi errada e não ajudou os concorrentes. E na maioria dos casos, continua a haver pouco investimento cénico e de preenchimento de palco nas atuações.
A expulsão do Matheus foi injusta, mas iria achar o mesmo se fosse o Júnior. Por mim a escolha seria entre o Jorge e os Pop 4 Roc.

SAMUEL ROCHA | Decidi fazer, a partir de agora, uma avaliação as atuações. Desta forma é uma análise diferente a dos meus colegas. Vamos começar:

Pop 4 Roc – “Paradise By The Dashboard Light” (7/10): Foi uma boa atuação, desde as vozes aos adereços. Os motards deram estilo à performance. No entanto, há algo no grupo que me faz pensar que os Pop 4 Roc não vão permanecer juntos depois do fim do programa. Falta química.

Mimi – “Count on Me” (7/10): A Mimi é capaz de ter das vozes mais suaves e bonitas desta edição. Este foi, tal como a sua voz, um momento mais calmo. A canção foi bem escolhida para esse objetivo. O único ponto negativo foi de facto a falta de movimento no palco, compensada em parte pelas imagens da concorrente e do irmão.

Kika – “I Will Always Love You” (9/10): Furacão! Como disse o seu mentor, a Kika tem de chegar aos três finalistas, dê por onde der. Apesar de não ter gostado nem da caracterização da cantora nem da falta de alguns elementos no palco, foi, em termos vocais, uma atuação quase perfeita.

João – “Love On Top” (6/10): Gostei mais do João esta semana do que na primeira gala. Ainda assim, devido também à sua tenra idade, ainda se notam algumas desafinações aqui e ali. Está um nível abaixo dos restantes, a meu ver.

Jorge – “She” (7/10): Estava entre 6 e 7, simplesmente porque o tom não foi o correto. A meio da canção, o Jorge lembra-se de subir de tom e dar à atuação o poder que “She” tem. Talvez problema do mentor, mas não me convenceu.

Babel – “Rude” (6/10): Devo ser muito difícil de agradar, mas não vi grande magia na atuação. São um grupo com química, mas não acho que nenhum deles seja fora-de-série. Veremos como evoluirão.

Isabela – “Fix You” (8/10): A canção foi muito bem escolhida e a Isabela deu bem conta do recado. Aquela mudança para a bateria foi uma jogada de mestre. Gostei bastante.

Júnior – “Only Girl” (5/10): Só eu é que o achei quase sempre fora de tom? Não gostei, e arrisco-me a dizer que foi a pior atuação da noite.

P.Y.T. – “Best Day Of My Life” (7/10): Elas não deram muita força à canção. O instrumental também me pareceu fraquinho, sinceramente. Se compararmos os grupos, prefiro os Pop 4 Roc.

Matheus – “Sozinho” (7/10): Não foi o pior, o Matheus. A canção não o favoreceu muito, mas ele lá cumpriu. Faltou algo.

Inês – “Try” (8/10): Ainda acho a Inês mediana. Ainda assim, penso que esteve bastante bem no domingo e, caso as escolhas sejam a seu favor, pode evoluir ainda mais. Faltou algum fator wow na performance, mas nota positiva.

Rúben – “Treasure” (8/10): Gostei da coreografia, da voz, do ritmo, de praticamente tudo. Um dos melhores momentos da gala, protagonizados por uma das melhores vozes do programa.