Conheça a história de “Um Lugar ao Sol”, a nova novela da SIC

Um Lugar ao Sol
“Um Lugar ao Sol”

“Um Lugar ao Sol” é a próxima aposta da SIC na área das novelas e a estreia acontece já na próxima segunda-feira.

Conheça a história escrita por Lícia Manzo:

No início da trama, aos 18 anos, Christian acaba de deixar o abrigo para menores onde foi criado e vê-se sozinho no mundo. Subempregado e sem perspetivas, viverá um dilema ético e moral quando a vida lhe apresentar a seguinte equação: livrar-se do que o oprime tomando para si o lugar e a identidade de outra pessoa.

«Se fosse possível trocar a sua vida, carente e desvalida, pela de outra pessoa, rica e privilegiada – o que faria? Se para si as portas estivessem todas fechadas e subitamente uma se abrisse, sob a única condição de deixar a sua identidade para trás – iria adiante?»

Além da trajetória dos irmãos precocemente separados, “Um Lugar ao Sol” aborda temas contemporâneos diversos, destacando as relações humanas em torno deles – uma marca de Lícia Manzo. Entre os assuntos abordados na trama estão gordofobia, preconceito social e racial, abuso emocional, os dilemas da mulher moderna após os 50 anos, gravidez na adolescência, liderança feminina, entre outros.

A separação

Christian e Christofer perdem a mãe no parto. O pai, desempregado, não têm condições para criar os meninos; um deles com saúde frágil. Uma vizinha informa ao pai dos gémeos que está na cidade um casal endinheirado, do Rio de Janeiro, em busca de uma criança para adoção.

Na tarde seguinte, um carro desponta na estrada. Em frente ao casebre, Elenice (Lorena Comparato/Ana Beatriz Nogueira) desembarca acompanhada do marido, José Renato (Rafael Primot/Genezio de Barros). Diante do berço, prática, decide adotar apenas o menino que goza de boa saúde.  

18 anos

18 anos passam e os irmãos completam a maioridade. Enquanto Renato (Cauã Reymond) acaba de ganhar da mãe, Elenice (Ana Beatriz Nogueira), o primeiro apartamento, Christian (Cauã Reymond) deve, por lei, deixar o lugar onde se acostumou a chamar de lar. Christian sai do orfanato prometendo a Ravi (10 anos mais novo, seu irmão de coração), que voltará para buscá-lo quando o menino completar a maioridade.

Sozinho no mundo e a precisar de arranjar o próprio sustento, Christian emprega-se como caixa num pequeno mercado. Tenta em vão estudar nas parcas horas vagas, enquanto vê o seu sonho de entrar na faculdade ficar cada vez mais para trás…

Renato, por sua vez, não demonstra interesse pelos estudos – nem tão pouco pelo trabalho – já que sempre teve tudo sem esforço. Os seus pais, José Renato (Genezio de Barros) e Elenice, nunca estiveram de acordo sobre a forma de educá-lo. Ao contrário da esposa, José Renato acredita que não deveriam ter omitido do filho a verdade sobre sua origem.

Hora da verdade

Inteligente e esforçado, Christian é reprovado nas provas de acesso. Sem perspetivas na vida, volta ao orfanato em busca do nome de seu pai. Com o endereço de Ernani (Márcio Vito) nas mãos, o jovem segue em busca do pai. Antes, porém, Ernani quer saber: qual dos filhos está diante dele? Christian ou Christofer?

De volta ao abrigo, inquirindo uma antiga funcionária, Christian confirma a existência do irmão gémeo, adotado por um casal do Rio de Janeiro. No alojamento onde está hospedado, busca o recorte amarelado de uma página de revista, guardado numa caixa de sapatos. Na foto, uma espécie de versão bem-sucedida de si mesmo: instalado na tribuna de honra do estádio do Engenhão, no Rio de Janeiro, vestindo a camisola do clube de futebol Botafogo. A fotografia que Christian guardara, então, achando curioso que existisse no mundo alguém tão parecido com ele, súbito se converte em sua única pista…

Ao mesmo tempo, no Rio de Janeiro, o pai de Renato sofre um enfarte, e, antes de morrer, revela ao filho que o adotara. Inconformado, Renato confronta Elenice que mente dizendo que seu pai biológico e seu irmão gémeo, Christian, estão mortos.

Desencontro

Com o recorte de revista nas mãos, Christian parte para o Rio de Janeiro, em busca do irmão. Renato, por sua vez, tomado pela revolta de descobrir que fora adotado, deixa o Brasil sem passagem de volta.

10 anos depois

Um autocarro de longo curso estaciona na plataforma e um rapaz desembarca: é Ravi (Juan Paiva), agora aos 18 anos. Christian (Cauã Reymond) vai ao seu encontro e os dois abraçam-se, emocionados. Trabalhando como manobrista, Chris instala Ravi na comunidade onde mora e consegue um emprego para o amigo como empregado de limpeza de um restaurante.

Lara

A trabalhar no restaurante, Ravi conhece Lara (Andréia Horta), cozinheira, encantando-se por ela. Ao ser convidado para o aniversário da colega, Ravi convence Christian a acompanhá-lo. Christian conhece Lara e os dois acabam por se apaixonar. Ravi reage magoado a princípio, mas, com a autoestima baixa, avalia que Christian, inteligente, instruído, tem mais oportunidades com a jovem.

Um tempo se passa e Ravi conhece Joy (Lara Tremouroux). Joy acaba por engravidar e Ravi, bom coração, insiste para que tenham o filho. Francisco nasce, então, assim como os conflitos entre o jovem casal: Joy não está disposta a renunciar à própria adolescência e Ravi, cada vez mais, ver-se-á sozinho com a criança.

 Uma nova vida?

Meses se passam e Christian (Cauã Reymond), por influência de Lara (Andréia Horta), volta a pensar nos estudos. Apaixonado pela jovem e reconciliado com a própria vida, livra-se da obsessão que o consumia: conhecer o irmão e a vida que poderia ter sido sua.

Frente a frente

O acaso, no entanto, interpõe-se: decidido a seguir sua vida, Christian (Cauã Reymond) vê-se diante de Renato (Cauã Reymond), que está de volta ao Brasil. Os dois passam uma madrugada juntos, e, numa partida pregada pelo destino, Renato, sozinho e embriagado, sobe o morro para saldar uma dívida do irmão com os traficantes. Tomado pelos traficantes como Christian, Renato é morto. E Christian acabará, então, por assumir a sua identidade.

“Um Lugar ao Sol” tem estreia prevista para a próxima segunda-feira na SIC.