“A Teia”: Conheça todas as personagens da novela da TVI

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Miguel Guilherme é Augusto em “A Teia”

Augusto Rosa Neto (Miguel Guilherme)

Portuense, originário de famílias humildes. A sua formação escolar passou por um curso técnico de contabilidade e desenvolveu ao longo da sua juventude objetivos claros de fazer fortuna, o que se concretizou ao ganhar uma mão de poker, ao seu amigo de bairro Valdemar. Os terrenos que ganhou nesta aposta acabaram por ser o seu passaporte para conseguir um casamento arranjado com Margarida, filha de uma família abastada do Porto e o seu grande amor. Constituíram família e tiveram dois filhos, Simão e Jaime. Mas o casamento foi pautado por muita acidez e alguma violência. Margarida nunca esqueceu o seu primeiro amor, António (e filho de Valdemar) e Augusto nunca ultrapassou o ressentimento. Focou-se nos negócios e fez crescer uma grande fortuna com os Armazéns Rosa Neto nos malfadados terrenos. Dentro de casa, o único opositor foi sempre o filho Simão, que o enfrentava por sentir o desrespeito do pai com a mãe. Até ao dia em que Augusto o expulsou de casa e se concentrou no único filho que lhe restava, moldando Jaime à sua imagem. Com os netos tem pouca relação. Sendo um homem de direita e com algumas convicções religiosas, Augusto é pouco católico na dureza com que trata os outros. A irascibilidade torna-se em crueldade em situações de conflito e detesta ser contestado. É aparentemente capaz de tudo ou quase tudo para atingir os seus objetivos, justificado pela sua moral distorcida, carregada de sobranceria e desfasamento emocional nas relações interpessoais. A partir das mortes de Margarida e António, o seu objetivo será conseguir ilibar-se das suspeitas que recaem sobre si e manter intacta a reputação que construiu. Contra si terá uma frente unida e feroz da família de António, sobretudo da filha (Lara) e do pai (Valdemar). Mas será na tentativa de atingir Simão, roubando-lhe a guarda da filha, que Augusto irá descobrir um sentimento que pensava impossível – um amor sincero por uma neta.

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Anamar é Margarida em “A Teia”

Margarida Rosa Neto (Anamar)

Vem de uma família abastada do Porto, formou-se em literatura e dava aulas de português. Apaixonou-se por António, proveniente de famílias humildes. O pai de Margarida opôs-se àquele relacionamento, e empurrou-a para os braços de Augusto que tinha ganhado uns terrenos que lhe interessava adquirir. Ela acabou por ser uma moeda de troca numa transação que, mais tarde, permitiu que o seu pai construísse um Department Store nesses mesmos terrenos. Ainda tenta em vão fugir do seu casamento com Augusto para ficar com António, mas o pai estragou-lhe os planos obrigando-a a casar. Tornou-se uma exemplar mãe de família mas com um sofrimento sempre latente por ter perdido o seu grande amor. Ao longo dos anos Margarida tornou-se vítima de comportamentos agressivos por parte de Augusto, que nunca ultrapassou o facto de ela amar outro homem. Do casamento nascem dois filhos: Simão e Jaime. A sua relação com Jaime é maternal, mas com Simão a conexão é inegavelmente maior. Eles são o espelho um do outro. Simão é o seu principal defensor chocando de frente com o pai para defender Margarida das agressões e maus tratos. Jaime opta por se silenciar e não interferir porque prefere ficar do lado do poder. Cecília, mulher de Jaime, apresenta-se sempre disponível para ser confidente de Margarida que apesar de ter poucos pontos de identificação com ela, acaba por encontrar na nora um apoio. É uma avó presente e afetuosa. Margarida possui uma natureza romântica e um tanto ou quanto dramática. Acomodou-se a um casamento infeliz para preservar a sua família. Foi aprendendo ao longo do tempo a enfrentar Augusto, principalmente no que diz respeito à proteção do seu filho Simão. É uma mulher de centro/esquerda mas em segredo, dado que Augusto é um homem de direita. Finge não ter interesses políticos. Criada católica, foi ganhando distância em relação à religião com o passar dos anos. É integra e bem formada, possui valores éticos robustos, fruto da necessidade de se demarcar da falta de escrúpulos do seu pai, aos quais foi exposta desde pequena. Ele representava tudo o que ela não queria ser. Demonstra conseguir accionar mecanismos de coragem e sobrevivência em situações limite. Está disposta a recuperar o seu amor por António ao fim de trinta e cinco anos de um casamento infeliz, mas esse objectivo cai por terra ao perder a vida, quando se vê envolvida num suspeito assalto a um Banco. A partir desta tragédia uma verdadeira revolução irá acontecer no seio da sua família.

