Hoje, às 21h, a RTP1 exibe mais um “Linha da Frente”. O espaço de reportagem vai emitir ‘A Ilha Segura’ e parte até aos Açores.

A ilha do Corvo é o território mais remoto do velho continente. O “Linha da Frente” foi aos Açores à procura de histórias de resiliência de quem conhece bem a dureza da solidão.

Quem está mais isolado? Quem vive confinado em casa por causa da pandemia ou quem habita numa pequena ilha de 17 quilómetros quadrados no meio do oceano?

O “Linha da Frente” foi até à ilha do Corvo procurar uma resposta. Este é o território mais remoto do velho continente e a ilha mais pequena do arquipélago dos Açores, a qual já se encontra agarrada à placa tectónica da América.

Os seus habitantes sobreviveram a tudo: ataques e saques de corsários e piratas, emigração para os Estados Unidos, tempestades e furacões. Resistem agora à pandemia.

Nestes tempos tão difíceis, de medo, confinamento, afastamento social e falta de afetos, vamos aprender com os corvinos a importância do que é essencial e encontrar sentido atual nas palavras de há 90 anos do escritor Raul Brandão sobre o isolamento onde «só as coisas eternas perduram».

Um trabalho da jornalista Sandra Vindeirinho, com imagem de António Antunes e João Machado, edição de Sara Cravina, grafismo de Regina Freire, pesquisa de Rita Rodrigues, produção de Natacha Silva Frey e coordenação de Mafalda Gameiro.

“Linha da Frente”, hoje logo a seguir ao “Telejornal”, na RTP1.