Episódio 201 (20 a 26 de fevereiro)
Renata avisa Dr. Paiva para fugir pois Matias descobriu tudo.
Renata é alvo da ira dos populares, que a expulsam de Rio Meandro.
Passam oito meses e é dia de festejar o casamento de Afonso e Mia.
No salão, Amélia está enfurecida e reclama com Matias por ter andado a preocupá-la em vão. Afonso e Rui tentam acalmar os ânimos, Matias pede desculpa a Amélia por lhe ter mentido e causado tamanha preocupação, mas a cabeleireira está tão revoltada que nem os quer ver à frente. Rui diz que agora que Renata já sabe a verdade, têm de acabar com ela o mais depressa possível.
No seu quarto, Renata liga a Dr. Paiva a dizer que tem de desaparecer, que Matias descobriu tudo e que a guarda é capaz de ir atrás dele. Renata relembra-o da quantidade de dinheiro que lhe pagou para lhe fazer este favor.
Dr. Paiva fica em pânico com o que Renata lhe conta e quer saber como é que descobriram que ele falsificou o relatório. Dr. Paiva desliga a chamada dizendo a Renata que sabe exatamente o que tem de fazer, enquanto esfrega as mãos pela cara. Está encurralado.
Miguel aquece comida quando Isabel chega a casa. Ele comenta que não a viu na missa e que perdeu um grande espetáculo. Isabel está séria, diz-lhe que já sabe do escândalo pois não se fala de outra coisa, mas quer ter uma conversa séria com ele. Miguel é apanhado de surpresa quando Isabel lhe pede o divórcio.
Mia e Afonso vão ter com Tó à oficina, que continua incrédulo por saber o que Renata andou a fazer com Matias, para lhe roubar o dinheiro e o património. Mia e Afonso dão uma pen a Tó e pedem-lhe que os ajude. Tó acede, fará de tudo para tramar Renata.
Miguel não se quer divorciar, diz que todos os casamentos têm altos e baixos e que deviam ser mais persistentes. Isabel não concorda, diz que um casamento sem amor não faz sentido e que deviam, separados, procurar a felicidade. Miguel não está convencido e não gosta da conversa de Isabel, mas esta conclui dizendo que o casamento deles acabou e que chegou a altura de decidirem o que vão fazer. Miguel fica arrasado enquanto Isabel sai para dentro, tentando controlar as lágrimas.
Eugénio termina o seu café e sente uma energia estranha. De repente vem uma ventania, arrasta algumas folhas para dentro de casa e Eugénio diz para Zuzu que vem aí uma grande tempestade, têm de ir embora.
No largo da Aldeia Velha, Matias aguarda ansioso por Renata. Esta chega e Matias comenta que não esperava que viesse, que achou que ia fugir. Renata, altiva, diz-lhe que não tem por hábito fugir aos problemas. De repente, começam a surgir, de várias direções, habitantes das duas aldeias, entre eles Mia, Afonso, Rui, Tosso, Luísa, etc. Renata fica muito nervosa ao observar o olhar ódio no olhar de todos.
Eugénio corre apressado, e muito nervoso, dizendo a Zuzu que têm de se apressar, pois, caso contrário, não chegam a tempo.
Renata, rodeada pelos populares, desmente todas as acusações que lhe são feitas, diz-lhes que são todos uns ingratos e que os vai levar a tribunal por calúnia e difamação. A discussão é interrompida por Tó, que chega na sua mota com uma coluna a dar música. Renata fica irritada pois o barulho interrompeu-a, mas Tó diz-lhe que ainda vai ficar mais irritada quando ouvir o que aí vem. Tó coloca os áudios de Renata a passar, alto e bom som, para que todos oiçam: “Não, estou péssima. (pausa) É o idiota do velho, eu acho que ele vai enrolar-me com a porcaria da procuração. Nunca mais consigo passar tudo para o meu nome!” “É ele, é a gentinha desta terra que só me dá é trabalho… A sério, já só quero que chegue o dia em que isto vai tudo por água abaixo! […] Cambada de imbecis”. Ficamos no choque de Renata.
Renata continua firme, não se mostra arrependida de nada e diz que não a vão voltar a expulsar ou impedir a construção da barragem. Mia, já desnorteada, pega-lhe no braço e escorraça-a até ao carro, deixando o aviso de que se vá embora e não volte nunca mais. Renata arranca quando chega Eugénio, ofegante. Este pergunta o que lhe fizeram e Rui prontifica-se a responder que a mandaram embora dali para não mais voltar.
