Morreu o ator Orlando Costa [1948 – 2022]

Orlando Costa
Orlando Costa [1948 – 2022]

Morreu o ator Orlando Costa, que fica para a História da televisão como o eterno “Zé Gato”, personagem que viveu na série da RTP1.

O artista tinha 73 anos e tornou-se uma cara conhecida do grande público português ao protagonizar a carismática série policial exibida na viragem da década de 1970.

Os últimos papéis do ator foram nos ecrãs da SIC. Orlando Costa fez parte do elenco de “Amor Amor” e teve uma participação especial em “Por Ti”, que ainda está no ar.

A carreira televisiva do ator passou pore todos os canais generalistas. Destaques para “Conta-me Como Foi”, “Excursões Air Lino”, “Os Nossos Dias”, “Velhos Amigos”, “Quando os Lobos Uivam” ou o icónico “Zé Gato”, na RTP; “Maré Alta”, “Os Malucos do Riso”, na SIC; “Olhos de Água”, “A Única Mulher”, “Doce Tentação” ou “Morangos com Açúcar”, na TVI.

Orlando Costa nasceu em Braga a 24 de dezembro de 1948 e estreou-se na comédia “Um Chapéu de Palha de Itália”, de Eugéne Labiche, no Teatro Experimental de Cascais (TEC), em 1970, numa encenação de Carlos Avilez, com Lígia Telles, Maria de Lourdes Resende e Vítor de Sousa, entre outros, de acordo com a entrada sobre o ator na Infopédia e o registo da peça no site do TEC.

O ator fez parte do núcleo fundador do Teatro da Cornucópia, com Luís Miguel Cintra e Jorge Silva Melo, em 1973. Orlando Costa fez também parte da companhia “A Barraca”, onde contracenou com Maria do Céu Guerra.

O ator esteve muito ligado a projetos televisivos, tendo participado em séries como “Duarte e Companhia” (RTP), na década de 1980, ao lado de Rui Mendes, António Assunção, Canto e Castro e Paula Mora, “Zé Gato” (RTP), em 1979, que protagonizou, contracenando com Luís Lello, Canto e Castro e Luís Alberto, entre outros.

No cinema, desempenhou personagens em “A Santa Aliança” (1980), de Eduardo Geada, “Jogo de Mão” (1983), de Monique Rutler, “Amor e Dedinhos de Pé” (1992), de Luís Filipe Rocha, “Três Irmãos” (1994), de Teresa Villaverde, “Sapatos Pretos” (1998), de João Canijo, “O Anjo da Guarda” (1998), de Margarida Gil, “A Filha” (2003), de Solveig Nordlund, ou “Coisa Ruim” (2006), de Tiago Guedes e Frederico Serra, entre outros.

Paralelamente, Orlando Costa escreveu canções para espetáculos e colaborou em álbuns de Júlio Pereira, Fausto e Sérgio Godinho.