José Alberto Carvalho fala do seu reinado como diretor de informação da TVI

José Alberto Carvalho deverá assumir o posto de diretor-geral da TVI

Em fevereiro de 2011, o jornalista mudou-se da RTP para a TVI, onde substitui Júlio Magalhães na condução do “Jornal das 8” e no cargo de diretor de Informação do canal. Quatro anos depois, José Alberto Carvalho mantém-se em antena, mas deixa o cargo, que passará para as mãos de Sérgio Figueiredo.

Em declarações à revista TV 7 Dias, José Alberto Carvalho fala de um período muito positivo aos comandos da informação da estação de Queluz de Baixo: «Foram quatro anos muito bons, com uma equipa extraordinária que se reinventou nas condições mais difíceis da história do País, que reconduziu os portugueses ao reencontro da Informação na TVI, que nos vai permitir chegar ao fim de dezembro com três anos consecutivos na liderança dos noticiários televisivos em Portugal. Portanto, o órgão de informação mais influente do País, com a competitividade inequívoca de um canal de notícias, que é o TVI 24, que está mais próximo do que nunca do líder e que tem feito esse percurso de uma forma sustentada e sólida, mesmo quando não temos Liga dos Campeões», diz.

No futuro, gostava de ser recordado pelo trabalho desenvolvido aos comandos da direção de Informação: «Gostava de ser recordado pela capacidade de ter trabalhado com pessoas que não escolhi, mas que acabámos por nos escolher uns aos outros, num processo de afirmação do nosso trabalho que é muito recompensador e satisfatório. É inequívoco», afirma, acrescentando: «O mais importante para mim, na introspeção que tenho feito, é a capacidade de tocar os outros. Sejam os meus colegas de trabalho, sejam as pessoas de quem eu gosto, sejam os espetadores ou as pessoas que eu não conheço de lado nenhum. Se eu conseguir fazer isso de uma forma sustentada, ficarei feliz».

Para si, os momentos marcantes na informação da TVI foi o pedido de ajuda do ministro das Finanças, Vítor Gaspar, ao seu homólogo alemão; a queda do Governo de José Sócrates; o primeiro “Jornal das 8” que apresentou com Judite Sousa; a cobertura das eleições; e o colapso do Banco Espírito Santo.

Sobre os momentos menos bons, José Alberto Carvalho reconhece: «Tive muitos, mas esses guardo para mim. Só quero falar dos bons», conclui.