“Por Ti”: Resumo dos próximos episódios

“Por Ti”: Resumo dos próximos episódios

Episódio 44 (9 a 13 de maio)

Mia recebe um ramo de flores com um bilhete a ameaçá-la.

Rui não percebe o aparato todo em volta de Mia, era uma sorte que ela tivesse voltado para Lisboa. Helena chega a casa a reclamar de Eugénio, diz que é teimoso como Amélia, conta que teve de obrigá-lo a ir ao hospital.

Lara e Simão estão de saída para o cinema, mas na verdade Lara vai ter com Dieter e Simão tem o concerto. Miguel diz que hoje não os deixa sair por causa do desaparecimento de Mia, diz que anda uma rede de tráfico de órgãos por aí e podem ser raptados. Simão implora, mas ele tranca a porta e diz que ninguém sai de casa. Miguel coloca a chave em cima da mesa e manda-os buscar a bíblia e irem para o quarto rezar pela paz no mundo e o fim da criminalidade. Eles ficam a olhar a chave.

Estão a organizar-se para irem procurar Mia. Tó quer fazer equipa com Armanda, mas Xana diz-lhe que vai com ela e com o pai. Tó Calhau diz que Afonso também vai ajudar nas buscas.

Rita está no lobby do turismo rural, furiosa a ver que Simão não chega. Simão entra apressado, diz que o pai o trancou em casa e Lara já não vem porque ficou a dar-lhe cobertura. Ficam sem a boleia de Lara, mas Dieter chega para levá-los a Vilar de Passos, foi Lara que lhe pediu.

No posto, Zé finge que procura os walkie-talkies, lembra-se que estão na cela e pede a Dulce para os ir buscar. Dulce segue para a cela e vê a caixa onde estão os walkie-talkies. Zé aproxima-se e empurra a porta da cela com o pé batendo com estrondo. Dulce vira-se e vai para abrir a porta da cela, mas Zé diz que a fechadura não está boa e usa a chave para trancá-la fingindo que está a tentar abrir. Dulce percebe que ele o fez de propósito e diz-lhe para abrir a cela. Zé diz que vai chamar Tó que ele deve conseguir. Dulce grita para não a deixar ali, mas Zé sai.

Renata liga a Eugénio para saber o estado dele, pede desculpas por ter sido bruta com ele, diz que de todas as pessoas que a enfrentam ele não merecia que ela lhe tivesse falado mal. Eugénio diz que o lunático está bem e pergunta por Mia, sabe que foi ela que a fez desaparecer. Renata desliga sem lhe responder onde está Mia.

Mia começa a despertar. Permanece trémula de frio e desidratada, com a boca seca. Quando tenta levantar-se e caminhar, percebe que não vai conseguir pois está sem forças. Deixa-se cair de novo no chão e encolhe-se, agarrando os joelhos para junto de si para se aquecer.

Em casa de Eugénio, Helena mede-lhe a tensão. Ele pergunta por Mia e Helena diz que pensava que estavam a exagerar com a teoria do desaparecimento, mas já passou uma noite e a verdade é que ela continua sem dizer nada. Eugénio lembra-se que Renata disse que o que fez a Mia não podia ser remediado.

Rita e Simão estão felizes com o concerto, Rita beija-o e Simão corresponde. Miguel apanha-o, Simão finge que vai buscar pão.

Afonso está exausto de ter passado a noite nas buscas, continua a caminhar e decide virar para um caminho de terra batida. Ao fundo, repara na parte de trás de um carro escondido no meio da vegetação e percebe que é o carro dela. Corre para na direção do carro. Abre a porta, mas a única coisa que encontra é a mala e o telemóvel de Mia pousados no lugar do pendura. Começa a gritar o seu nome na esperança de ela estar ali perto. Olha aflito para o rio, enquanto caminha e grita cada vez mais alto, repara numa pulseira perdida junto à margem e olha impotente o rio, não quer acreditar no pior.

Mia fraca, quase a perder novamente os sentidos, começa a ouvir a voz de Afonso ao longe, muito leve, como um eco fraco. Reconhece a voz de Afonso, abre os olhos, mas não tem forças para reagir.

Dulce está sentada no interior da cela, irritada por ter passado ali a noite. Zé e Neca entram, vindos do exterior. Zé traz uma caixa de pastelaria, com bolos e mostra-se admirado por Tó não ter aparecido. Olha para o telemóvel e diz que se enganou e mandou a mensagem a outro Tó. Neca olha nervoso e incomodado para Zé percebendo que ele está a mentir e que fez de propósito. Dulce perde a paciência e atira com os bolos ao ar, quer que arranje maneira de a tirar rapidamente dali.

Afonso segue na parte da frente do barco de Ulisses que se aproxima da margem. Salta do barco e vai gritando, enquanto procura pelo meio da vegetação. Mia, caída no chão, ouve cada vez com mais clareza a voz de Afonso, que está mais próximo dela. Fraca, tenta chamá-lo, mas ele não a ouve. Cada vez mais próximos, mas Afonso não a ouve porque ela está tapada pela vegetação. Afonso já está a desistir e a seguir para o barco de Ulisses quando Mia ao perceber o silencio e que ele possa estar a afastar-se, encontra força para gritar mais alto. Afonso ouve e começa a correr ao seu encontro, encontra-a caída no chão e corre para ela, que ao vê-lo tem uma descarga emocional e desata a chorar ao mesmo tempo que treme de frio. Afonso ampara-a e abraça-a, diz-lhe que não ia desistir de procurá-la e leva-a ao colo para o barco.

