As várias mexidas na história de “Jardins Proibidos” levaram os atores a regravar várias cenas, obrigando-os a decorar os textos muito em cima. Desta feita, a revista Mariana avança que os atores mostram-se cansados do projeto e o descontentamento é notório durante as gravações.
«Tem sido uma morte lenta», diz um dos atores da história de Manuel Arouca, que não se quis identificar. «Não correspondeu às expectativas e começaram logo a fazer mudanças. O Moniz alterou a história toda, matou personagens, fez entrar outras… Melhorou um bocadinho, mas a verdade é que estas coisas dão cabo de um projeto e aumentam ainda mais o descontentamento das pessoas», conta fonte ligada à produção.
Segundo a mesma revista, o descontentamento de São José Correia era bastente notório durante as gravações.
«Ela era das que mais falava, via-se que andava mesmo chateada. Talvez por isso, tenham matado a personagem e a tenham passado para o próximo projeto do canal, “Santa Bárbara”», diz a mesma fonte da produção. Mas não é caso único.
«Inicialmente, os atores queixavam-se do Pedro Granger e dos tiques de vedeta, mas agora já nem é isso que incomoda. Ele também se queixa muito… diz que está sempre cansado e com
falta de paciência. E esse sentimento estende-se a outros atores, como a Vera Kolodzig, o Diogo Amaral e até Diogo Infante e Rita Salema. Estamos a falar de atores com muita experiência e que já não têm pachorra para erros amadores.»
Mas não são só os atores consagrados que reclamam: a Clarinha (Leonor Cabrita), também não está contente.
«É uma criança e, acima de tudo, devia estar a divertir-se com este trabalho. Mas não. Toda a gente percebe que a menina está ali contrariada e que não tem gosto nenhum naquilo que está a fazer», confidencia a mesma fonte. «As pessoas andam sempre de volta dela a tentar animá-la, porque têm pena, mas a verdade é que ela está desejosa que as gravações acabem. Ao início, ela estava entusiasmada, dizia que queria ser atriz como a avó (Márcia Breia), mas agora já comentou que não quer. Para primeiro trabalho, ela teve muito azar.»