“Ministério do Tempo” é a série da RTP1 que leva os espectadores numa viagem pelos quase nove séculos da História de Portugal.
As figuras que mais marcaram o nosso país cruzam-se em encontros insólitos e originais, viajando entre várias épocas, criando enredos inesperados e vivendo situações fantásticas.
Uma emocionante história repleta de aventuras para acompanhar todas as segundas-feiras, pelas 21h, na RTP1.
O próximo episódio tem como personagem central uma das figuras mais notáveis do panorama da literatura universal: o poeta Fernando Pessoa. Esta personagem é interpretada pelo ator Dinarte de Freitas, o qual considera que este trabalho foi um grande desafio para si, uma vez que interpretou «uma das personagens mais emblemáticas de Portugal e do mundo».
Em “Qualquer Tempo Passado” viajamos pelos anos de 1934 e 1989.
O caso é grave. Alguém roubou o manuscrito original do livro “A Mensagem”, de Fernando Pessoa. Consciente da importância da obra para a literatura portuguesa, Salvador decide enviar a sua melhor patrulha a 1934.
Tiago sente-se particularmente temeroso. Sabe que são anos perigosos. O fascismo está na máxima força em Portugal. Amélia, que já teve tempo para tomar conhecimento da obra de Fernando Pessoa, percebe bem a importância da missão. Afonso, como sempre, não vê grande utilidade em salvar homens das letras.
A patrulha chega a 1934 e rapidamente descobre que a polícia política do regime de Salazar nada tem a ver com o roubo. Intrigados, conseguem descobrir uma pista: perdida num beco, junto à tipografia de onde o manuscrito foi roubado, está uma carteira de homem. Lá encontram um passaporte inglês. E um bilhete para o Sud Express, o comboio internacional que todos os dias sai da estação do Rossio, em direção a Paris.
Tiago, Amélia e Afonso correm para a estação. A missão será cumprida com sucesso, mas só por algum tempo.
Este sobressalto vai ser complicado para o Tiago, pois obriga-o a regressar ao seu passado. O que não será fácil de ultrapassar.