Episódio 226
Célia manda mensagem a Catarina para marcar encontro
Vera fica com a guarda de Jorge
Catarina pergunta a umas deprimidas Vera e Marta se querem comer. As raparigas dizem que não, ainda perturbadas com o que acabou de acontecer com a mãe. Vera sente-se culpada e Catarina diz que foi uma escolha da mãe e eles tinham de salvar o bebé. Vera lamenta que tenham a visita de Lídia nesse mesmo dia e Catarina acha que é melhor ser logo tudo no mesmo dia, do que ficarem ansiosas com o que vai acontecer. Lídia toca à campainha e elas vão abrir a porta. Lídia conta que já deu o seu parecer ao juiz e que, provavelmente, Marta ficará sob a guarda de Catarina, mas quanto a Jorge, não tem a certeza de como vai correr. Vera fica desesperada, dizendo que acabou de salvar a vida do filho, não acredita que o vai perder. Lídia pede-lhes que se mantenham positivas e diz que o juiz terá em conta tudo o que ela fez pelo filho.
Vasco entra no centro de mergulho e encontra Tozé, cabisbaixo. Vaso pergunta se ele prefere ir para casa, mas Tozé diz que não, faz-lhe bem ter a cabeça ocupada. Vasco tenta ser empático, mas Tozé diz-lhe que não é preciso ele dizer nada. Vasco ainda tenta dizer que entende bem o que são problemas de família e pergunta se ele quer ir dar uma volta de barco, já que o ar do mar faz milagres. Tozé agradece, mas diz que só precisa mesmo de estar sozinho.
Viriato entra na farmácia com uma flor e um café para Julieta. Viriato continua galante com ela, mas Julieta continua a pedir-lhe moderação. O director clínico da farmácia diz que está vivo e que está a correr tudo bem, por isso, podem pôr de lado, finalmente, a ideia da maldição. Julieta diz que ainda falta uma última coisa e Viriato confirma que, nessa noite vai com ela, Cremilde e Isidro ter com Graça.
À porta da cozinha dos Torres, Cremilde tenta convencer Isidro a ir tomar um chá com ela, Julieta, Viriato e Graça. Isidro não quer aceitar, tem medo e diz que desde que falam só ao telefone, ele nunca mais teve acidentes. Cremilde diz que não podem ficar eternamente nisso e que vai ser um encontro de amigos, que também lhe faz falta, já que, desde que chegou, ainda não fez amigos. Isidro acaba por aceitar, ainda que reticente.
Na arriba, Ricardo despede-se de Vítor, dizendo que se tem sentido culpado desde que ele morreu. Porém, agora percebeu a verdadeira lição que a morte dele lhe trouxe: que tem de se agarrar à vida com unhas e dentes. Emocionado, Ricardo atira uma rosa ao mar e despede-se do amigo, dizendo que o vai levar sempre no coração.
Catarina e Vera estão perante o juiz, que vai ditar o futuro dos menores da família, Jorge e Marta. O juiz não deixa Catarina falar e diz que Marta fica a seu cargo. Com lágrimas nos olhos, Vera pergunta o que vai acontecer a Jorge.
Leonor entra na cela, onde é trancada. Leonor olha em volta, em pânico e desaba a chorar.
O juiz continua a falar com Catarina e Vera. Diz-lhes que Jorge foi retirado da custódia da mãe porque ela mostrou ter um comportamento muito irresponsável, mas que, entretanto, as suas atitudes perante a doença do filho surpreenderam toda a gente. Catarina tenta abonar em favor da irmã, mas o juiz ignora-a. Vera diz que não se importa que a guarda do filho passe para Catarina, desde que ele não seja institucionalizado. O juiz pergunta-lhe se ela não quer ficar com a guarda do filho para ela e Vera diz que sim. Assim, o juiz diz que ela é a guardiã oficial do filho e Catarina e Vera abraçam-se, a chorar.
Mimi está na cozinha das tortas, a contar à mãe que se despediu da imobiliária. Elisa já não consegue arranjar maneira de motivar a filha e Mimi queixa-se que ela parece Filipa, que também não a motiva nada. Elisa sai para levar um tabuleiro de tortas para o café e Mimi começa à procura de bolachas. Não encontra as bolachas, mas encontra o saco de Elisa e Teodoro com os brinquedos sexuais de ambos. Mimi está quase a abrir o saco, quando a mãe entra e, para distrair a filha, parte uma loiça. Elisa diz à filha para não mexer no que não é seu e Mimi pergunta o que é que ela e o pai têm ali que andam com aquele saco para trás e para a frente. Elisa diz à filha que o talento dela é para ser porteira, já que é uma cusca e Mimi sai, magoada com a mãe.
Belmiro e Natália estão em casa dela a ver vídeos no telemóvel e a rir. Os dois acabaram de lanchar e Filipa entra, observando-os. Ao ver que se estão a dar tão bem, acaba por sair, sem se mostrar e envia uma mensagem ao pai a dizer que não pode ir lá ter. Belmiro pergunta a Natália como é que Filipa tem estado e Natália desdobra-se em elogios à rapariga, dizendo que ela paga sempre tudo certinho, é atenciosa e arrumada. Belmiro acha que a mudança se deve à convivência com Natália, mas esta diz-lhe que a vida dá muitas voltas e esta é só mais uma.
