Já é conhecida toda a estrutura que vai mandar nos destinos da TVI nos próximos tempos. O jornal Público revelou o organograma da empresa.
O documento enviado pela estação de Queluz de Baixo coloca todos os directores ao mesmo nível, quer seja Cristina Ferreira (Entretenimento e Ficção), Anselmo Crespo (Informação) ou TVI Norte (João Fernando Ramos), por exemplo.
A estrutura vai ser encabeçada por Nuno Santos. O diretor-geral da TVI ganha um novo braço-direito. Hugo Andrade deixa a direção de programas, para onde entrou pela mão do próprio Nuno Santos e passa a diretor-geral-adjunto. Esta configuração de pastas fica efetiva a 1 de Setembro.
Abaixo de Nuno Santos os diretores estão, então, todos em pé de igualdade. Cristina Ferreira assume a pasta de directora de Entretenimento e Ficção. Anselmo Crespo será diretor de informação, João Fernando Ramos terá a seu cargo a TVI norte, Ricardo Tomé mantém os conteúdos digitais, Margarida Vitória Pereira também se mantém como responsável do planeamento e compras e vendas, Carlos Barata fica com a direção de antena e research, Filipe Terruta assume a direção de inovação, os meios operacionais ficam da responsabilidade de Frederico Teves, a equipa comercial terá em Paulo Machado o seu diretor, Helena Forjaz mantém a direção de comunicação e o marketing fica da responsabilidade de João Moreira.
Ainda segundo o Público, na Informação, Anselmo Crespo vai ter em Lurdes Baeta a sua diretora-adjunta. Pedro Mourinho, Joaquim Sousa Martins e Pedro Benevides são sub-diretores.
Já Cristina Ferreira vai encabeçar a outra macro-área da TVI, o entretenimento e ficção. Lurdes Guerreiro, João Patrício e André Manso são parte da equipa da também apresentadora. Pode consultar aqui as competências desta estrutura encabeçada pela estrela da estação.
No comunicado enviado nesta sexta-feira à tarde e citado pelo Público, Nuno Santos defende que o novo modelo de organização permite uma «maior eficácia» e «torna mais claro o processo de decisão e report».
«É um modelo orientado para a produção de conteúdos informativos e de entretenimento e para a forma como os distribuímos. Esse é o foco da nossa actividade», salienta Nuno Santos, que deixa um aviso: «O tempo é de simplificar e reorganizar. Melhorar processos e fluxos de trabalho. Todos fazemos parte da mudança». O responsável máximo refere ainda que a estrutura visa uma «centralização da decisão, sustentada num robusto controlo orçamental» embora os diferentes directores tenham «autonomia, iniciativa e poder efectivo».
«Os media são hoje uma área de actividade e um importante sector da economia, em mudança galopante. A ligação dos conteúdos à tecnologia e a forma como nos relacionamos com o vídeo é muito distinta da que existia no passado, mesmo recente», declarou ainda o diretor-geral.
Toda-poderosa! Conheça as responsabilidades de Cristina Ferreira, na TVI