Afonso deita Mia no sofá de sua casa e tapa-a com uma manta. Ela pede que ligue aos pais. Afonso diz que volta já e sai, desnorteado, deixa a porta entreaberta. Mia fecha os olhos por instantes e quando os abre assusta-se com Eugénio que diz que tinha de ver se ela estava bem, diz que o que lhe aconteceu não foi mero acaso, e que ela corre risco de vida em Rio Meandro. Mia quer saber porque ele diz isso, mas Eugénio sai sem explicar.

Mónica adormeceu de exaustão. Paulo acorda-a e diz que Mia apareceu, Afonso encontrou-a e está na casa dele a ser vista por Helena. Mónica assimila a informação e sai com Paulo atrás dela.

Eugénio diz a Mia que o mais importante é que esteja alerta e que tenha cuidado, o resto não interessa e ao sair cruza-se com Helena e Afonso. Helena pensa que ele se sentiu mal, mas ele diz que veio agradecer-lhe a atenção que teve com ele. Helena estranha porque esteve em casa dele de manhã. Eugénio sai, Helena e Afonso entreolham-se, confusos e aproximam-se de Mia, que ainda está atordoada com a conversa com Eugénio. Mia conta-lhes o que Eugénio lhe disse, mas Helena desvaloriza. Mia achou certo do que dizia. Helena examina-a e diz que está desidratada. Vai dar-lhe uma roupa quente e diz que os pais já estão a chegar.

Rita está feliz com o concerto. Bernardo e Constança mais preocupados com o que se passou com Mia, não sabiam que ela ia atuar e não querem que ela saia mais sem avisar. Luísa fica irritada quando sabe que foi Afonso que encontrou Mia.

Simão conta a Adelaide que o concerto foi um êxito. Adelaide tem pena de não ter ido. Simão conta-lhe que a noite acabou bem porque Rita o beijou e Adelaide fica em choque. Tosso aparece nesse momento e Adelaide vira-se para o avô e diz que vai lavar o chão da cozinha para que Simão não a veja chorar. Tosso fica agradado com a proatividade da neta.

Zé está a abrir a porta da cela, Dulce está à espera, furiosa, mas a tentar manter-se calma. ZÉ está sem o casaco da farda, que está pendurado numa cadeira. Dulce imobiliza-o com uma chave de braço e o movimento faz Zé deixar cair as chaves ao chão. Dulce entra com ele para a cela e fala-lhe ao ouvido que sabe que fez de propósito e que foi ele e Xana que tentaram assaltar o posto, diz que tentou ser paciente com ele, mas chegou ao limite e dali vai fazer queixa dele ao comando. Irritada, Dulce pressiona Zé contra as grades e com o impulso, a porta começa a fechar, cala-se com o barulho da porta da cela a fechar. Ela pergunta pelas chaves e Zé aponta para o chão, fora da cela, onde estão as chaves. Dulce faz um esgar de irritação e tenta forçar a porta, percebem que ficaram fechados na cela e sem telemóvel.

Afonso recebe Mónica e Paulo que abraçam Mia aliviados. Ela pede desculpa, diz-lhes que não sabe o que aconteceu. Helena acha melhor levá-la ao hospital para ver os níveis de glucose. Mónica e Paulo acedem e levam Mia. Rui está visivelmente incomodado com a disponibilidade de Helena em ajudar. Afonso atende chamada de Luísa, que tenta saber como ela a encontrou, ele diz que encontrou Mia perto de onde Luísa o levou a almoçar, quando a encontrou só pensou em levá-la para casa para a mãe examiná-la. Luísa fica enciumada ao saber que Afonso levou Mia para casa dele, mas diz que fez bem porque Helena é médica.

Eugénio caminha no largo a pensar na conversa que teve com Mia, sente-se observado, mas não vê ninguém. Renata acelera o carro, pára junto dele e pergunta como ele está. Eugénio diz que esteve com Mia e que ela está inteira. Avisa-a que se Renata der mais um passo em falso seja com quem for acaba com o seu disfarce. Renata sente-se ameaçada.

Mary faz as unhas com Armanda que conta sobre a relação que Mia e Afonso tiveram. Amélia tem pena do que Mia passou. Falam da sereia e Armanda lança o boato de que a sereia é Xana quando esta entra e Armanda disfarça.

Dieter sente-se cansado da noitada, Lara agradece-lhe por ter levado o irmão e Rita ao concerto. Dieter diz que eles tocam mesmo bem e até podiam tocar no bar, mas Lara não acha boa ideia por causa de Miguel, que não sabe nem autoriza que Simão toque música.

Eugénio está na tasca à espera de Tosso, percebe que Adelaide está triste e ela conta-lhe que Rita e Simão namoram, ele coloca a sua mão na dela e consola-a. Tosso aparece e repreende Adelaide, diz a Eugénio para largar a neta. Eugénio agradece a Tosso ter-lhe salvo a vida e ter chamado Helena, Tosso hesita, mas Tó interfere e diz que não se deixa um homem de braço esticado, ele estica-lhe o braço para retribuir o cumprimento, mas manda-o embora de seguida.

Mónica e Paulo tentam perceber o que Mia fez nesse dia e se tomou algo para acalmar porque a quantidade de sedativo que apresentava nos exames não é normal. Ela garante que não tomou nada. Paulo diz que ninguém atende do posto da guarda, mas Mónica diz que têm de apresentar queixa. Mia recebe flores e fica chocada com o bilhete que acompanha a ameaçá-la que para a próxima é engolida pelo Rio Meandro.