“Mar Salgado”: Resumo dos próximos episódios

“Mar Salgado”: Resumo dos próximos episódios

6º Episódio (5 a 11 de março)

Leonor insiste em clamar a sua inocência, garantindo que não roubou ninguém e que não faz ideia de como é que os objectos de outros hóspedes apareceram no seu quarto. Patrícia finge que não sabe de nada e até corresponde ao pedido da amiga, dizendo que acredita nela. No entanto, para Martim as provas são claras e embora aceite não tomar a iniciativa de chamar a polícia, também garante que não se vai opor a que qualquer pessoa lesada o faça. Martim intima Leonor e Diogo a abandonarem o hotel quanto antes e sai do quarto, muito irritado. Leonor também diz ao irmão que se despache a fazer a mala, pois não quer permanecer ali nem mais um minuto.

Nuno mostra-se curioso em saber pormenores sobre o encontro de André com Leonor na última noite. O amigo conta que estiveram apenas a conversar e que Patrícia acabou por interrompe-los. Nuno sugere a André que a leve até ao centro pêra mergulhar e confessa que até está a precisar de contratar alguém que o ajude.

Leonor e Diogo abandonam o Hotel das Salinas, incomodados por terem sido acusados de roubarem outros hóspedes. Ele está a suar e dispara que, por si, apanhavam o avião e regressavam à vida normal no Dubai. A irmã faz notar que não pode regressar sem resolver os assuntos que a levaram a voltar a Portugal, ou seja, procurar os filhos. Patrícia usa todo o seu cinismo e lamenta a ocorrência, dizendo que convenceu os hóspedes a não chamarem a polícia, que o mal-entendido se vai esclarecer e que tentou convencer Martim a deixá-los a ficar. Para rematar a sua representação, deseja que Leonor não esteja zangada consigo e ela afirma que está apenas furiosa com o que aconteceu e que quer é sair dali rapidamente.

André e Nuno fazem-se ao mar e iniciam as manobras para velejarem.

Gonçalo conversa com o pai sobre trabalho mas, subtilmente, diz que teve a sensação de ter visto Alice e que gostava de saber como é que ela está, já que perdeu o marido que eles tanto ajudaram. Francisco confessa que não estava à espera que Duarte se transformasse num alcoólico e gosta de ver o filho empenhado e preocupado com os outros. Gonçalo mantém o seu falso interesse por Alice e consegue que o pai lhe faculte o número de telefone da mãe dela.

Júlia lancha com Sílvia e Idalina durante a pausa matinal da fábrica e mexe-se com cuidado, pois está dorida devido à sova que o marido lhe deu. Fica contente ao saber do regresso de Leonor, enquanto Rute só pensa em cativar a atenção de Messias, depois de saber que ele recebeu uma generosa indemnização. Com esse fito, sugere a Sílvia que convidem Messias e os irmãos para jantar. Idalina diz-lhe que não dê cabo da cabeça do filho e as irmãs entram numa picardia atirando à cara uma da outra que nenhuma delas tem namorado. A pausa termina e as trabalhadoras encaminham-se para os seus postos de trabalho. Júlia ainda permanece para tratar de uma enorme nódoa negra que o marido lhe deixou no corpo. Só que Idalina volta para trás e surpreende-a a por uma pomada, ficando espantada com a dimensão do hematoma. Júlia disfarça e diz que caiu em casa mas a amiga não acredita muito na história e fica desconfiada com aquela justificação.

Joni precisa de se ausentar do mercado e deixa Bento sozinho na banca. Tina sussurra para a mãe que não pode perder a oportunidade de prejudicar o concorrente e aproxima-se de Bento, tentando enganá-lo quanto ao nome dos peixes. Ele finge que não é um conhecedor e entra no jogo para dar a ideia de que não percebe mesmo nada do ofício. Elisabete, uma freguesa com alguma idade, aproxima-se para comprar peixe mas acaba por ir embora muito zangada, porque Bento baralha intencionalmente o nome dos peixes expostos. Joni ainda se apercebe do incidente e decreta que ele tem de aprender o ofício. Cremilde e Tina fazem troça e Joni ameaça fazê-las pagar por estarem a baralhar o seu funcionário.

Cremilde conta a Tina que vai falar com Patrícia, na esperança que a filha lhes entregue o fornecimento do hotel, agora que o peixeiro que o fazia morreu. Tina não acredita que a irmã as ajude, mas a mãe mantém essa esperança.

André conversa com Patrícia e defende a inocência de Leonor e do irmão, considerando que eram incapazes de roubar fosse quem fosse. Patrícia diz que também pensa assim, ocultando que foi quem lhes preparou aquela armadilha. Depois de Patrícia de ir embora, André telefona a Leonor e combina encontrar-se com ela, pois quer contar-lhe o que conversou com Gonçalo sobre o que se passou com eles há dezasseis anos. Ela fica entusiasmada com a possibilidade de desvendar algo mais sobre os filhos desaparecidos, mas Diogo não partilha daquele optimismo. Apesar disso, dispõe-se a procurar casa para viverem, pois Leonor diz que não quer ficar eternamente a viver num quarto de hotel. Entretanto, decide ir até à biblioteca para procurar em jornais antigos, pistas que a possam conduzir ao paradeiro dos filhos.

Depois de fazer algumas consultas, Leonor grita com entusiasmo que o bebé que vê referenciado numa notícia, por ter sido deixado numa igreja, só pode ser o filho que procura. Os leitores da biblioteca reclamam com ela por estar a gritar.

