Conheça a história de “Êta Mundo Bom!”, a nova novela dos fins de tarde da SIC

“Êta Mundo Bom!” é a nova novela dos finais de tarde da SIC. A história é escrita por Walcyr Carrasco, responsável por sucessos como “O Cravo e Rosa”, “Chocolate Com Pimenta”, “Alma Gémea”, “Morde & Assopra”, “Gabriela”, “Amor à Vida”, “O Outro Lado do Paraíso” e “A Dona do Pedaço”.

A estreia está marcada para a próxima segunda-feria, dia 27 de julho:

Eta Mundo Bom
“Eta Mundo Bom”

O início da saga de Candinho

Anos 1920, mansão da rica fazenda Goytacazes.

Candinho (Sergio Guizé) nasce numa noite chuvosa, em clima de total tensão. O parto é muito difícil, e o Barão de Goytacazes (Celso Frateschi) pode chegar de viagem a qualquer momento. Com a ajuda da mucama e de sua mãe – a Baronesa de Goytacazes (Natália do Vale) – Anastácia (Nathalia Dill), que engravidou sem ser casada, conseguiu despistar o pai durante os nove meses de gestação. Mas, no dia do nascimento do bebê, ele chega em casa e se depara com a situação.

O Barão ordena ao capataz que suma com a criança imediatamente. A mucama consegue impedir que o homem de confiança do patrão jogue o recém-nascido do penhasco, mas também não vê outra saída e acaba embalando Candinho num cesto e colocando-o no rio, à mercê da correnteza. A única esperança de Anastácia um dia reencontrar o filho é o medalhão com uma foto dela que consegue colocar no pescoço do bebê antes de a mucama deixar o quarto.

Levado pelas águas, Candinho vai parar na fazenda Dom Pedro II, uma propriedade decadente no interior de São Paulo, onde vivem Quinzinho (Ary Fontoura) e Cunegundes (Elizabeth Savalla). O casal, que há tempos tenta um herdeiro sem sucesso, decide ficar com o bebê. Mas não demora para Cunegundes finalmente engravidar, e o menino vai sendo deixado de lado pelos “pais”, mesmo com a proteção de Eponina (Rosi Campos), irmã de Quinzinho, e Manuela (Dhu Moraes), a empregada da fazenda. Um amigo da família também está sempre por perto, apoiando Candinho: Pancrácio (Marco Nanini). Professor de filosofia muito sábio, esperto e generoso, ele acompanha a vida do rapaz desde que chegou à fazenda e se interessa por sua origem com a intenção de ajudá-lo.

E, para piorar a situação de Candinho, depois do nascimento da primogênita Filomena (Débora Nascimento), Cunegundes espera um casal de gêmeos.
Muitos anos depois…

Anos 1940.

Adulto, Candinho (Sergio Guizé) tornou-se um caipira típico e vive como empregado na fazenda. Cuida dos animais, serve à mesa, faz de tudo, sem direito a quase nada. Mora num barraco do lado de fora da casa principal, de onde recebe as ordens, normalmente aos gritos.

Não sai de perto de seu “meió amigo”, o burro Policarpo, para quem Candinho confessa seus segredos mais íntimos, como o amor por Filomena (Débora Nascimento).

A bela morena corresponde, mas ninguém percebe o clima entre os dois, embora vivam grudados desde criança.
Até que um dia o primeiro beijo de Candinho e Filomena acontece. O casal é flagrado por Cunegundes, que, na mesma hora, arma um escândalo e exige, diante de toda a família, que Candinho seja expulso da fazenda.

Na partida, ele pede para levar o burro Policarpo, seu amigo inseparável. Candinho vai embora, arrasado, deixando toda uma vida e seu grande amor para trás.
Preocupado, Pancrácio (Marco Nanini) alcança Candinho na estrada e o aconselha a ir para São Paulo, em busca de sua mãe. Soube, através do ex-capataz de uma rica fazenda, que um bebê fora abandonado na mesma época do seu nascimento, e que a mãe, de sobrenome Goytacazes, teria se mudado para a capital. Ainda usando o medalhão no pescoço, Candinho encontra uma missão: procurar sua mãe na cidade grande.

Enquanto isso, na fazenda…

Filomena (Débora Nascimento) passa os dias sofrendo com a partida de Candinho (Sergio Guizé) e acredita que nunca mais irá vê-lo. A mãe, Cunegundes (Elizabeth Savalla), não se conforma com o “chororô” da filha e diz que ela e sua irmã mais nova, Mafalda (Camila Queiroz), precisam se casar com homens ricos.

Principalmente porque a família está endividada, com risco até de perder a propriedade. Ela avisa que as levará a um grande baile em Piracema, cidade próxima, onde provavelmente estarão todos os filhos de fazendeiros e comerciantes da região.

Na festa, Filomena não consegue parar de pensar em Candinho e fica sentada sozinha num canto. Até que um belo rapaz se aproxima e a convida para dançar. É assim que Filomena conhece Ernesto (Eriberto Leão), um homem vaidoso, sedutor e que se aproveita de mulheres ingênuas.

Ele logo percebe que ela tem um dom especial para a dança e pensa em levá-la para trabalhar no Taxi Dancing – lugar onde os homens pagavam para dançar com as mulheres.

As moças que trabalhavam no Taxi Dancing não eram associadas à prostituição, mas ficavam mal faladas. E, assim como já fez com outras mulheres, Ernesto quer levar Filomena para o Dancing que frequenta quase todas as noites e, com charme e muita lábia, passar a tirar dinheiro dela.
Desiludida com a partida de Candinho, Filomena permite que Ernesto vá à fazenda para pedi-la a seus pais em namoro. Embora apaixonada por Candinho, ela se sente atraída pelo charme de Ernesto e também quer se livrar da opressão da mãe e da vida entediante na fazenda. Mas Cunegundes, ao perceber que o pretendente – que se apresenta como caixeiro viajante – não é rico, proíbe a filha de namorá-lo.

Aparentemente, Ernesto desiste e vai embora, mas, depois, reaparece, escondido, e consegue falar com Eponina (Rosi Campos). Ele implora que ela convença Filomena a ir até a porteira, mais tarde, conversar com ele. Eponina, solteirona extremamente romântica, decide “bancar o cupido” e ajudar Ernesto. Filomena vai ao encontro do belo rapaz, que a faz acreditar que está perdidamente apaixonado e propõe que fuja para São Paulo com ele. Lá, se casariam e construiriam uma vida juntos. Certa de que nunca mais verá Candinho, ela aceita a proposta e vai embora com Ernesto na calada da noite.

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