Episódio 75 (13 a 19 de junho)
Construção da barragem é impedida por uma barricada montada.
Covas fica a saber que Armanda é virgem.
Renata vitoriosa ao ver que Rui está a ir na conversa dela.
Mia tenta saber a verdade, mas Bernardo finge que não se lembra. Luísa repreende o pai e diz que foi ele que roubou a cruz. Bernardo diz a Mia para pedir um atestado a Helena e Mia tenta ir por outro caminho e pergunta se há provas contra ele. Bernardo diz que há um retrato robô dele. Mia acha que a fuga dele também não abona a seu favor e diz que ele vai ter de apresentar-se frente ao juiz para ser decretada medida de coação até ao julgamento. Bernardo começa a ter cólicas intestinais e Mia diz que não vai preso, mas ele tem de fazer tudo o que ela disser para ele fazer.
Rita tem a certeza de que o pai é culpado no roubo, está chateada porque levou o nome da banda para a lama porque já está a circular na net que o manager dos Sonic River foi preso. Pensa fazer um comunicado ao que Simão não se opõe.
Amélia espera Rui em casa dele e confronta-o sobre ele quer tirar tudo a Helena, diz que o que têm foi construído pelos dois. Ele diz-lhe que não vai discutir assuntos legais com a cabeleireira, mas ela diz que vai sim. Fica na tensão dos dois.
Renata e Nuno reúnem os contratos já assinados, têm cerca de dois terços da população do seu lado. Renata está satisfeita e confiante que quando chegar a maquinaria ainda vão ter mais pessoas a decidir aceitar a indeminização. Nuno recebe telefonema da obra, diz que parece haver um problema.
Mia, Afonso, Tó, Paulo, Dieter e Lara estão há frente de uma barricada montada: um tronco grande está no meio da estrada a cortar o caminho do camião de Henrique. Há sacos de batatas e arame farpado empilhados e uma grande faixa que diz “Barragem aqui não”. Henrique informa Nuno que há pessoas que não o deixam avançar. Luísa chega e posiciona-se ao lado de Mia. Afonso diz a Henrique para dizer a Renata que para construírem a barragem vão ter de passar por cima deles.
Rui acusa Amélia de nunca o ter apoiado e acha que ela deu cobertura ao caso de Helena com Paulo. Diz que a filha tem a quem sair mentirosa. Amélia indignada diz-lhe que ele está a passar das marcas e que é avó do filho dele. Rui diz que ela é apenas isso e dá a entender que ela está ali a mais. Amélia indignada, vai fazer as malas.
Henrique avisa Renata que já deu ordem aos trabalhadores para não aparecerem. Afonso garante que não vão sair dali, olha para o telemóvel e vê que Renata lhe liga. Tó manda-os dar meio volta porque não vai haver barragem para ninguém.
Bernardo pede a Zé para sair para ir à casa de banho, mostra-se muito aflito. Zé não deixa, diz que esse truque é velho e passa-lhe o penico, pede só que avise se for fazer o nº2 para ele sair. Bernardo desiste, diz que perdeu a vontade.
Renata e Nuno chegam juntamente com Dulce e Neca para desfazerem a barricada. Eles não querem sair dali. Dulce diz que não quer deter ninguém, pede que se entendam. Eles acusam Renata de não dar alternativas às pessoas de aldeia nova a qual sempre teve a sentença de ser afundada.
Renata quer apresentar queixa. Mia diz-lhes que a lei autoriza manifestações pacificas e sem armas, mesmo em lugares abertos ao público. Dulce concorda, mas diz que não podem obstruir um acesso público, a obra foi aprovada e tem todas as autorizações legais para avançar. Diz que se querem impedir a construção que o façam pelas vias legais.
Mónica desabafa com Constança, sente-se a morrer por dentro, tudo lhe faz lembrar Paulo, mas quer mostrar a ele que é forte. Constança recebe chamada de Zé a dizer que Luísa está no posto. Diz a Mónica o que se passou e que Mia e Paulo também foram levados para o posto de guarda.