Messias leva Vitória vendada até ao restaurante que comprou para ela. A irmã nem quer acreditar que ele está a oferecer-lhe o negócio, mas Messias assume que foi a forma que encontrou de lhe agradecer por ter lutado em França para provar que ele não matou a mulher que foi assassinada. Vitória abraça o irmão, insistindo que o negócio será dos dois.

Henrique diz em desabafo que vai pagar a multa que Eva lhe passou, protestando com o facto de a filha só estar interessada em infernizar-lhe a vida. Mateus afirma que a irmã só está a fazer o seu trabalho e o pai insurge-se contra ele, acusando-o de, ao contrário de Eva, não trabalhar. Laurinda diz ao marido que deixe o filho em paz e ele pergunta se ela já sabe alguma coisa de Filipe. Laurinda revela que não sabe nada dele e que está preocupada, acreditando que podem estar a pressioná-lo demais. Henrique não muda de opinião e recorda que já lhe emprestaram dinheiro várias vezes e que ele deixou falir todos os negócios, recusando continuar a pagar-lhe a renda. Mateus quebra a conversa dos pais e informa que vai jantar fora. Laurinda pergunta-lhe como e quando vai fazer o trabalho urgente que tem para entregar e ele responde que vai apenas jantar e que logo a seguir volta para casa.

Filipe passeia com Sara á beira-rio e diz mal do gerente bancário que não lhe concedeu o crédito para mais um negócio. A mulher faz-lhe ver que a atitude mais sensata é aceitar a oferta que o pai lhe fez e passar a trabalhar com ele. Filipe resigna-se e Sara tranquiliza-o, afirmando estar disposta a viver em casa dos sogros até conseguirem uma situação melhor.

Leonor visita o mestre João e ele conta-lhe porque é que Messias esteve preso em França, acabando por reconhecer que todos sofreram muito com isso até se provar que estava inocente. Leonor também confessa ao amigo do pai a razão que a levou a voltar a Portugal, pedindo-lhe segredo. João fica desconfortável e começa a suspeitar que Alberto teve uma morte estranha, depois de Leonor contar que perdeu o filho e o pai no mesmo dia. João aconselha-a a ser prudente enquanto investiga sobre o paradeiro dos filhos.

Cremilde vai ao Hotel das Salinas e sofre mais um desgosto. Primeiro porque a neta Kika a ignora e não a cumprimenta, ilibada pela mãe, com o argumento de que está atrasada para a aula de vela. Patrícia arrasta a mãe para o seu gabinete, para que ninguém as veja juntas. Depois censura-a com violência, por ter ido importuna-la no hotel. Finamente nega a ajuda que a mãe esperava obter, dizendo que já entregou a outra pessoa o contrato que Cremilde reclamava para fornecer peixe ao hotel. Envergonhada por estar a ser vista com a mãe, Patrícia apressa Cremilde na esperança de que ela se vá embora rapidamente.

Amélia confronta Martim com o desejo de fazer uma viagem com ele e Carlota. Martim lembra que a filha já tem aulas e não é oportuno partirem para férias. No entanto, Amélia consegue ser persuasiva e o marido acaba por aceder.

Leonor conversa com André, na expectativa de saber o que Gonçalo lhe confidenciou. O amigo adianta que o irmão confessou a existência do filho e que estava disposto a assumi-lo se ela não o tivesse perdido. Ela contesta esta convicção, alegando que Gonçalo nunca quis saber de bebés, muito menos quando um filho podia estragar a sua vida.

João e Idalina ficam apreensivos quando Vitória conta que Messias lhe comprou o espaço para ela criar o seu próprio restaurante. A filha mostra-se radiante e os pais acabam por apoiá-la se render ao entusiasmo dela. Antes se sair, Pedro pede a João e Idalina para participar num espectáculo da Orquestra de percussão que a Fundação

Já em casa de Sílvia e dos irmãos, Messias conta que já investiu no restaurante que comprou para a irmã. Rute denota alguma inveja. Vitória afirma que está a pensar abrir o espaço onde possa cozinhar com base na indústria conserveira.

Ao serão, Cremilde chora porque foi mal tratada pela filha, que não só não contribuiu para que ele pudesse ao menos. Tina recrimina a mãe e diz-lhe que a irmã não merece que ela chore.

Gonçalo censura Patrícia por ter incriminado Leonor de roubo aos outros hóspedes, acreditando que estes pequenos acidentes vão despertar a atenção de Leonor, que assim acabará por descobrir que os filhos não morreram. Ela acha que tomou a decisão certa e pergunta a Gonçalo se já teve notícias de Alice. O marido conta que já apurou que ela está numa missão humanitária na Síria. Patrícia fica ainda mais nervosa.

Diogo queixa-se de passar a vida a ir ao quarto de banho e Leonor ache que é porque ele bebe muita água. A conversa prossegue e a irmã conta-lhe que vai procurar na segurança social o filho que julga ter perdido e que detectou na biblioteca, como tendo sido abandonado na igreja, recém-nascido. Inicialmente, Leonor esbarra na intransigência de uma funcionária, que diz que a informação que ela procura é confidencial. No entanto, Emília, a outra funcionária que iniciou ao tempo o registo da criança, segue Leonor até à rua e conta-lhe que o filho que ela procura não resistiu efectivamente, acabando por morrer, dois dias depois de ter sido largado na igreja. Leonor fica destroçada com a carta.

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