Gabriel Mendes (Francisco Fernandez)
Filho de Alzira e de Raúl.
Estuda em Évora e ajuda no restaurante. É bom miúdo e tenciona ir estudar para fora para alargar os seus horizontes. Esta ideia enerva os seus pais, que sempre o protegeram muito, mas eles só querem o seu bem.
Gabriel vive atualmente um dilema: está secretamente apaixonado por Rita, a miúda rebelde da terra.
Cremilde Alves (Noémia Costa)
Mulher de António e mãe de João, trabalha no café onde está instalada a sede do clube de pesca.
É daquelas católicas que têm o seu altarzinho a Nossa Senhora de Fátima em casa e reza o seu terço diariamente, mas não diz que não a um bom bruxedo se este se prometer mais eficaz para as suas intenções, o que a torna uma admiradora de Manuela. Está recetiva a mezinhas tanto para o joanete como para resolver problemas de alma.
Embora seja uma admiradora de Manuela, mantém isso em segredo do marido.
João Alves (Sílvio Vieira)
Filho de Cremilde e António, acabou o ensino secundário e não tem pressa de decidir o seu futuro.
Faz algumas horas no café dos pais a duras penas, não porque estes precisem de mais um braço mas porque António se recusa a dar-lhe uma mesada: se quer dinheiro, que trabalhe. Essa postura do pai é constantemente contrariada pela mãe, que está sempre a proteger o seu menino e a dar-lhe dinheiro escondido de António.
Vai namorar com Rita, a filha de Romão e de Manuela, o que é um verdadeiro desgosto para António, pois, de ambos os lados, os pais de Rita representam o que há de pior em Montemor.
António Alves (José Carlos Garcia)
Dono do café onde está instalada a sede do clube de caça e pesca, marido de Cremilde e pai de João.
Ao contrário das gentes crédulas da terra, António é cético, um típico alentejano com passado revolucionário de esquerda, era um adolescente com ideais fervorosos durante o PREC. É ateu, mas conheceu a mulher numa festa religiosa local, algo por que é gozado pelos amigos até hoje. Considera tanto Manuela quanto Cândida umas charlatãs e ri-se do monstro marinho de Domingos. É como São Tomé, só crê no que vê.
É um dos maiores opositores das políticas da exploração de suínos de Romão. Acusa-o de poluir o Almansor, de práticas desumanas no tratamento dos animais e de não respeitar os direitos dos trabalhadores.