Episódio 195 (30 de janeiro a 5 de fevereiro)
Alice foge e leva consigo o relógio.
Eugénio sente energia forte ao cruzar-se com Sara.
Bernardo reclama enquanto Constança vai abrindo os armários do quarto de Alice. Constança percebe que o armário está vazio e diz a Bernardo que Alice fugiu. Bernardo não acredita que a prima se fosse embora, sem se despedir. Constança começa a hiperventilar, com os nervos, e ordena a Bernardo que vá atrás de Alice.
Lara liga a Tó, que fica bastante alarmado, quando esta lhe diz que a verdade é que foi com Armanda a uma consulta de fertilidade e que a consulta correu muito mal e Armanda está desfeita. Tó fica confuso, sem saber o que fazer, e as lágrimas começam a escorrer-lhe no rosto. Dulce entra, nesse momento, para vir saber da sua mota, mas Tó nem consegue falar com ela, está demasiado perturbado por causa do telefonema de Lara.
Isabel tenta aproximar-se de Miguel, diz-lhe que era bom que acabassem com o falatório e fizessem as pazes. Miguel não se mostra disponível e diz a Isabel que não pode comprar o que ele fez ao facto de ter tido um filho com outro homem e ter-lhe ocultado isso por 17 anos. Tocam à campainha, é Zé, veio trazer uma carta para Simão. Simão não está e Isabel diz-lhe que poderá entregar-lhe a carta noutra altura. Miguel começa a discutir com Zé, não quer que ande a entregar cartas ao seu filho. Zé diz-lhe que não foi por sua causa que perdeu o crescimento do filho, foi por uma mentira de Isabel, e que ela e Miguel só têm colocado Simão em situações embaraçosas com as suas tricas e zangas. Miguel fica ofendido, perde a cabeça, e começa a insultar Zé enquanto Isabel lhe implore que pare. Zé acaba por sair, furioso, e diz-lhes que se tratem, pois, são os dois malucos.
Na casa dos Guerreiro, Alice termina as suas tarefas, muito apressada, e diz a Afonso que precisava de tirar a tarde. Afonso estranha, mas Alice tenta agir normalmente dizendo que está tudo bem. Sem que Afonso esperasse, Alice beija-o e diz-lhe que se gosta de Mia devia lutar por ela pois ninguém sabe como é o dia de amanhã e mais vale aproveitar a vida. Afonso fica intrigado com aquela conversa enquanto a vê sair.
Mia vai ter com Sara ao seu quarto, disfarçada com um boné e uns óculos, para não ser reconhecida por Renata ou Zeca. Sara começa por brincar com Mia, por causa do seu disfarce, mas Mia diz-lhe que quer perceber de onde é que ela conhece Peres pois ele é um dos homens de Renata e é um corrupto do pior. Sara é interrompida por Afonso, que liga a Mia. Esta diz-lhe que não pode falar e volta a concentrar-se em Sara, que decide contar-lhe de onde conhece Peres.
Bernardo entra no quarto, enquanto lê o bilhete que Alice lhe deixou. Alice diz-lhe que adorou conhecê-lo, que chegou sozinha a Rio Meandro e que sai com uma família. Conta que leva consigo o relógio, mas deixa-lhe o tabuleiro e o detetor de metais para que possa continuar a procurar os tesouros das avós. Bernardo dobra o bilhete com os olhos cheios de água, ficou emocionado com as palavras da prima.
Peres está com Renata, quer saber o que Sara está a fazer em Rio Meandro. Renata diz-lhe que não se preocupe que já está a resolver a situação, mas quando Peres lhe conta que Sara estava com Mia na loja biológica, Renata fica alerta e muito desconfiada.
Renata vai até ao lobby e liga a Zeca a saber onde está. Zeca vem para dentro, diz que foi apenas fumar um cigarro e que ninguém saiu, entrou apenas uma miúda que ele não sabe quem é. Renata fica desconfiada e desconfia que seja Mia quando Zeca lhe diz que a miúda não fez check-in, foi direta para os quartos.
Mia está em choque ao ouvir Sara, que lhe conta que o pai e Renata faziam transferência da sua conta para um offshore onde depois Peres ia levantar o dinheiro. Sara conta que confrontou o pai, na altura, e ele confirmou tudo. Mia pergunta-lhe se esse dinheiro seria para a construção da barragem e Sara diz-lhe que os timings batem certo. Mia quer ir ao banco para aceder às transferências e conseguir provas. Sara acha que será muito complicado aceder a essa informação.
