Rafael e Filomena estão a tratar das suas coisas no moinho quando a mulher sente umas dores fortes na barriga que deixam o marido em pânico. Chamam a ambulância.
Luísa começa a trabalhar e fica a tomar conta do café sozinha. Lucas e Hugo entram para tomar um café e a rapariga aproveita para perguntar se há alguma coisa que precise de levar para a gravação do dia seguinte.
O Padre Artur chega ao café e pergunta a Hugo como estão a correr as investigações das mortes das duas raparigas. Hugo diz-lhe que não tem novidades sobre o assunto mas que o inspetor da PJ está de volta a Estremoz para investigar o Anjo Negro. Ambos acham um disparate e comentam o assunto.
José regressa a casa irritado com o que se passou no estabelecimento prisional. Carlos diz que José só não foi preso porque estava na presença do advogado. Foi Mário quem livrou José bem como salvaguardou possíveis contactos da PJ com os Belmonte.
Na herdade, João conta ao irmão mais novo o que descobriu informação sobre a mãe através de D. Alice: a mãe era filha de uma família abastada naquelas terras, no entanto engravidou de um revolucionário aos dezassete anos e a família quis que abortasse. Para não o fazer, Isabel (mãe de João) acabou por fugir com o homem que a engravidou e que mais tarde a abandonou. João foi dado para a adoção e Isabel suicidou-se tempos depois, João não consegue conter as lágrimas e chora.
Ao jantar, João agradece a Lucas e a Paula o apoio e a presença ao seu lado naquele momento difícil. Informa também que tomou uma decisão: vai procurar a família do pai e ver se ele ainda é vivo. Lucas pergunta-lhe se sabe o nome do pai mas João diz que só sabe o nome da família da mãe ¿ Vasconcelos de Constança. Lucas diz que essa é a família de Íris.
Nessa noite, todos parecem divertidos: João, Lucas e Paula jogam às cartas na sala; Pedro e José levam umas miúdas para o apartamento de Lisboa; Joana e Hugo fazem amor com as roupas do Anjo Negro e Anjo Branco e no moinho, procuram-se sites de venda de carros em segunda mão.
O inspetor Oliveira não desiste e na manhã seguinte já está em Estremoz para falar com o Padre Artur. O inspetor acusa Artur de ser o Anjo Negro. O padre revolta-se, levanta-se e diz ao inspetor que se pretende voltar a questioná-lo sobre o assunto que lhe deverá apresentar um mandato judicial.
Henrique pede a Ana para conversarem. Nesse momento chega Ivo que fica radiante de ver os pais juntos e fica ainda mais feliz por poderem tomar o pequeno-almoço os três. Nenhum dos dois desfaz a felicidade do filho e fingem que está tudo bem.
João vai ao moinho para falar com Íris. Íris fica surpresa com a visita e João pede desculpa por interromper tão cedo. Ao saber que Filomena está doente, o Belmonte oferece ajuda e Leonor informa de imediato que precisam de um carro daqueles a que chamam ¿mata-velhos¿ para levar e trazer Filomena do hospital. Apesar da contrariedade de Flip, João diz que tem quase a certeza que existe um na herdade que não é usado e que, se assim for, o dará à família do moinho.
Na conversa com Íris, João pergunta-lhe se conhece alguém na família chamada Isabel. Íris afirma ter sido uma irmã do pai que faleceu cedo e de quem não se fala muito. João diz que Isabel era sua mãe. Íris fica surpreendida. João conta toda a história a Íris e a Flip que ficam a perceber o porquê de Bernardo não aceitar o namoro de ambos, pois Flip é também um revolucionário. No final da conversa não sabem o que fazer afinal são família. Primos!
Depois de falar com Artur, o inspetor vai falar com Joana e interroga-a sobre o facto desta ser o Anjo Branco. Joana diz que essa teoria não passa de um disparate mas o inspetor é muito incisivo nas perguntas e diz-lhe que se for preciso, chama a polícia para a vir buscar para ser interrogada oficialmente.