“Amor Amor”: Resumo dos próximos episódios

“Amor Amor”: Resumo dos próximos episódios

Episódio 178 (23 a 29 de maio)

Ângela tranca Romeu na cabine de estúdio da editora com uma bomba acionada.

Feira dos Bigodes sob ameaça de bomba.

Rogério faz as pazes com Denise.

Rebeca põe fogo à sede.

Valentim conta a verdade em palco.

Tó Quim está a limpar as lágrimas, quando Rita entra. Fica atrapalhado assim que a vê e não consegue disfarçar a voz de choro. Rita não diz nada, limita-se a entregar-lhe um lenço, com uma expressão sensibilizada. Tó Quim assoa-se e devolve-lhe o lenço, mas Rita com um ar anojado diz que pode ficar com ele. Tó Quim guarda o lenço com os olhos ainda marejados. Ficam a olhar um para o outro sem dizer nada, numa espécie de cumplicidade sentida.

Leandro mostra o champanhe, Mélanie acha que é cedo para festejar, não consegue relaxar porque Ângela ainda pode fazer alguma coisa enquanto andar à solta. Falam que ela pode pôr em causa as carreiras deles e Leandro diz que neste momento são sabe o que fazer, sem André e com um concerto marcado no dia seguinte na Feira dos Bigodes. Mélanie encoraja-o a cantar sozinho e fazer a carreira a solo que sempre quis. Ele não se sente seguro de ser capaz. Mélanie beija-o intensamente e pergunta se agora já se sente mais capaz.

Ângela entra em casa com o saco desporto, atende uma chamada, fica satisfeita e diz à pessoa com quem fala que vai ser bem recompensado.

Márcio e Vítor estão de pé à frente do sofá, os dois bem vestidos, de laço. Rebeca está com uma roupa muito sexy e encaminha a jornalista da revista Cindy para o centro da sala. A jornalista comenta que está contente em poder falar com um aspirante a Presidente da Républica, mas Rebeca desvia a intenção da entrevista para a banda Bolinhos de Amor. Vítor não responde e Rebeca ameaça-o falando nas fotos. Vítor diz que está farto de ser o capacho dela e se ela quiser mostrar as fotos que mostre. Rebeca disfarça, mas Vítor diz à jornalista que se ela quer um furo então pode escrever que a líder dos Bolinhos de Amor quer fazer chantagem com o marido. Rebeca não deixa que a jornalista escreva. Os dois discutem e Rebeca pega nas fotografias e mostra-as à jornalista, que fica cada vez mais desconfortável com a situação. Márcio esconde a cara com vergonha. Rebeca explica que nas fotos está o marido a brincar com um Cristo roubado. A Jornalista acha melhor ir andando, enquanto Vítor e Rebeca lutam pela posse das fotografias. Caem no chão, Vítor consegue as fotos e começa a enfiá-las na boca. Vítor e Rebeca erguem lentamente o olhar e vêm Márcio com um ar furioso a fitá-los. Vira costas e diz que para ele, os bolinhos de Amor acabaram.

Emília limpa o chão da hamburgueria e diz estar farta daquela vida, sugere a Marisa fazer um assalto, Marisa diz que não é ladra e não quer alinhar. Emília lembra-a que já roubaram dois objetos de arte sacra, já podem considerar-se ladras. Rebeca chega e insulta-as, Marisa cansada de Rebeca, está disposta em fazer o assalto. Emília começa a explicar-lhe o plano que pensou para roubarem um relicário.

Rogério desolado, abre frigorífico e encontra os restos das comidas luxuosas de Denise, relembra o que a Senhora que trabalhou nas cadeias de supermercados lhe disse. Shakira aconselha o irmão a ir atrás de Denise em vez de ficar a olhar para a comida.

Pepe percebe que Ângela não está em casa, faz uma chamada a dizer que Ângela fugiu como previa e levou o saco, vão avançar com o plano B e desliga a chamada. Pepe abre a câmara do telemóvel e pousa-o em cima da mesa de centro, encostado a um bibelô. Senta-se no sofá e clica no ecrã do telemóvel para gravar enquanto aclara a garganta.

André entra em casa e estaca ao ver Mel e Leandro aos beijos, não os interrompe. Mel desfaz o beijo com Leandro e fica atrapalhada ao ver André. Este conta-lhes que descobriu o seu lugar, vai para uma clínica reabilitação. Leandro abraça-o, Mélanie faz o mesmo e pede um abraço em condições. Leandro diz a Mel que pode ir levá-lo à clínica. Mel beija-o e diz que o ama. Sai para a rua a chamar André. Leandro vê o cartaz do espetáculo de hoje na Feira dos Bigodes com o alinhamento: Chantilly, Alquimia. Leandro respira fundo e segue também para rua pronto para cantar a solo.

Ângela entra no estúdio da editora e verifica que está sozinha, envia uma mensagem de áudio a dizer que estava à espera de que desse luta, mas sem ela não passa de um cobardolas que ela tornou famoso.

