Episódio 76 (13 a 19 de junho)
Xana não assina contrato de indeminização.
Bernardo volta para casa em liberdade, com visitas periódicas no posto até ao julgamento.
Rui propõe dar metade dos bens a Helena se ela sair de Rio Meandro.
Afonso diz a Mia que não precisava de ter sido tão seca com Helena e ter saído logo que ela entrou no posto. Mia justifica-se, não foi direcionado apenas para ela pois também é assim com o pai. Não consegue fingir que está tudo bem. Afonso desvia o assunto e beijam-se.
Tó vê o hematoma que tem na cara. Armanda, apaixonada, revela que ninguém tinha andado à luta por causa dela. Armanda beija-o e atira-o para a cama, pede-lhe que não pare de a beijar porque não quer bloquear, mas Tó Calhau detém-se, não pára de pensar que é o seu primeiro. Armanda propõe apenas dormirem juntos e Tó sorri cúmplice.
Renata acredita que Xana é uma presa fácil, mas Xana apresenta-se como mulher de negócios e ao ler o contrato ao pormenor sente-se ofendida com o valor da indemnização. Diz que ou Renata aumenta o valor da indeminização pelos terrenos ou não assina o contrato.
Armanda está a vestir-se quando Afonso entra na oficina e ela esconde-se, mas deixa a sua pulseira à vista. Afonso fala com Tó e apercebe-se da pulseira, que reconhece ser de Armanda, porque viu-a com ela no dia anterior. Afonso fala das retroescavadoras que estão a chegar e Tó diz que assim que chegarem ao parque de estacionamento ele trata de garantir que dali não passam. Antes de sair, Afonso pega na pulseira da Armanda e atira-a a Tó Calhau. Diz-lhe para não fazer Armanda chegar tarde ao cabeleireiro. Tó sorri.
Constança fica incrédula ao ver Bernardo voltar para casa e quando ele lhe diz que confessou o roubo. Mia fez tudo o que podia e pelo menos ele vai ficar a aguardar julgamento em liberdade com apresentações periódicas no posto. Constança agradece-lhe.
Bernardo abraça Rita, que o despede do cargo de manager, diz que não o pode ter a trabalhar com a banda. Bernardo acha que ela ainda vai reconsiderar e abraça-a.
Dulce e Padre Valentim encontram-se na tasca de Tosso que olha para o encontro desconfiado que Dulce quer apanhar os padres todos. Dulce diz ao padre Valentim que não percebe como o soutien dela foi parar ao confessionário. Diz que não se envolveria com um padre, mas dá por si a elogiá-lo o que deixa o Padre Valentim mal impressionado. Dulce desespera porque não consegue explicar-se.
Mia vai interpor uma providência cautelar contra a barragem e apresentar um dossier com todas as razões para não ser construída, para ganharem tempo. Afonso conta-lhes que Tó Calhau vai gripar os motores das máquinas das retroescavadoras.
Rui manda chamar Helena e propõe dar-lhe metade do património sem advogados nem lutas em tribunal se ela se for embora de Rio Meandro.
Bernardo aconchega-se na sua almofada comovido. Constança observa-o e percebe que ele está a chorar. Bernardo fala sobre o medo de ser preso. Constança diz-lhe que não vai ser preso, pede-lhe que não tente resolver os problemas sozinho e pense dez vezes antes de tomar uma atitude.
O ambiente entre Rui e Helena é tenso. Helena acha que Rui não está a ser justo e ele diz-lhe para ela escolher, ou sai de Rio Meandro ou fica na miséria. Helena diz-lhe que não irá embora e não pode tirar-lhe o que ela também ajudou a construir. Rui diz que então vai ter as consequências. Não suporta sentir que foi a segunda escolha na vida dela. Helena nega quando Matias chega e ela acaba por sair. Matias diz ao filho que ela não o merece.
Nuno fica surpreso ao saber que Xana não assinou, julgava que ela era a favor da barragem. Renata diz que ela é a favor do dinheiro, mas não vai subir o valor da indeminização. Diz que tem um plano para tratar do caso dela e conta com ele.
Eugénio estranha a quantidade de perguntas de Simão. Rita vai direta ao que vieram fazer a casa de Eugénio, querem saber quem é a sereia. Eugénio diz que não sabe.
Mónica fica desconfortável ao ver Afonso em casa dela, ele também sente o mesmo, mas tenta fazer conversa. Mia percebe e diz Afonso para ir para o pátio que leva lá os cafés. Mónica pede à filha que não o traga lá a casa quando ela estiver, não tem nada contra o namoro deles nem contra ele, mas custa-lhe porque é filho de Helena e é humilhante para ela. Mia diz-lhe que entende.
Em casa, Xana diz que não vende os terrenos pelo valor que Renata quer. Zé diz-lhe que os terrenos são dele e de Neca e ela nem devia ter ido à reunião com Renata. Neca diz que confia nela para tomar conta do negócio. Zé fica sem resposta quando Xana diz que ele ainda vai ganhar uma boa quantia à custa dela e pode aproveitar para dar de entrada para uma casa dele.
Tó Calhau é carinhoso com Armanda e traz-lhe um pequeno-almoço improvisado. Covas chega à oficina e percebem que ele não se lembra da noite passada. Tó Calhau diz a Armanda que o segredo continua guardado. Armanda diz que o adora e beija-o.