Conheça as personagens de “Festa é Festa” [com Fotos]

Conheça as personagens de “Festa é Festa” [com Fotos]

Tomé Trindade (Pedro Teixeira)

É o dono do café da aldeia, do qual se orgulha muito, pois é todo inspirado nas suas viagens. Ganharam, uma vez, um prémio do 760, o que lhe permitiu fazer uma viagem a Punta Cana e outra à Tunísia, para além das várias excursões a Quarteira, fazendo dele e de Aida as pessoas com “mais mundo” da aldeia, facto de que se gabam muito.

Tomé é o “Correio da Manhã” lá do sítio, sempre detentor de toda a informação e cusquice do que se passa na aldeia. Era para ser ele o presidente da festa do ano anterior, mas por causa do Covid não houve e acha-se no direito de ser ele este ano.

Só que Albino (face a ser o ano de centenário de Corcovada) não deixa, visto que estava previsto ser ele este ano. Passam a vida em guerra, e nem só por isso, visto Tomé ser o treinador de Hóquei da aldeia (diz que foi uma vez convocado à Seleção Nacional, mas não há provas) e Albino o Presidente do Clube.

Tem muito orgulho na sua filha, mas não gosta que ela trabalhe diretamente com Albino na Junta, temendo as más influências, nomeadamente no sotaque do Presidente.

Será, durante toda a história, o grande rival de Bino, com quem terá um conflito diário e permanente.

Aida Trindade (Ana Guiomar)

Mulher de Tomé e dona da “venda” da aldeia. Tal como Tomé, também se orgulha muito da decoração moderna da sua mercearia e dos produtos gourmet que vende, mas que ninguém sabe para o que servem.

Tal como Tomé, também é uma cusca de primeira.

É o típico “mata e esfola”. Derivado da zanga que Tomé tem com Albino, Aida também toma Florinda por ponta.

Muito por achá-la uma “rata de sacristia”, coisa que Aida não é de todo.

Aida é muito vaidosa e gabarolas e quer que as mulheres da aldeia a tomem como um exemplo de progresso.

Embora seja amiga de São desde a infância, não vê com bons olhos as novidades de Paris que ela desconhece e que São traz à terra.

Aida é uma mulher que gosta de estar no controlo das coisas e, secretamente, entusiasma-a imaginar-se no papel de Presidente da Junta.

Aos poucos, vai dando esses sinais, primeiro ao marido e depois à população. A venda serve-lhe, por isso, como um meio de propaganda política.

É a “cabecilha” da comissão fabriqueira (quem trata dos doces para a festa). Tem uma atração (que não passa disso) pelo “sôtor”, inventando doenças para ser vista por ele.

Elizabete (Betinha) Trindade (Ana Marta Contente)

Vinte e poucos anos. Filha de Tomé e Aida.

Elizabete não frequentou o ensino superior. Completou o décimo segundo ano e tirou um curso profissional de secretariado.

Acha-se uma executiva naquela aldeia. A única, aliás. Herdou da sua mãe os trejeitos de grandezas e ambições políticas. Jamais trabalharia no café do seu pai mas gosta de ser a filha do dono.

Acha que lhe dá estatuto perante os demais da sua idade. Trabalha como secretária na Junta de Freguesia e é fixada em Albino.

Provoca-o diariamente sem que, absolutamente, ninguém saiba, falando-lhe sempre que o provoca com um sotaque igual ao dele.

O sonho dela é que Albino um dia a leve a conhecer o Mediterrâneo de cruzeiro e iniciarem, assim, um grande amor. Não deve muito à inteligência, mas compensa na estampa.

Os homens babam todos por ela, o que irrita o seu pai Tomé e, ainda mais, Albino. Já ela, adora…

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