Armanda está triste e Amélia acha que ela exagera. Helena percebe que ela não está assim por causa de excesso de trabalho. Amélia diz à filha para se preparar para enfrentar Rui que vai criar-lhe dificuldades no divórcio. Helena sabe com o que conta e sente-se culpada por ter sido responsável em desfazer duas famílias. Amélia conforta-a quando Armanda entra e conta-lhes que Afonso está preso.
Dieter, Lara, Renata e Nuno já saíram. Afonso, Mia, Paulo, Tó e Luísa ainda estão na cela com Bernardo. Dulce fá-los prometer que vão manifestar indignação apenas de forma ordenada e deixa-os sair. Paulo diz a Mia que conseguiram retomar o movimento anti barragem e Mia espera que traga resultados. Helena chega e vai ter com eles, preocupada, o ambiente é desconfortável entre Paulo, Mia, Afonso e Helena juntos. Afonso é seco com a mãe e sai, diz que Paulo explica-lhe o que se passou.
Rui fica irritado ao saber o que aconteceu, Renata diz que o que lhe custa mais é ver Afonso envolvido. Rui está focado em destruir Helena. Renata tenta manipular Rui para que esqueça a vingança a Helena, diz que um divórcio litigioso é um processo terrível, demorado, desgastante e caro e no final não vai recuperar o amor de Helena. Disfarça quando ele lhe pergunta se ela concorda que as pessoas paguem pelo sofrimento que causam aos outros. Renata diz que há várias maneiras de fazer sofrer o outro, uma delas é mostrar que está bem, quem sabe até com um novo amor. Rui fica pensativo.
Isabel e Miguel preocupados, dizem a Lara que não a querem metida em confusões. Miguel diz que foi o patrão que a convenceu, mas Lara não vai deixar de trabalhar no bar. Miguel acha que ela merece um castigo, mas Isabel não concorda porque ela está a lutar por uma causa.
Simão pergunta a Lara quanto tempo é que acha que vai conseguir esconder a relação com Dieter. Ela diz-lhe que ainda não é o momento de os pais saberem.
Armanda vai à oficina de Tó ver se ele está bem depois de ter visto o vídeo da barricada. Tó fica nervoso na presença dela, estão muito próximos, mas ele afasta-se e diz que não pode ser o primeiro a tirar a virgindade dela. Armanda reage e pergunta se ele quer que ela perca a virgindade com um qualquer e depois esteja com ele. Não dão conta que Covas entrou e ouviu a conversa, oferece-se para ser ele o primeiro de Armanda, que fica assustada porque todos vão ficar a saber. Tó pede que espere ali por ele porque vai resolver esse assunto e já volta.
Bernardo protesta, irritado diante de Mia, que tenta chamá-lo à razão e prepará-lo para a audiência com o juiz. Ele não quer passar a noite na cela e não se foca quando Mia lhe pede que não fale diante do juiz.
Renata, vitoriosa, sabe que Rui está a ir na conversa dela, quer deixá-lo na penúria e para isso ele não pode ficar com a parte dos bens de Helena. Quer acelerar indemnizações para que as pessoas se entusiasmem e tirar credibilidade ao movimento anti barragem.
Tosso prepara-se para fechar a tasca quando Covas aparece para beber, Tosso diz que só lhe serve uma imperial. Tó entra tenta falar com ele sobre o que ouviu na oficina, Covas sente-se ameaçado e arregaça as mangas, preparado para lutar. Tó Calhau levanta-se para fazer sentar Covas, mas este precipita-se para ele dando-lhe um murro que acerta em cheio na cara. Covas continua a tentar esmurrar Tó que se vai desviando. Tó paga-lhe as cervejas para que fique calado.
Paulo aproveita que Mónica está na loja para falar com ela. Ela lembra-o que combinaram não se cruzarem na loja e acabam por discutir. Dieter interrompe, tentando acalmar os ânimos, mas Mónica diz para não se meter e sai furiosa.