Num ano em que os fogos provocaram um rasto de destruição, o “Perdidos e Achados” recua até 2003. O pior ano de sempre no que a incêndios diz respeito.
Naquele ano, os incêndios atormentaram o país durante 28 dias consecutivos. As chamas provocaram a morte de 20 pessoas.
Mais de 400 mil hectares foram destruídos, incluindo uma parte da maior mancha de pinheiro bravo da Europa. Centenas de casas ficaram queimadas.
Entre julho e agosto, Portugal esteve de baixo de fogo. Os distritos do centro do país foram os mais atingidos, especialmente, Castelo Branco, Guarda e Santarém.
Depois da tragédia muitos exigiram, e outros delinearam mudanças profundas, no combate aos incêndios e na gestão do território. 13 Anos depois, a SIC regressou aos locais mais martirizados pelo fogo em 2003 para perceber o que realmente mudou.
Reencontrou muitos dos que viveram intensamente aqueles dias dramáticos: Quem combateu o fogo, quem perdeu tudo, quem ajudou os mais desesperados.
O ‘Renascer das Cinzas’ marca o regresso do “Perdidos e Achados”, no próximo sábado, ao “Jornal da Noite”.
Uma reportagem de Isabel Osório, com imagem de João Lúcio e edição de Rui Félix.