JOAQUIM ZORRA

João Lagarto

Tem um papel fundamental nesta história. Natural da mesma aldeia de Vicente e Marina, perdeu um filho cedo e leva a vida a pensar numa forma de se vingar da pessoa que, acredita, o terá morto: Vicente.

Envolvido no acidente e no crime que vitimam Marina e Gonçalo, será uma das personagens que ajudará a reconstituir os factos ocorridos nessa noite.

SEBASTIÃO GAIO

Rodrigo Trindade

Foi educado por Joaquim e Maria das Dores, a sua companheira entretanto desaparecida. Sebastião não conhece pai e mãe e, de facto, a pessoa que reconhece como mais próxima do ponto de vista familiar será Joaquim.

Com este, será um dos responsáveis pelo acidente que vitima Marina a quem, inclusivamente, quererá violar.

XAVIER (JOSÉ MANUEL XAVIER)

Pompeu José

Sofre da coluna, ou diz que sofre da coluna, e evita todo e qualquer esforço físico, apesar de trabalhar nas obras. Nasceu na zona de Torres Vedras, como Augusto e Quim Zé, de quem é ligeiramente aparentado, e atua junto de Augusto como se fosse o “coro” da tragédia. Por meias palavras, tenta apontar-lhe os melhores caminhos e preveni-lo para os perigos que pode enfrentar, mas não vai conseguir evitar as desgraças que se avizinham na vida da família Oliveira.

Nunca casou mas viveu maritalmente com, Olívia, que já tinha um filho de uma anterior ligação, Mané. Olívia morreu e deixou Mané aos cuidados do padrasto Xavier que faz o que pode para o educar bem, mas nem sempre é bem-sucedido. Xavier leva bastante a sério o facto de ser padrinho de Nicolau.

QUIM ZÉ (JOAQUIM JOSÉ RODRIGUES)

João Didelet

Conterrâneo e contemporâneo de Augusto, veio para Lisboa quando este abandona a PJ e dedica-se ao negócio das obras. Quim Zé acha que devia sempre ser mais bem compensado pelo trabalho que faz mas, na verdade, faz sempre o menos possível.

É preguiçoso por natureza. É boa pessoa, mas não consegue evitar ser ao mesmo tempo bastante inconveniente.

MANÉ (MANUEL ANTÓNIO DOS SANTOS)

Vicente Wallenstein

Enteado de Xavier, Mané demora a assentar a sua cabeça e passa a adolescência num entra e sai de escolas de reabilitação e inserção social, aquilo a que dantes se chamava reformatórios.

O último período de “internamento” foi especialmente duro para Mané, que queria viver a vida, e ter reencontrado Catarina, entretanto já quase adulta, fê-lo mudar de atitude, embora, às vezes, lhe seja difícil esquecer o passado e o facto de ter perdido a mãe muito cedo.

Mas Catarina, a filha de Augusto, conseguirá ver nele qualidades que parecem obscuras para todos os outros.