António Pedro Cerdeira é um dos nomes mais conhecidos da ficção da TVI e já encabeçou inúmeros projetos na estação de Queluz de Baixo.
O facto de ser um dos atores mais solicitados do canal não o impede de tecer algumas críticas à forma como algumas novelas são atualmente feitas pela quatro.
A TVI optou por ter quase sempre uma novela a estrear praticamente gravada, normalmente é a produção que ocupa o segundo lugar na importância hierárquica do horário nobre.
“Mulheres”, “Santa Bárbara”, “A Impostora” ou “Onde Está Elisa?” são alguns exemplos de tramas que estreiam já totalmente gravadas ou a terminar os trabalhos em estúdio.
Este novo mecanismo de produção é visto por António Pedro Cerdeira como uma impossibilidade de rever ou mudar certos aspetos da história ou da interpretação.
Atualmente o ator pode ser visto como o mecânico Paulo de “A Impostora”, papel que adjetivou na apresentação da novela como um dos «melhores papéis de sempre» da sua carreira.
Agora que já viu as cenas – “A Impostora” estreou há 4 meses – António Pedro Cerdeira gostava de ter alterado algumas coisas na sua participação.
«Eu gostava de poder corrigir coisas, mas a novela já está toda gravada», lamenta o profissional ao Correio da Manhã.
Com “A Impostora” já terminada há vários meses, António Pedro Cerdeira já está, entretanto, de novo em estúdio para um novo desafio.
O artista é um dos nomes de peso de “Onde Está Elisa?”, novela que a TVI vai estrear nas próximas semanas e que, curiosamente, já entrará no ar toda gravada ou com uma enorme frete de capítulos finalizados.