Renata conduz enraivecida e humilhada. Cruza-se com o carro da guarda, onde vai Neca a falar com Xana em alta voz que lhe pergunta se não vai almoçar a casa pois fez umas assas de frango picantes, como ele gosta. Neca diz que não pode pois tem de ir entregar uma coisa ao povo de Rio Meandro.
No largo, Tosso acha que deviam celebrar a vitória de terem conseguido expulsar Renata. Eugénio acha que ela ainda vai voltar e Mia está preocupada com a segurança de Sara. Neca dirige-se a Rui e dá-lhe um pano com algo enrolado dentro. Rui abre e vê a cruz da capela restaurada, está como nova. Eugénio comenta que a ironia não podia ser maior, a Renata sai de Rio Meandro e logo de seguida aparece a cruz. Todos se entreolham sérios, com o seu comentário.
Renata está no cemitério, agarra num punhado de terra da campa da mãe e promete-lhe que os vais fazer cair a todos, um por um, enquanto as lágrimas lhe escorrem pela cara.
Já na capela, Miguel coloca, orgulhoso, a cruz no altar. Amélia está ajoelhada a rezar enquanto Rui pergunta a Eugénio se acha que fizeram mal em ter expulso Renata. Eugénio diz que sempre a defendeu, mas que lamenta a pessoa na qual se tornou. Rui diz-lhe que não tenha pena dela pois Renata não tem piedade por ninguém.
Passam oito meses e é o dia do casamento de Mia e Afonso. Amélia chega à capela com Simão, Rita e Adelaide para começarem a decoração e Amélia reclama que os padrinhos também deviam ali estar para ajudar. Simão relembra Amélia que lhes prometeu 20 euros por aquele trabalho.
Mia fala ao telemóvel com Paulo, irritada por este estar atrasado. Paulo diz-lhe que vai chegar a tempo, mas Mia já está aborrecida pois o pai já lá devia estar em casa. Mónica não quer falar de Paulo, hoje é o dia de Mia e Afonso e é nisso que se quer concentrar. Mia comenta com a mãe o sucesso do seu livro e demonstra-lhe o orgulho que sente. Mónica ainda saca uma gargalhada à filha quando falam do pedido de casamento desta a Afonso.
Afonso está indeciso com a gravata e Rui ajuda-o a escolher uma. Helena chega, fica embevecida a olhar para o filho enquanto Rui a elogia dizendo que está quase tão bonita como no dia em que se casaram. Matias junta-se a eles e diz que o advogado ligou e que todos os seus bens já estão no nome de Rui e de Afonso. Afonso comenta que se esqueceu da flor para a lapela do casaco e Helena diz que a vai buscar a casa de Mia.
Em Lisboa, Renata está reunida com os administradores e faz-lhes o ponto de situação das obras. A secretária vem e traz-lhe o almoço- arroz do mar de Constança. Renata fica contrariada, mas depois até acha o arroz bastante saboroso.
No turismo, Constança está atarefada, atende chamadas atrás de chamadas com um auricular. Bernardo fala sobre a mala da maternidade, diz a Constança o que colocou lá dentro. Constança nem o ouve, está cheia de trabalho e não tem tempo para conversas. Bernardo insiste para que se vá arranjar pois têm o casamento de Mia e Afonso dali a pouco tempo.
Isabel, bem mais sensual do que era de prever, faz o pequeno almoço e fala italiano para a porta. Orlando surge e olha-a apaixonado. Isabel pergunta-lhe se deixou a chave por dentro, para que Simão não consiga entrar. Orlando diz que Simão foi tomar o pequeno almoço com Zé e que não volta tão cedo. Tem pena que Isabel não queria assumir a relação pois ele só tem desejo de andar de mão dada com ela e de a beijar à frente de toda a gente.
Hilário leva um fato a Eugénio e fica feliz por vê-lo envolvido com as pessoas da terra. Falam da barragem, Eugénio diz que Renata ignorou todas as intimidações e providências cautelares, que as obras continuam, mas que ela nunca lá voltou durante os oito meses que passaram. Hilário comenta que, ao menos, as pessoas lutaram pela sua terra. Eugénio garante que vão continuar a lutar, até à última.
No salão, Armanda está triste por ainda não ter conseguido engravidar. Tó diz-lhe que até acha que está com a cara inchada e Armanda, cheia de esperança, vai logo fazer um teste. O teste dá negativo e Armanda fica logo bastante desanimada, mas Tó anima-a e diz que vão continuar a tentar.
Mónica e Luísa olham para Mia, já de vestido de noiva, bastante emocionadas. As três riem quando Mia põe o chapéu de Amélia, mas esta não teve coragem de recusar uma oferta tão generosa. O telemóvel de Luísa toca, é da prisão.