Conheça as personagens e os atores de “Amar Depois de Amar” [com Fotos]

Amar Depois de Amar
Amar Depois de Amar

“Amar Depois de Amar” é a história de quatro grandes paixões e do crime que elas desencadeiam.

Com um elenco de luxo, com atores como Pedro Lima, Helena Isabel, Maria João Pinho, Luís Esparteiro, Filipe Vargas e Teresa Tavares, a nova ficção da TVI, para as noites.

Conheça o elenco e personagens de “Amar Depois de Amar”:

RAQUEL MACEDO (Maria João Pinho)

Nasceu numa família “bem” e endinheirada. Os pais vivem no Norte, retirados numa quinta que está na família há várias gerações. Foi para aí que foram viver quando, nos anos de 1980, regressaram a Portugal, vindos de Espanha, onde se tinham “exilado” durante o Processo Revolucionário em Curso (PREC).

A fortuna de família permitiu que o pai de Raquel se reformasse e fizesse da casa apalaçada que existe no meio da quinta um ponto turístico de interesse cultural de relevo.

Raquel e a irmã Sara vieram estudar para Lisboa nos últimos anos do ensino secundário. Frequentaram uma escola de freiras e ficaram instaladas, com uma “criada” de família, Júlia, num apartamento confortável no centro de Lisboa (Estrela/Príncipe Real/Campo de Ourique).

Raquel é muito bonita, muito sensível e conheceu Gonçalo, mais velho do que ela, numa festa de amigos comuns. Apaixonaram-se e, apesar dos pais de Raquel não apreciarem especialmente aquele namoro, porque a leva a desistir de estudar muito cedo, não houve nada a fazer.

Aos 19 anos, Raquel casou-se deixando para trás a ideia de fazer um curso de Gestão das Artes. Nas horas livres, que são muitas, dedica-se à pintura e ao desenho assinando os seus trabalhos com o pseudónimo “Rack”.

Raquel dedicou-se ao casamento, aos dois filhos gémeos, no presente com 18 anos, ao marido, e a gastar o seu próprio dinheiro, e o do marido, em constantes renovações da casa de Lisboa, no Restelo, da casa da quinta que compraram na Arrábida e, às escondidas de todos, nos casinos.

Às escondidas de todos, até de si própria, Raquel é profundamente infeliz. Quase aos 40 anos, Raquel mantém a beleza, o ânimo e a paixão pela vida de outrora.

Não para, para pensar que a vida rotineira, pouco desafiante e pouco ocupada que leva, pode fazer o marido perder o interesse por si e baixar-lhe drasticamente os níveis de autoestima.

Em 20 anos de casados, o fogo sexual no casal mantém-se e Raquel vive feliz e despreocupada. Raquel tem muito má relação com a sogra, Matilde, que sempre a achou fútil e inútil, indigna do seu querido e único filho.

A leveza com que Raquel encara a vida, e a sua ingenuidade, determinam que veja de forma natural o encontro e a súbita e profunda amizade entre a sua família e a família de Augusto e Marina. Por ser de tão alto “extrato social”, Raquel não tem medo de “contágios” e acha até tudo muito pitoresco. Quer ajudá-los o mais que puder.

GONÇALO MACEDO (Pedro Lima)

Foi um brilhante aluno de Gestão de Empresas, na Universidade Católica, em Lisboa. Por morte do pai, fica com uma posição maioritária na empresa e toma conta do negócio – um negócio de pesca, produção e distribuição de peixe e marisco, na família há três gerações.

Desconfia de André, o seu primo e sócio minoritário na empresa, e pretende apanhá-lo, denunciá-lo e afastá-lo do negócio, mas o desvio amoroso que a sua vida leva impedi-lo-á de levar por diante essa intenção.

Gonçalo tem orgulho na herança familiar, no pai e no avô que construíram aquele negócio de sucesso a pulso, começando primeiro, como pescadores, depois como armadores, também como embaladores e distribuidores de peixe e marisco de todo o mundo, e para todo o mundo e, finalmente, como criadores de ostras nas zonas de Sagres e de Peniche, onde as marés são mais propícias para esse efeito.

Órfão de pai, viveu sozinho com a mãe o menor tempo possível já que, apesar de gostar dela, como é normal gostar das mães, nunca suportou o feitio autoritário de Matilde.

E nunca aceitou que ela se metesse na sua vida sentimental, ou que quisesse escolher as suas namoradas ou a sua mulher, não aceitando as suas próprias escolhas.

Gonçalo tem vivido dedicado ao núcleo central da sua família, Raquel e os filhos, e tem feito o possível para evitar confrontos entre Raquel e Matilde, fechando os olhos, às vezes, à forma como esta se dirige à primeira e como se relaciona com os netos: comprando-os em vez de lhes dar afeto.

A beleza, o bom fundo e a simplicidade de Raquel, as qualidades que ele mais aprecia nela, são aquelas que Matilde menos suporta. O empenho na vida profissional e a rotina familiar farão com que Gonçalo, oIhe para trás, e tenha dificuldade em perceber que já está casado com Raquel há quase 20 anos.

Continua a gostar dela, ela continua a excitá-lo, mas, às vezes, o facto dela não sentir necessidade de novos desafios, aborrece-o profundamente. Mas não haja dúvida: até conhecerem os Oliveira, ninguém poria em causa que aquele par viveria feliz até que a morte o separasse… como, de certo modo, veio a acontecer, só que com contornos inesperados.

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