Episódio de dia 23 de abril: “Pau que nasce torto…”
Na sociedade recreativa, Patrícia despede-se de Moisés, voltando a insistir na importância de Beirais vencer o concurso. Joaquim surpreende Moisés a debater-se consigo mesmo. Moisés confessa que gostava de poder ajudar Patrícia, garantindo a vitória a Beirais. Joaquim diz-lhe que tem uma ideia para o conseguir. Moisés hesita porque não quer voltar às vigarices, mas não resiste a expressar a sua curiosidade. Joaquim expõe a Moisés o seu plano para cortar a principal estrada de acesso à Torre. Argumenta e consegue convencer o primo a alinhar, crente de que a vigarice é um ato de amor. Nas ruas de Beirais, Joaquim manipula Moisés e consegue que seja ele a encarregarse de cavar o buraco. Enquanto isso, apressa-se a mandar parar um carro e alerta para um corte na estrada. Mais tarde, Vítor promete a Leonel averiguar o corte na estrada de acesso à Torre. Disfarça quando Júlio entra, mas este desconfia. Saem juntos para investigar. Vários condutores reclamam. Joaquim aproxima-se de Moisés que se mostra exausto, mas dá a missão por cumprida. Moisés está cansado e parece que vai desmaiar depois de ter feito o buraco. Joaquim mostra-se satisfeito com o trabalho do primo e pergunta-lhe pelas ferramentas e Moisés diz que as escondeu num sítio seguro e que lhe sabe bem este tipo de adrenalina. Joaquim sorri e dá a entender que sente o mesmo dizendo que pau que nasce torto… Na sociedade recreativa, Patrícia e Marina comentam o efeito benéfico do corte da estrada para Beirais. Patrícia sai para averiguar a situação. Os guardas chegam ao local da estrada cortada e encontram os cangalheiros a vender produtos. Joaquim e Moisés inventam que iam a passar na estrada e que se aperceberam que estava cortada, então mandaram parar o trânsito para não haver nenhum acidente. Vítor acha que eles estão a beneficiar da situação, mas os cangalheiros conseguem ter bons argumentos e explicar que acima do dinheiro preocupam-se com o bem-estar das pessoas. Vítor continua a suspeitar dos primos. Patrícia está junto do grupo. Leonel chega, mostra-se irritado e é rude com os primos. Patrícia descarta a sua responsabilidade sobre o que aconteceu. Na agência funerária, os cangalheiros entram satisfeitos. Leonel chega no momento em que ambos se referiam a si em tom de gozo. Leonel questiona os primos em tom ameaçador, sem esconder as suas suspeitas e garantindo estar de olho neles. Para alívio dos primos, Leonel recebe um telefonema e retira-se. Mais tarde, Moisés fala com Patrícia e ela diz-lhe que o buraco na estrada para a aldeia da Torre até deu alguns benefícios a Beirais e prejudicou a Torre. Moisés fica pensativo. Na rádio, Carlos informa que depois de terem resolvido o buraco do dia anterior, a principal estrada de acesso à Torre voltou a ter um novo buraco, desta vez maior. Carlos fica satisfeito com a notícia pois sabe que a aldeia da Torre será novamente prejudicada.
Episódio de dia 24 de abril: “Venha a mim a criancinha”
Alzira atende Susana quando recebe um telefonema de Sandro avisando que estão no hospital, já em Portugal porque Xana vai ter o bebé. Ela corre com Susana porque quer avisar a família e ir para hospital. Olga e Marina comentam a virose de Carlos que deixou a aldeia sem o serviço de camioneta. Tiago escuta e sugere que Vasco o substitua porque tem carta de pesados. Olga e Marina concordam com a sugestão. Os Pedroso chegam ao hospital. Manel corrige a precipitação de Alzira que trata logo de avançar para o quarto. Manel fica para trás, nostálgico, e confessa a Tânia que se sente a envelhecer. A filha Tânia tenta animá-lo, mas não o convence. Alzira interrompe a tranquilidade de Xana. Fica enciumada quando a mãe de Xana, a Maria Carmo, chega trazendo o que é necessário para Xana e o bebé. Em casa, Tiago explica a Vasco a sua ideia e diz-lhe que já tem aprovação de Patrícia. Vasco reage com entusiasmo. Tiago incentiva-o a começar de imediato, mas pede-lhe que seja cauteloso a conduzir.
Tânia respira com Xana para a ajudar a controlar as contrações, ainda ligeiras. Alzira e Maria do Carmo entram em disputa. Xana afirma que quer ficar na sua própria casa quando tiver o bebé. Mãe e sogra conformam-se. Olga, Hortense e os restantes passageiros esperam que Vasco arranque a camioneta. Este mostra-se animado, mas as suas hesitações ao pôr a camioneta em andamento geram insegurança e críticas. No hospital, as contrações aumentam de intensidade e o humor de Xana começa a acusá-lo. Tânia pede paciência ao irmão que sai para chamar a médica. Quando reentra no quarto satisfaz a curiosidade das avós e informa que o bebé irá chamar-se “Carlo”. As avós criticam o nome. A médica reconhece Manel e diz-lhe que continua muito bonito. Manel cumprimenta-a e explica-lhe que o seu neto está prestes a nascer. Ela informa-o que está encarregue do parto e entra no quarto. Manel segue-a, temendo a reação de Alzira. Manel entra atrás da médica tentando acalmar a fúria da sua mulher. Alzira reage mal ao descobrir que a antiga namorada do marido, que tanto quis atrapalhar-lhe o casamento, fará o parto do neto. Tiago questiona Vasco, tentando perceber os motivos do desaire ao volante da camioneta.
Vasco acaba por confessar que vê mal e usa lentes. Explica que perdeu uma lente, mas que por vaidade recusa-se a usar óculos. Alzira recusa-se a permitir que a médica faça o parto do neto. A médica passa por eles, reafirma que não existe ninguém que possa substituí-la. Manel declina o convite da médica para um café. Alzira fica ainda mais furiosa e impede a médica de prosseguir com o parto de Xana. Todos tentam, desesperadamente acalmar Alzira. Já Xana exige que deixem o seu filho nascer. Alzira resigna-se. Sandro põe fim à ansiedade da família, confirmando que Carlo nasceu perfeito. Hortense surge mesmo a tempo de ouvir a novidade, seguida por Olga e Vasco. Todos contemplam o bebé Carlo. A médica visita o quarto e, ao sair, troca cumplicidade com Manel. Sandro desespera porque a família não atina com nome do bebé.