Vasco e Lara conversam sobre as garrafas de vinho que ele e Sebastião fizeram. Lara elogia o vinho e diz que têm de escolher o nome e um rótulo para, depois, passarem a informação ao departamento de marketing e lançarem o vinho que será a sensação desse ano. Lara sai e Luís Maria entra, elogiando o trabalho de Vasco e Sebastião. Vasco não reage bem, mas Luís Maria pede-lhe que não continue chateado com o avô por sua causa e acha que ele está a exagerar. Vasco diz que não vai esquecer o pulha que ele é e sai.
Madalena está a beber um moscatel e Fernando pergunta-lhe se ela tem a certeza que é boa ideia misturar álcool com todos os comprimidos que está a tomar. Madalena diz que não sabe e Fernando volta a falar-lhe do que Leonor deve estar a passar ao estar presa por um crime que não cometeu. Madalena diz que já se sente atormentada o suficiente e que não precisa que o pai a castigue mais e a relembre daquilo a toda a hora. Fernando pede-lhe que faça alguma cosia de útil com a liberdade com que ficou, que ajude o filho – que parece estar melhor – e o marido a ser uma pessoa de jeito.
Cremilde, Julieta, Viriato e Isidro estão na farmácia, à noite, com tudo fechado. Estão sentados em círculo e há velas espalhadas pelo espaço. Isidro começa a estranhar e pergunta se não podiam ter ido tomar chá a um café, normalmente. Cremilde diz-lhe que assim é mais íntimo e Graça apaga as luzes, surgindo, depois, toda vestida de branco. Graça começa a fazer umas rezas que Cremilde e Julieta repetem e Isidro está cada vez mais assustado e quer ir embora. Graça grita-lhe que não quebre o círculo e Isidro não sai do lugar, assustado. Julieta diz a Viriato que é a vez dele e este tira a camisola e coloca uma coroa de louro na cabeça. Viriato diz a Isidro que faz tudo para conquistar Julieta e repete as rezas que Graça lhe diz. Cremilde diz que é a vez de Isidro, mas ele fica cheio de medo e acaba por fugir, dizendo que tem mais medo do que amor por Cremilde.
Ricardo vai à lavandaria falar com Jaime, que gosta de vê-lo assim, saudável. Ricardo conta que se sente bem, mas que sabe que tem um longo caminho pela frente e não vai deixar de fazer terapia porque sente que ainda tem muitas coisas por resolver dentro de si. Ricardo pede desculpa a Jaime pelo que lhe fez sentir, dizendo que sabe que ele se sentiu culpado, mas que o único culpado é ele mesmo. Jaime vê o tio a correr na rua e tenta chamá-lo, mas como a porta está perra, não consegue. Ricardo pergunta que história é essa de tio e Jaime começa a contar-lhe a história.
Vitória encontra-se com Eduardo no quarto de hotel do marido para lhe dar o dossier do seu negócio para que ele possa entregar a Osório. Eduardo diz que está tudo a correr bem e claramente eles são uma boa equipa, por isso, porque não voltarem a juntar-se. Eduardo vai fazendo uns avanços sobre Vitória, até que ela o pára e diz que aquilo não se trata de um castigo, ela só quer que ele assine os papéis do divórcio e saia da vida dela de uma vez.
Catarina ajeita os cobertores a Marta, que está a dormir. De seguida, vê Vera e o bebé Jorge a dormirem, fazendo-lhes uma festinha. Catarina não aguenta e começa a chorar, saindo para a sala.
Catarina sai para a sala e chora tudo o que não chorou nos últimos meses. Para não acordar as irmãs, chora com a cara colada a uma almofada, enquanto diz a uma fotografia da mãe que ela vai fazer-lhes muita falta. Tozé entra e fica a ver a irmã a chorar. Catarina diz-lhe que ele pode dizer o que quiser, pode dizer que tinha razão, que ela aguenta, mas ele ainda tem responsabilidades para com as irmãs. Tozé diz que ela não precisa dele, pois as irmãs ouvem-nas e insiste que havia outra maneira de fazer as coisas. Catarina pergunta-lhe se ele não faria o mesmo que a mãe e ele hesita, dizendo que é diferente. Tozé diz à irmã que ela pensava que ia ser uma brincadeira e que a mãe não ia presa tantos anos. Catarina recebe uma mensagem de Célia a pedir para se encontrarem.
Elisa acabou de contar a Teodoro que Mimi quase descobriu a mala com os brinquedos dele e ele fica em choque. Teodoro diz que eles já não têm idade para aquelas coisas, mas Elisa acha é que a filha já não tem idade para mexer em coisas que não são dela. Elisa diz que tomou medidas e comprou uma mala com chave, dando uma ao marido. Assim, só os dois é que podem abrir. Elisa guarda a chave no soutien e Teodoro fica todo entusiasmado.