Conheça os três jurados do “Factor X”

Com um currículo invejável, Sónia Tavares, Paulo Junqueiro e Paulo Ventura são os jurados escolhidos para avaliar os candidatos do “Factor X”. Com estreia marcada para dia 06 de outubro na SIC, fique agora a conhecer um pouco mais sobre os três elementos do júri.

Sónia Tavares começou a ter lições de música com 10 anos e com apenas 12 conquistou o 3º lugar num concurso de jovens músicos de formação clássica, neste caso, flauta transversal.

Integrou uma orquestra de câmara até aos 17 anos, altura em que se formaram os The Gift, em 1994. Por meios próprios a banda conseguiu destacar-se em 1998, e sair do anonimato com o álbum Vinyl e o tema Ok!Do You Want Something Simple.

É em 2006 com o álbum ao vivo Fácil de Entender que alcançam o reconhecimento do grande público. Até então, a banda já editou um considerável número de discos, ganhou vários prémios, entre os quais o Globo de Ouro para Melhor Banda, assim como o prémio MTV na categoria de Melhor Banda Portuguesa em 2005, o que os levou além-fronteiras, a tocar nos maiores festivais internacionais e a partilhar o palco com as mais importantes bandas do panorama musical mundial.

Já foi convidada especial de várias bandas portuguesas, como GNR e mantém uma participação ativa nos concertos do colega e amigo Rodrigo Leão, tendo sido com ele coautora e intérprete de algumas das suas mais prestigiadas canções.

O único projeto paralelo em que se envolveu foi precisamente no projeto Hoje, com o disco Amália hoje, em 2009, com o seu colega de banda Nuno Gonçalves e seu atual marido Fernando Ribeiro (Moonspell) onde interpretou algumas das canções de Amália Rodrigues, nomeadamente Gaivota que levou o projeto à tripla platina. Em 2011 trabalhou com o conhecido produtor Ken Nelson, também ele produtor dos Coldplay, no álbum Explode, que foi destacado entre as 20 melhores capas a nível mundial.

No presente ano, a canção homónima do álbum Primavera, levou-a a mais de 100 palcos entre Portugal, Espanha e o continente Americano e, foi considerado por Pedro Almodóvar, um dos melhores discos do ano.

Paulo Ventura iniciou a sua carreira como Road Manager e Programador em 1988 na Mário Dimas Management.

Em 1997 integrou a equipa da Música no Coração, como freelancer, produzindo, desde então e até aos dias de hoje, alguns dos mais relevantes festivais portugueses.

Paralelamente trabalha também como freelancer para a empresa Everything Is New. Produz e dirige o palco Heineken do festival português Optimus Alive.

Também faz produção executiva de espetáculos com artistas nacionais e internacionais e gestão de eventos nestas e noutras empresas da mesma área, nomeadamente a Two For The Road, que co-fundou já no novo milénio.

Fundou a Metrónomo, onde define estratégias de business planning e faz gestão de carreiras artísticas. Planeia, gere e concretiza carreiras de vários artistas, tais como The Legendary Tigerman, Wraygunn, Blasted Mechanism, Rui Pregal da Cunha, Manuel Fúria, Anamar, Toranja, Tiago Bettencourt & Mantha, entre muitos outros.

Paralelamente fundou a Metropolina – Edição Discográfica, onde já produziu 54 edições em CD e 6 edições em DVD.

Mesmo não tendo nascido lá, Paulo Junqueiro considera-se do Fundão. Tem muito orgulho em ser beirão, mais propriamente da Cova da Beira – Rama do Castanheiro.

Aos 7 anos foi viver para Lisboa. Aos 21 desistiu da Faculdade de Filosofia e foi trabalhar como assistente num estúdio de gravação (limpava cinzeiros, montava microfones, enrolava cabos, entre outras tarefas).

Passado pouco tempo começou a gravar como técnico de som e aos 25 anos foi para o Brasil procurar trabalho. Chegou ao Brasil no início do rock cantado em português. Morou um ano em São Paulo e trabalhou como técnico de som no Estúdio Transamérica e como técnico de som de concertos com diversos Artistas.

Em 1986 foi convidado para ir para o estúdio Nas Nuvens, no Rio de Janeiro – considerado o melhor estúdio do Brasil – que pertencia a Gilberto Gil e ao produtor Liminha. Rapidamente começou a produzir discos, principalmente de bandas pop/rock. Em 1988 os Xutos & Pontapés chamaram-no para, com Ramón Galarza, produzir o disco “88”. Juntos produziram, além do “88”, os discos “Ao Vivo” e “Gritos Mudos”.

Em 1993 montou um dos primeiros estúdios de masterização no Brasil com o Ricardo Garcia – o Magic Master.

Em 1994 foi convidado para ser Diretor Artístico da Warner Music Brasil onde contratou artistas como O Rappa, Raimundos, Sandra de Sá, Pedro Luís e a Parede, entre outros. E continuou a trabalhar com muitos dos artistas que tinha produzido antes – Gilberto Gil, Jorge Ben, Kid Abelha, Titãs, Barão Vermelho, Mílton Nascimento, entre outros. Em 1998 a EMI Portugal convidou-o a voltar ao país como Diretor Artístico. Em 2007 foi convidado pela EMI a voltar para o Brasil como Diretor Artístico e de Marketing. Em 2012 saiu da EMI Brasil e voltou a Portugal onde assumiu o cargo de Diretor-Geral da Sony Music Portugal.