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Carloto Cotta é Jaime em “A Teia”

Jaime Rosa Neto (Carloto Cotta)

Nascido e criado no Porto. Estudou nos melhores colégios e sempre foi um privilegiado que não se envergonhava de usufruir desses privilégios, encaixando, orgulhoso, no estereótipo de menino rico da Foz. Formou-se em gestão de empresas sabendo de antemão que teria garantido um cargo de gestor financeiro nas empresas do pai. Nunca precisou de lutar por coisa nenhuma na vida e a facilidade com que adquiriu tudo o que sempre quis ainda o tornou mais arrogante e desprezível. Tenta manter-se como braço direito do seu pai Augusto, sempre próximo e disponível, mas de olhos postos no seu império. A sua relação com a mãe Margarida embora afetuosa, é marcada por ressentimento, por este perceber a forte relação que Margarida tem com Simão. Com o seu irmão a relação é distante e com bastante fricção, pautada pelas trocas de acusações de mútua parte. Cecília, sua esposa, é para ele uma espécie de mulher-objecto. Conheceu-a na noite do Porto frequentada pelos ricos e pelos que aspiram a sê-lo. Escolheu-a como namorada/passatempo, tendo como principal foco os seus atributos físicos e o facto de a considerar intelectualmente inferior, como aliás considera todas as mulheres. Apesar de não ter intenções sérias com ela por ser proveniente de um meio pobre, acabou por ser “caçado” – Cecília engravidou precocemente. Desvaloriza e maltrata a mulher, não lhe dando nenhum tipo de crédito, é desrespeitoso e sente-se embaraçado pela sua falta de elegância e formação. Têm dois filhos: João Maria e Matilde, pelo quais nutre afecto, ainda que nem sempre o saiba demonstrar. Jaime é um homem amoral, cobarde, cínico e ambicioso. A misoginia, juntamente com o seu lado de assediador de mulheres, são as principais características da sua personalidade, e é esta última, que lhe vai valer muitas dores de cabeça ao assediar Liliana, jovem colaboradora nos Armazéns e melhor amiga da filha, Matilde. Enfrentará uma oposição feroz da família da rapariga, por razões que só mais tarde virão a lume. Ser dono do império erguido pelo pai e retirá-lo da cadeira do poder é o seu principal objetivo. Para lá chegar vai contar com a ajuda de Ricardo, advogado da família. Ambos partilham com Paulo, Dalila e Elvira um terrível segredo que põe a sua vida em risco.

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Sofia Ribeiro é Cecília em “A Teia”

Cecília Rosa Neto (Sofia Ribeiro)

Proveniente de famílias humildes do Porto, é desde jovem uma mulher com atributos físicos invejáveis que a tornou um foco de atracão dos homens. Depois de terminar o 12º ano com notas baixas (nunca teve jeito para a escola) começou a trabalhar em restauração para poder ganhar a sua independência. Apesar de ter consciência de que os seus atributos físicos poderiam abrir-lhe portas e ser uma mais valia, tencionava apaixonar-se pela pessoa certa, procurando um amor verdadeiro, mas de preferência com alguma estabilidade financeira. Foi nesta procura que conheceu Jaime, um homem bem-sucedido e com muito dinheiro, pelo qual se apaixonou, engravidando cedo demais. Jaime era o troféu perfeito, gostava dele e tinha dinheiro. Infelizmente foi descobrindo demasiado cedo que o marido não a valoriza, maltratando-a e humilhando-a sem nenhum tipo de reservas. Ela prefere bloquear este tipo de comportamentos, focando-se na família e no seu bem-estar. Tenta aproximar-se do sogro, mas em vão. Tal como o marido, este despreza-a profundamente. Com a sogra (Margarida), construiu uma relação de cumplicidade. Muito embora Margarida não se identifique em nada com ela, é sensível ao facto de Cecília ser genuinamente boa pessoa. Tem um bom coração, é a típica mulher do Norte sem papas na língua, o que muitas vezes poderá metê-la em apuros. Dá tudo pelos outros, sublimando a sua própria infelicidade (que deriva de um casamento sem amor), para focar-se nos outros. Transforma intuitivamente a tragédia em comédia, mascarando desta forma a sua baixa auto-estima. Tem uma relação de proteção e cumplicidade com os filhos, (João Maria e Matilde) que encaixam bem as excentricidades de uma mãe mais espalhafatosa, diferente do tipo de pessoas a que estão habituados naquele meio endinheirado. O seu objetivo vai passar por conseguir ser valorizada e apreciada, algo que desconhece. Habituou-se a vestir o papel da mulher que está sempre presente para estender a mão e que todos dão como garantida. No entanto irá surgir alguém que saberá reconhecer o diamante em bruto que ela é, dignificando-a como nunca ninguém o fez.

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