Atores criticam condições de trabalho de “A Única Mulher” em Angola

a única mulher
Vários foram os atores de “A Única Mulher” que viajaram para Luanda para gravar muitas das cenas da história de Maria João Mira e André Ramalho.

À TV Guia, Nuno Homem de Sá que esteve em Angola durante três semanas criticou as condições de trabalho da novela: «Dormimos pouquíssimo», conta. «Não é que não tivéssemos boas acomodações, mas as viagens para qualquer local eram uma verdadeira loucura. Por exemplo, para fazermos uma simples viagem, de 20 quilómetros, para o centro de Luanda, chegámos a demorar três horas! Era um tormento!»

O ator vai mais longe sobre esta aventura: «Tínhamos de nos deitar cedo e levantar as 05h, para podermos estar lá à hora combinada. Não foi mesmo nada fácil… Quando cheguei à noite, percebi que o tecto tinha desabado em cima da minha cama e que estava um cheiro nauseabundo. Porque além do tecto, tinham caído os canos… E ninguém se tinha apercebido de nada. Felizmente eu não estava lá.»

Sara Prata também não esconde o que aconteceu durante estas semanas que esteve em Luanda: «Tivemos que nos adaptar logo a isso. O trânsito é caótico, as estradas são complicadas, pelo que dormir não era a prioridade…»

Por seu lado, Leonor Seixas prefere dar os elogios a toda a equipa: «Foi uma loucura o que eles conseguira fazer. Temos que bater palmas à equipa técnica…»

Já Ana Sofia Martins garante ter tido «pouquíssimo tempo de pausa», porque todos os minutos eram aproveitados para gravar.

«Como sabia que as viagens eram compridas, sentava-me no carro e aproveitava para dormir… E, como não havia tempo para isso, porque à noite ainda tinha que estudar os textos, aproveitava para o fazer durante a viagem.», conta a jovem atriz.