Cristina Ferreira: «As condições que a SIC me ofereceu eram fantásticas»

Fruto da TVI, Cristina Ferreira dá uma grande entrevista à Notícias TV onde fala dos seus desafios profissionais.

Há 8 anos no ar com o “Você na TV!” ao lado de Manuel Luís Goucha, a apresentadora não podia estar mais contente com o seu percurso profissional. Fiel à TVI, recusou mudar-se para a SIC quando esta a convidou para o ser uma das principais caras do daytime após a saída de Fátima Lopes.

A co-apresentadora do “Você na TV!” diz ter recusado a proposta (mesmo com umas condições fantásticas) por lealdade à estação que lhe deu a mão, mesmo : «Quando fui convidada, a Júlia ainda estava na TVI e eu tenho de lhe agradecer por ela ter dito “vai ver o que eles têm para te oferecer. Tu tens de saber qual é o teu valor”. Essa foi uma atitude que nem toda a gente teria tido. Outras pessoas disseram-me “não vás”, não queriam sequer deixa-me ouvir o que o outro lado tinha para me dar. (…) O que eu senti foi que se esta foi a casa que me deu oportunidade para eu começar a fazer televisão, se foi aqui que cresci, se foi a TVI que me foi dando desafios, e me valorizaram quando houve essa hipótese de me perder, eu tinha de lhe dar mais ainda. Tinha de estar aqui.»

No entanto, esta foi uma decisão difícil que caso voltasse a acontecer não tem duvidas de que voltaria a recusar. Isto deve-se também ao facto de se sentir muito bem tratada por parte dos responsáveis da TVI.

Mesmo numa TVI diferente da que fora liderada por José Eduardo Moniz, Cristina Ferreira considera-se tal como Manuel Luís Goucha e Fátima Lopes, um dos pesos pesados da estação e isso é notório na aposta que têm feito em si em outro tipo de formatos como “Uma Canção Para Ti” ou o “A Tua Cara Não me é Estranha”.

Sempre ao lado de Manuel Luís Goucha, a apresentadora confessa que não gostaria de seguir a solo em televisão, não que não tivesse capacidades, mas porque é muito difícil. Porém, sabe que um dia a sua parceria com Goucha vai ter de terminar.

Na entrevista, revela ainda que não se vê fora da televisão, mesmo que daqui a muitos anos esteja a dirigir um canal de televisão ou noutro tipo de cargos: «Não estou a dizer que vou chegar a diretora de uma estação, mas que poderei ocupar outros cargos que me permitirão até formar outras pessoas. Até porque acho que faz parte da ordem natural das coisas. Se pensarmos bem, as caras que marcam uma estação de televisão não são assim tantas e, assim sendo, essas terão mais tarde ou mais cedo que evoluir para outros projetos.»