“Orgulho e Paixão” estreia dia 30 de maio na Globo

Orgulho e Paixão
“Orgulho e Paixão” chega à Globo Portugal

“Orgulho e Paixão”, uma viagem romântica e divertida até ao início do século XX, tem estreia marcada para o dia 30 de maio, às 21h, na Globo, canal disponível em todos os operadores de cabo.

Numa época em que a vida determinava quem deveriam ser, elas ousaram ser elas mesmas. Numa sociedade onde o casamento era visto como o único futuro possível para uma jovem de boa família, Ofélia Benedito (Vera Holtz) tem muitos motivos para se preocupar.

Na verdade, cinco: Elisabeta (Nathalia Dill), Mariana (Chandelly Braz), Jane (Pamela Tomé), Cecília (Anaju Dorigon), e Lídia (Bruna Griphão). Elas são as protagonistas de “Orgulho e Paixão”, novela assinada por Marcos Bernstein e Victor Atherino e que tem estreia marcada para o dia 30 de maio, às 21h, na Globo, agora presente em todos os operadores.

“Orgulho e Paixão”, cujas personagens são livremente inspiradas no universo da escritora inglesa Jane Austen, é uma história romântica e bem-humorada, que se desenrola no fictício Vale do Café, no início do século XX.

Neste local vivem as famílias ricas, donas das fazendas de café, os trabalhadores e aqueles que lutam para não perder tudo que têm. A história retrata questões relacionadas com os costumes da época, como o valor do casamento na sociedade, o universo feminino e as suas possibilidades, e a crise da economia do café do início do século XX.

A partir destes temas, também traz o público para discussões da atualidade. «Mesmo sendo uma trama de época, “Orgulho e Paixão” apresenta um texto dinâmico, com muita leveza e frescor», define o diretor artístico Fred Mayrink. «A novela tem emoção, drama e comédia, sempre permeados pelo clima romântico que envolve a trama como um todo», completa o autor Marcos Bernstein.

O papel da mulher na sociedade é um desses temas. Apesar da reprovação do marido, Felisberto Benedito (Tato Gabus Mendes), Ofélia Benedito (Vera Holtz) é capaz de fazer malabarismos e trapalhadas na busca de um bom partido para as suas filhas.

Quem não se encaixa nos padrões impostos pela mãe é Elisabeta (Nathalia Dill), uma jovem determinada, cheia de sonhos e com uma ousadia natural, que pode encantar ou afastar um possível pretendente.

O seu comportamento é totalmente reprovado por Ema Cavalcante (Agatha Moreira), que apesar de ser bem diferente de Elisabeta, é a sua melhor amiga. Oriunda de uma família tradicional, Ema é neta do Barão de Ouro Verde (Ary Fontoura), e casamenteira oficial do fictício Vale do Café, situado no interior de São Paulo.

Com um forte desejo de conquistar o mundo, Elisabeta entra em conflito consigo mesma ao conhecer Darcy (Thiago Lacerda), um homem de caráter admirável e com uma posição social totalmente oposta à sua.

Rico e aristocrata, Darcy desperta em Elisabeta uma paixão arrebatadora, que fá-la temer o seu próprio destino, já que não se imagina casada, como todas as mulheres de sua época.

Darcy, por sua vez, sente-se desafiado pela personalidade desta mulher, o que faz com que questione a forma como a mulher era vista naquela época. A relação entre Elisabeta e Darcy poderá ficar decidida quando ele superar o seu orgulho e ela deixar-se levar pela paixão.

Figurino e caracterização das personagens 

Beth Filipeck é quem assina o figurino da trama de Marcos Bernstein, e Sérgio Azevedo a caracterização. Beth revela que a pesquisa para chegar aos figurinos da novela foi extensa e bem elaborada, tendo ela e a sua equipa mergulhado nas referências de texturas, padrões e tendências da época, o que também se estendeu aos adereços e aos acessórios, uma fonte rica para que os figurinos moldassem as personagens: «Num figurino de época, isso define a personalidade de um personagem. Uma sombrinha, por exemplo, não é só para proteger a mulher do sol, mas também é um símbolo de status, delicadeza e posição social», explica.

Para Sérgio Azevedo, a delicadeza e a precisão da caracterização demonstra o tom das personalidades tão distintas das mulheres da novela.

Sérgio revela que procurou no cinema e na história referências para criar a imagem perfeita para as personagens, tanto na maquilhagem quanto nos penteados. «A inspiração do visual da Ema (Agatha Moreira) é meio Gigi (personagem de Leslie Caron, vencedor do Oscar de Melhor Filme em 1956). Delicada e clássica, essa é a mulher tradicional e rica da época», revela.

Já no caso da personalidade oposta de Ema, Susana (Alessandra Negrini), Sérgio inspirou-se na história da arte o ideal de beleza para ela: «A Susana é uma mulher misteriosa e ardilosa, e para trazermos essa verdade, inspiramo-nos na imagem da Gibson Girl, que é considerada o primeiro ideal de beleza feminina nos Estados Unidos», explica Sérgio.

Criada pelo artista Charles Dana Gibson (1867–1944), Gibson Girl apareceu em várias revistas e reproduções, tornando-se um dos grandes ícones do século XX.

“Orgulho e Paixão” é uma novela clara, solar e com uma paleta de cores muito vibrante. Para trazer essas referências para o figurino da novela, Beth Filipeck inspirou-se em obras de arte de artistas impressionistas aclamados como Tissot, Manet, Monet e Renoir.

A figurinista destaca as cores e as nuances como o elemento diferenciador que a novela apresenta: «Essa novela tem vários núcleos e para diferenciá-los é preciso muito trabalho. Não estamos fazendo uma novela documental. Estamos construindo um figurino de acordo com a linguagem do autor, com leveza e muita cor», destaca.

Para vestir estas mulheres tão especiais, a equipa de figurino teve de embarcar no espírito da personagem para criar. Para Beth Filipeck, algumas diferenças são bem marcantes, como Elisabeta (Nathalia Dill) e Ema (Agatha Moreira): «A roupa da Elisabeta é bem simples, com poucos adereços. O figurino tem sentido com a sua personalidade prática. Já a Ema é quase um bibelô. Com muitos adereços, rendas e camadas com peças sofisticadas em texturas, a personagem de Agatha Moreira é clássica e romântica».

O trabalho traduz-se no grande volume e variedade de peças que a produção requer. Beth e sua equipa produziram mais de 450 figurinos. Em alguns casos, o figurino tem seis camadas numa peça. Tudo somado equivale a um total de 2.700 peças únicas, confecionadas exclusivamente nos Estúdios Globo para “Orgulho e Paixão”.

Assinada por Marcos Bernstein e Victor Atherino e direção artística de Fred Mayrink, ‘Orgulho e Paixão’ tem estreia marcada para o dia 30 de maio, às 21h, na Globo.