Vítor entra na sede e vê o espaço completamente virado do avesso, papéis espalhados por todo o lado e cadeiras viradas. Rebeca entra vinda das traseiras, com um olhar alucinado e um pequeno jerrycan de gasolina nas mãos. Vítor tenta conversar, mas Rebeca está descontrolada, quer largar fogo à sede. Tenta aproximar-se de Rebeca, mas esta sacode-o com um safanão. Ao fazer isto, agita o jerrycan, vertendo golfadas de gasolina no chão. De cada vez que fala, vai abanando mais o jerrycan. O chão começa a ficar cheio de gasolina. Vítor consegue demovê-la, diz que faz tudo o que ela quiser. Rebeca já de isqueiro na mão começa a ceder, mas sente-se tonta com os vapores da gasolina e desmaia com o isqueiro aceso. Vítor deita-se ao lado de Rebeca, tentando acordá-la. Atrás de Vítor, o isqueiro aceso incendeia a gasolina e a sede pega fogo. Vítor apercebe-se do fogo e alterna o olhar entre as chamas e Rebeca, hesitando se há -de apagar o fogo ou sair dali com a mulher. Márcio entra vindo da rua e depara-se com este cenário. Vítor pede ao filho que acuda a mãe enquanto tenta apagar o fogo.

Dora entra na associação e encontra Tó Quim e Adam que estão a fechar tudo, despede-se e agradece-lhes, fica triste por Evaristo não estar, mas acha que é melhor assim. Tó Quim diz que ela não tem nada para agradecer, mas ela diz que tem mais do que ele pensa, os melhores momentos foram com ele na rádio. Ficam a beber as últimas cervejas.

Na feira dos bigodes, Rogério vê Denise, um pouco afastado, com dois blusões de cabedal, estilo motoqueiro, cheios de patches. Denise pára a olhar para ele. Está séria. Rogério, um pouco atrapalhado, aproxima-se dela e oferece um casaco com o nome dela nas costas. Convida-a a dar a volta a Portugal ou mesmo só até a Lisboa. Desculpa-se por todas as asneiras que lhe disse. Denise abraça Rogério e os dois beijam-se apaixonadamente. No palco Evaristo, Cátia e Rita batem palmas.

Na sede, o fogo já foi apagado por Vítor que agora faz respiração boca-a-boca a Rebeca. Vítor e Márcio ficam aliviados ao ver que ela desperta lentamente. Rebeca conta que teve um sonho e quer ser primeira-dama, até pode ficar um pouco à sombra dele. Vítor e Rebeca beijam-se, apaixonados. Márcio olha para eles e acaba por se aproximar, relutante, os três ficam num abraço coletivo.

Linda, acabada de chegar, abraça Lurdes, feliz em ver a filha. Diz que até Ângela ir presa não sai dali. Lurdes diz que estão todos na feira dos bigodes, Cátia vai atuar. Lurdes mostra-se preocupada com Romeu que anda atrás de Ângela para ela não fugir. Linda fica receosa que ela faça algum disparate.

Nesse momento, Romeu entra desembestado na Editora à procura de Ângela. Acaba de entrar na cabine e estaca ao ver Ângela. Não está nada dentro da cabine (ela tirou tudo o que ele pudesse usar para arrombar a porta). Ângela está encostada à parede. A porta entre a régie e a cabine está aberta. Romeu encaminha-se para a porta de acesso à cabine. Ao passar junto à mesa de mistura, num gesto irrefletido e natural, pousa o telemóvel e as chaves do carro. Romeu entra na cabine e encara Ângela, que limpa as lágrimas, diz que estava à espera dele. Os dois discutem e Ângela empurra violentamente Romeu pelas costas. Ele tropeça e cai ao chão. Ângela aproveita e foge para a régie, trancando a porta à chave. Romeu levanta-se e tenta perceber o que se passa. Ângela coloca a cadeira da mesa de mistura a travar também o trinco da porta. Vemos Romeu a gritar de dentro da cabine, mas não ouvimos o que ele diz. Ângela vai até à mesa de mistura e liga o microfone, diz-lhe para ver o presente que deixou para ele. Romeu olha na direção que Ângela lhe aponta e paralisa ao ver uma bomba-relógio artesanal. Romeu vai dar um passo na direção da bomba, mas estaca ao ver o relógio de contagem decrescente ser acionado. Em choque, olha para Ângela do outro lado do vidro. Ângela tem na mão um pequeno comando que fez ativar a bomba, diz que se não pode ficar com a editora, ninguém fica e vai tudo pelos ares. Diz-lhe que há outra igual na Feira dos Bigodes, onde está a haver concerto, cheio de gente. Se Romeu desativar esta bomba, a da feira rebenta na hora e vai aquela gente toda pelo ar. Romeu tem de escolher quem vive e quem morre. Ângela agarra nas chaves do carro e mostra-as a Romeu, leva o telemóvel dele. Vira costas e vai embora. Romeu dá murros no vidro, até que olha para baixo. Junto aos seus pés, a bomba continua em contagem decrescente. Corre para a porta e começa a embater o seu corpo contra a porta, tentando arrombá-la, mas sem sucesso.

Valentim Valério interrompe a atuação da banda chantilly para falar ao público sobre as mentiras que criou. Fala da sua infância e que não era pobre. O publico começa a vaiá-lo e a assobiar e Rogério grita que o deixem falar. Valentim continua e diz que este é o verdadeiro Valentim Valério. Fecha os olhos e espera pela reação, como um mártir que espera o apedrejamento. O publico começa a vaiar e assobiar e, desta vez, os protestos de Rogério de nada lhe servem. É Leandro quem vem em auxílio, agarra o microfone e fala da coragem de Valentim e como ele merece aplausos. Todos acabam por aplaudir. Na lateral do palco, a bomba-relógio continua a descer a contagem.