Renata avança para o quarto de Sara e encosta o ouvido à porta na tentativa de perceber o que se passa lá dentro.
Mia olha entusiasmada para Sara e diz-lhe que pode ser difícil, mas não impossível e que os comprovativos das transferências podem provar que a construção da barragem está assente num esquema de corrupção encabeçado por Renata.
Renata entra, de rompante, no quarto de Sara. A sua expressão é de surpresa.
Eugénio entra o turismo e observa tudo em seu redor. Vai até à receção e fica apreensivo quando não vê ninguém.
Renata olha para a cama de Sara onde a vê deitada a dormir, com os cobertores a cobrirem-lhe a cabeça. Quando Renata vai para destapá-la, Sara mexe-se e Renata decide deixá-la e sair. Renata sai e Luísa destapa-se, afinal era ela que estava deitada na cama de Sara. Luísa apressa-se a ligar para Mia e a pedir que tenham cuidado pois Renata acabou de estar no quarto de Sara.
Mia desliga a chamada e diz a Sara que vai sair pelas traseiras. Sara deve voltar ao quarto apenas quando Luísa lhe fizer sinal. Sara agradece a Mia por toda a sua ajuda, mas Mia diz-lhe que não está sozinha nesta luta contra Renata.
Afonso e Helena bebem um café enquanto esta lhe diz que já conseguiu a consulta para Sara, com um colega seu. Matias vem a falar com Rui e comunica ao neto e à ex-nora que vai vender todo o seu património e vai deixar o dinheiro a Afonso, diz que já tomou a decisão e que não vale a pena tentarem demovê-lo. Afonso, Helena e Rui ficam surpreendidos, mas Matias diz que não quer correr o risco de Renata poder ficar com o que é seu e da sua família, por direito. Matias pede que lhe libertem a casa, nessa noite, pois vai convidar Renata para jantar consigo.
Eugénio fala com Mary, veio pedir-lhe desculpa por ter sido indelicado com ela e a ter expulso de sua casa. Convida-a para um chá, mas Mary diz-lhe que preferia que fosse em casa dele. Eugénio não consegue entender o que a aterroriza tanto pois, para ele, os vivos são mais assustadores que os mortos, os mortos estão na sua dimensão e não podem nem querem fazer mal aos terrestres. Mary, ainda que não totalmente convencida, diz-lhe que se ele assim o diz, ela acredita.
Tó, apressado, vai ter com Xana e entrega-lhe a chave do carro. Xana diz-lhe que fique para um café, mas Tó não quer beber café com a mãe numa casa que nem dela é e, para além disso, tem de ir a Sines tratar de uns assuntos pessoais. Miguel aparece e deseja-lhe boa viagem, mas Tó está azedo com ele e diz-lhe que não pode querer o melhor de dois mundos e que viver com Xana e Isabel na mesma casa não é correto. Orlando aparece, diz a Tó que vai fazer umas horas extra à oficina, mas Tó dispensa os seus serviços, diz-lhe que não foi talhado para a mecânica. Ficamos na frustração de Orlando.
Bernardo e Constança estão no posto e discutem, enquanto Dulce termina uma chamada. Bernardo diz a Constança que não é sensato estar a fazer queixa de Alice e do roubo do relógio quando o próprio relógio era roubado. Quando Dulce finalmente vai falar com eles, Constança volta atrás e o casal acaba por inventar uma desculpa e dizer que foram fazer queixa dos pombos, pois são barulhentos e sujam tudo. Ficamos no olhar confuso de Dulce.
Eugénio e Mary terminam o seu chá e este deixa-lhe o convite, pode aparecer em sua casa quando quiser, será bem-vinda. Mary agradece a gentileza e sai. Quando Eugénio se encaminha para a saída do turismo, cruza-se com Sara e sente uma energia forte que o impele a ir atrás dela.
Sara encaminha-se para a sala, onde está Renata que, quando vê Eugénio, lhe apresenta Sara como sua enteada. Renata convida Eugénio para um café que lhe diz que acha estranho nunca lhe ter falado de Sara. Renata desconversa e Eugénio, a sentir-se incomodado, diz-lhe que precisa de sair dali e apressa o passo.
Mónica, Nuno, Luísa e Mia estão reunidos enquanto bebem um chá e falam do que se passou no turismo. Nuno acha que Luísa arriscou demais e Mónica diz-lhes que devem ter muito cuidado pois já perceberam que Renata está desconfiada. Mia lembra-se que deixou Afonso pendurado.