Inês Castel-Branco está «escandalizada» com “Amor Maior”

Amor Maior
Inês Castel-Branco é Francisca em “Amor Maior”

Inês Castel-Branco está a viver de momento um dos momentos mais altos da sua carreira ao interpretar a malvada Francisca de “Amor Maior”.

Com várias semanas de gravação a atriz assume que este é o papel mais difícil do seu percurso profissional e que as maldades da sua vilã são mais que muitas.

Aos 34 anos, Inês Castel-Branco já passou por várias produções como “Morangos com Açúcar”, “Doce Fugitiva”, “Vila Faia”, “Lua Vermelha”, “Rosa Fogo” ou “Mar Salgado”, mas nunca tinha interpretado uma vilã desta magnitude.

Depois da peixeira Tina de “Mar Salgado” onde demonstrou a sua veia cómica, a profissional destaca-se agora em “Mar Salgado”, onde dá vida a uma psiquiatra de sucesso, que não olha a meios para conseguir os seus objetivos.

«Ela é uma malvada, pior que isto era impossível», comenta Inês Castel-Branco referindo-se à sua Francisca e aos expedientes que esta põe em prática.

A atriz não nega a surpresa à medida que recebe os textos e diz-se até escandalizada com certas atitudes da psiquiatra que faz a vida negra a Clara (Sara Matos).

«À medida que vou lendo os episódios, os autores conseguem escandalizar-me pelo nível de criatividade na maldade. Há cenas muito difíceis de fazer. Uma pessoa acha que ela já não pode fazer nada pior, mas pode. Esta semana passou uma cena que tive muita dificuldade em gravar. Quando tento matar a Daniela com um saco plástico na cabeça. Quando li fiquei maldisposta, a gravar também e quando vi a cena pior ainda. A Beatriz é muito pequenina e acaba por fazer confusão. O pai estava presente e já tinha treinado com ela, mas mesmo assim fez-me impressão e nunca consegui deixar de ser a Inês preocupada com ela», confessou, referendo-se à cena que passou há dias nos ecrãs da SIC.

Para conseguir vestir a pele de Francisca, Inês Castel-Branco confessa que não recorreu a ninguém e tudo passou por pesquisa. «Graças a Deus não conheço ninguém assim. Inspirei-me um bocadinho nas descrições da doença, da sociopatia e vou retirando coisa dos filmes que vi, com personagens que de tanta maldade impressionam», terminou.